RISPERDAL

JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA - 51780468000187 BULA DO MÉDICO

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RISPERDAL®

(risperidona) Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.

comprimidos revestidos 0,50 mg / 1 mg / 2 mg / 3 mg e solução oral 1 mg/mL 1

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Risperdal® risperidona comprimidos revestidos/solução

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos:

Embalagem contendo 10 comprimidos revestidos de 0,5 mg de risperidona.

Embalagem contendo 20 comprimidos revestidos de 1 mg de risperidona.

Embalagem contendo 20 comprimidos revestidos de 2 mg de risperidona.

Embalagem contendo 20 comprimidos revestidos de 3 mg de risperidona.

Solução:

Embalagem contendo frasco com 30 mL de solução de 1 mg/mL de risperidona, acompanhado de pipeta dosadora de 3 mL.

USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 5 ANOS COMPOSIÇÃO

- Cada comprimido revestido de 0,5 mg contém:

risperidona ……………………..

0,5 mg Excipientes: amido, celulose microcristalina, dióxido de titânio, estearato de magnésio, hipromelose, lactose monoidratada, laurilsulfato de sódio, óxido de ferro vermelho, propilenoglicol, dióxido de silício, talco.

- Cada comprimido revestido de 1 mg contém:

risperidona . . . . . . . . 1 mg Excipientes: amido, celulose microcristalina, estearato de magnésio, hipromelose, lactose monoidratada, laurilsulfato de sódio, propilenoglicol, dióxido de silício.

- Cada comprimido revestido de 2 mg contém:

risperidona . . . . . . . . 2 mg Excipientes: amarelo crepúsculo, amido, celulose microcristalina, dióxido de titânio, estearato de magnésio, hipromelose, lactose monoidratada, laurilsulfato de sódio, propilenoglicol, dióxido de silício, talco.

- Cada comprimido revestido de 3 mg contém:

1 risperidona . . . . . . . . 3 mg Excipientes: amarelo de quinolina, amido, celulose microcristalina, dióxido de titânio, estearato de magnésio, hipromelose, lactose monoidratada, laurilsulfato de sódio, propilenoglicol, dióxido de silício e talco.

- Cada mL da solução oral contém:

risperidona . . . . . . . . 1 mg Excipientes: ácido benzoico, ácido tartárico, água purificada e hidróxido de sódio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES Risperdal® é indicado no tratamento de uma ampla gama de pacientes esquizofrênicos incluindo:

- a primeira manifestação da psicose;

- exacerbações esquizofrênicas agudas;

- psicoses esquizofrênicas agudas e crônicas e outros transtornos psicóticos nos quais os sintomas positivos (tais como alucinações, delírios, distúrbios do pensamento, hostilidade, desconfiança), e/ou negativos (tais como embotamento afetivo, isolamento emocional e social, pobreza de discurso) são proeminentes;

- alívio de outros sintomas afetivos associados à esquizofrenia (tais como depressão, sentimento de culpa, ansiedade);

- tratamento de longa duração para a prevenção da recaída (exacerbações agudas) nos pacientes esquizofrênicos crônicos.

Risperdal® é indicado para o tratamento de curto prazo para a mania aguda ou episódios mistos associados com transtorno bipolar I.

Risperdal® é indicado, por até 12 semanas, para o tratamento de transtornos de agitação, agressividade ou sintomas psicóticos em pacientes com demência do tipo Alzheimer moderada a grave.

Risperdal® também pode ser usado para o tratamento de irritabilidade associada ao transtorno autista, em crianças e adolescentes, incluindo desde sintomas de agressividade até outros, como autoagressão deliberada, crises de raiva e angústia e mudança rápida de humor.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Esquizofrenia A evidência de eficácia de curto prazo com risperidona oral no tratamento de esquizofrenia é proveniente de 3 estudos clínicos duplo-cegos, comparados com ativo, que no total envolveram mais de 2.200 pacientes com esquizofrenia. Dois dos 3 estudos também tiveram um braço placebo. A eficácia da risperidona oral no tratamento de manutenção da esquizofrenia foi demonstrada em 2 estudos duplo-cegos, comparados com ativo: 1 estudo com uma duração de 12 meses e 1 estudo com uma duração de 1 a 2 anos. Para estabelecer a segurança e a eficácia do tratamento com risperidona oral em um regime de dose única diária, 3 estudos duplo-cegos foram conduzidos. Um destes 3 estudos incluiu um braço placebo. Um total de 815 pacientes nestes estudos foram tratados com risperidona, dos quais 328 receberam um regime posológico de duas doses diárias e 487 um regime posológico de uma dose diária. Ambos os estudos de curta e longa duração, e os estudos de regime posológico de dose única diária, incluíram pacientes adultos com um diagnóstico de esquizofrenia de acordo com o critério do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Um estudo aberto de 12 semanas foi conduzido para avaliar a segurança e tolerabilidade da risperidona oral em pacientes idosos com idade de 65 anos ou mais com um diagnóstico DSM de esquizofrenia. Os estudos mencionados anteriormente utilizaram diversos instrumentos para avaliar os sinais e sintomas psiquiátricos, incluindo a Escala das Síndromes Positiva e Negativa (PANSS), a Escala de Avaliação Psiquiátrica Breve (BPRS), a Escala de Impressão Clínica Global de Mudança (CGI-C) e Gravidade (CGI-S), e a Escala de Avaliação de Sintomas Negativos (SANS).

2 Transtorno bipolar I A evidência da eficácia e segurança da risperidona em monoterapia no tratamento da mania do transtorno bipolar I é baseada nos resultados de 3 estudos randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo. Dois destes estudos foram estudos de 3 semanas de duração e avaliaram a eficácia e segurança da risperidona versus placebo. Todos os pacientes que completaram estes estudos puderam entrar em um estudo de extensão, aberto, de 9 semanas.

Um estudo teve um período de tratamento duplo-cego de 3 semanas (risperidona, haloperidol ou placebo), seguido por um período de manutenção de 9 semanas, com tratamento tanto duplo-cego (risperidona ou haloperidol) quanto aberto (risperidona). Um braço de haloperidol foi incluído como uma referência interna em ambos os períodos: a fase aguda de três semanas e o período de manutenção consecutivo de nove semanas. O desenho do estudo RIS-INT-69 para estabelecer a manutenção do efeito seguiu de maneira próxima o desenho que consistiu em uma comparação direta dos braços de tratamento ativo (produto teste e comparador ativo) cobrindo um período de 12 semanas. Os pacientes do grupo placebo que permaneceram no período duplo-cego após três semanas receberam risperidona. As comparações estatísticas de 12 semanas incluíram apenas aqueles pacientes randomizados destinados à risperidona ou ao haloperidol no início do estudo. Pacientes do grupo placebo que mudaram para risperidona não foram incluídos nesta análise. Dois estudos foram executados para avaliar a eficácia e a segurança da risperidona em combinação com estabilizadores de humor (lítio ou valproato; e lítio, valproato e carbamazepina) versus placebo em combinação com estabilizadores de humor no tratamento de pacientes com episódios de mania do transtorno bipolar. O estudo também incluiu um braço de haloperidol apenas como uma referência interna para avaliar a validade do desenho e para facilitar a interpretação correta dos resultados dos estudos. Ambos os estudos incluíram um fase duplo-cega de 3 semanas, seguida por uma fase aberta, não controlada, de dez semanas.

Todos os estudos clínicos foram conduzidos em pacientes que tiveram transtorno bipolar I de acordo com os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição (DSM-IV). Os estudos RIS-INT-69 e RIS-USA-239 incluíram apenas pacientes com episódios de mania. Os estudos RIS-IND-2, RIS-USA-102 e RIS-INT-46 também incluíram pacientes com episódios mistos, ou seja, episódios de mania com sintomas concomitantes de depressão maior por ao menos sete dias. Em todos os estudos clínicos, a risperidona foi administrada em uma faixa de dose flexível de 1 a 6 mg.

Transtornos do comportamento em pacientes com demência A risperidona demonstrou sua segurança e eficácia no tratamento de um ou mais Sintomas Comportamentais e Psicológicos de Demência (BPSD) em três estudos duplo-cegos, controlados por placebo, em pacientes idosos com demência. A análise agrupada da eficácia destes estudos representa dados de 1.150 pacientes idosos internados em instituição (722 tratados com risperidona). Dados de segurança de longo prazo (até 12 meses) com risperidona em pacientes idosos com demência também estão disponíveis. A população em cada um destes estudos era de pacientes que estavam internados em uma casa de repouso ou hospital e apresentavam distúrbios comportamentais que foram pelo menos problemas moderados para os cuidadores ou perigosos para eles próprios.

Os estudos incluíram pacientes com uma ampla faixa de BPSD, baseado na pontuação total na BEHAVE-AD; o estudo RIS-AUS-5 especificamente considerou pacientes exibindo comportamento agressivo, baseado em uma pontuação mínima de agressão total na subscala do Inventário de Agitação de Cohen-Mansfield (CMAI). Os pacientes foram recrutados de um espectro completo de gravidade de demência e debilitação cognitiva e apresentavam demência de Alzheimer, demência vascular ou diagnóstico misto de acordo com os critérios do DSM-IV.

Pacientes com demências de Lewy-body foram excluídos do RIS-AUS-5. Pacientes com outras demências ou outras condições neurológicas, as quais diminuem as funções cognitivas, foram excluídos de todos os estudos, assim como pacientes com outros distúrbios psicológicos.

Nos estudos controlados de fase 3, a eficácia foi avaliada por meio da BEHAVE-AD e CMAI para avaliar a gravidade e a frequência dos sintomas, respectivamente. A relevância das mudanças na escala de comportamento foi avaliada usando a escala CGI. Dois estudos adicionais, controlados por placebo, duplo-cegos, foram conduzidos em um subgrupo de pacientes com BPSD, no caso, pacientes com psicose na Doença de Alzheimer.

Autismo em crianças e adolescentes A evidência de eficácia de risperidona oral em crianças e adolescentes diagnosticadas com autismo, conforme definido pelos critérios DSM-IV, foi baseada principalmente em dois estudos duplo-cego, controlados por placebo, com duração de 8 semanas, em crianças e adolescentes com autismo ou outros Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID). Um dos estudos era randomizado, duplo-cego, com grupo-paralelo, dose 3 flexível, com duração de 8 semanas, de segurança e eficácia de risperidona em crianças e adolescentes (com idade de 5 a 17 anos e 2 meses) com autismo. O estudo foi conduzido por uma rede de unidades de pesquisa de psicofarmacologia pediátrica e patrocinado pelo Instituto Nacional de Doenças Mentais. Outro estudo era duplo-cego, randomizado, com grupo-paralelo, controlado por placebo, dose flexível, de 8 semanas, de segurança e eficácia da risperidona em crianças com idade entre 5 a 12 anos com autismo ou outros TIDs. A variável primária de eficácia em ambos estudos foi a mudança frente a linha de base no desfecho final na subescala de irritabilidade da ABC, como preenchida pelo pai ou cuidador sob orientação de um clínico. A resposta CGI-C foi uma variável coprimária ou secundária de eficácia nestes estudos.

Os estudos demonstraram que a risperidona, a uma dose oral mediana modal de 2,0 mg/dia, melhora significativamente os sintomas de autismo em crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos. A melhora foi observada na semana 2 e foi mantida nas semanas 4, 6 e 8. Os resultados do estudo indicaram que uma dose oral mediana modal de 0,04 mg/kg/dia de risperidona melhora significativamente os sintomas de autismo ou outros TIDs em crianças com idade de 5 a 12 anos.

Uma melhora clinicamente significativa com risperidona foi observada nas subescalas ABC que correspondem aos sintomas do autismo, incluindo os sintomas principais de prejuízo na interação social, prejuízo na comunicação, comportamentos repetitivos e esteriotipados, interesses e atividades associadas aos sintomas de hiperatividade, falta de atenção, agressividade para com os outros e consigo mesmo, e acessos de raiva. A eficácia foi observada independente dos subgrupos demográficos (idade/raça/sexo), presença/ausência de sonolência como um evento adverso, ou quociente de inteligência. A risperidona oral foi significativamente superior ao placebo para reduzir irritabilidade e melhorou significativamente os sintomas de autismo, conforme demonstrado por alterações nas diferenças dos quadrados mínimos da linha de base para todas as subescalas ABC (irritabilidade, letargia e reclusão social, comportamento estereotipado, hiperatividade e discurso inapropriado) e 3 subgrupos de subescalas ABC em autismo (irritabilidade, letargia e reclusão social, comportamento estereotipado, hiperatividade). Os resultados clínicos mensurados pela CGI-C confirmam que as alterações na ABC (mensuradas pelos pais ou cuidador) são clinicamente relevantes e a porcentagem de pacientes que foram responsivos à CGI-C (“muita melhora” ou “extrema melhora”) foi significativa com a risperidona – aproximadamente mais 64,0% e 32,4% (subgrupo autismo) pacientes foram CGI-C responsivos com risperidona do que com placebo.

Aproximadamente mais 40,1% e 26,1% (subgrupo autismo) pacientes foram ABC responsivos com risperidona do que com o placebo (diminuição ou melhora ≥ 50% da linha de base em pelo menos 2 subescalas ABC e nenhuma ABC demonstrou aumento ou piora ≥ 10%).

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas Mecanismo de ação A risperidona é um antagonista monoaminérgico seletivo, com propriedades únicas. Ela tem uma alta afinidade pelos receptores serotoninérgicos 5-HT2 e dopaminérgicos D2. A risperidona liga-se igualmente aos receptores alfa-1 adrenérgicos e, com menor afinidade, aos receptores histaminérgicos H1 e adrenérgicos alfa-2. A risperidona não tem afinidade pelos receptores colinérgicos. Apesar de a risperidona ser um antagonista D2 potente, o que é considerado como ação responsável pela melhora dos sintomas positivos da esquizofrenia, o seu efeito depressor da atividade motora e indutor de catalepsia é menos potente do que os neurolépticos clássicos.

O antagonismo balanceado serotoninérgico e dopaminérgico central pode reduzir a possibilidade de desenvolver efeitos extrapiramidais e estende a atividade terapêutica sobre os sintomas negativos e afetivos da esquizofrenia.

Propriedades Farmacocinéticas A solução oral e os comprimidos revestidos de Risperdal® são bioequivalentes.

Absorção A risperidona é completamente absorvida após administração oral, alcançando um pico de concentrações plasmáticas em 1 a 2 horas. A absorção não é alterada pela alimentação, e, portanto, a risperidona pode ser ingerida durante as refeições ou não.

Distribuição A risperidona é rapidamente distribuída. O volume de distribuição é de 1-2 L/kg. No plasma, a risperidona se liga à albumina e à alfa1 glicoproteína ácida. A ligação da risperidona à proteína plasmática é de 88% e 77% para a 9-hidróxi-risperidona.

Uma semana após a administração, 70% da dose é excretada na urina e 14% nas fezes. Na urina, a risperidona mais 9-hidróxi-risperidona representam 35-45% da dose. O restante são metabólitos inativos.

Metabolismo A risperidona é metabolizada pela CYP2D6 em 9-hidróxi-risperidona, que apresenta uma atividade farmacológica similar à risperidona. A fração antipsicótica ativa é assim formada pela risperidona e pela 9-hidróxi-risperidona juntas. Outra via metabólica da risperidona é a Ndesalquilação.

Eliminação 5 Após administração oral a pacientes psicóticos, a risperidona é eliminada com uma meia-vida de 3 horas. A meia-vida de eliminação da 9hidróxi-risperidona e da fração antipsicótica ativa é de 24 horas.

Proporcionalidade de dose O estado de equilíbrio é alcançado em um dia na maioria dos pacientes. O estado de equilíbrio é alcançado em 4-5 dias para a 9-hidróxirisperidona.

As concentrações plasmáticas de risperidona são proporcionais à dose, dentro da faixa terapêutica.

Populações especiais Pacientes pediátricos A farmacocinética da risperidona, da 9-hidróxi-risperidona e da fração antipsicótica ativa em crianças é similar àquela em adultos.

Insuficiência renal e hepática Um estudo com dose única mostrou concentrações plasmáticas ativas mais altas e uma diminuição na depuração plasmática da fração antipsicótica ativa de 30% em idosos e 60% em pacientes com insuficiência renal. As concentrações plasmáticas de risperidona foram normais em pacientes com insuficiência hepática, mas a média da fração livre de risperidona no plasma aumentou em cerca de 35%.

Dados pré-clínicos Em estudos de toxicidade (sub)crônica, nos quais a administração foi iniciada em ratos e cães sexualmente imaturos, efeitos dose-dependentes estavam presentes no trato genital de machos e fêmeas e na glândula mamária. Estes efeitos estavam relacionados com os níveis aumentados de prolactina sérica, resultantes da atividade da risperidona de bloqueio do receptor dopaminérgico D 2. Em um estudo de toxicidade juvenil em ratos, observou-se o aumento na mortalidade dos filhotes e o atraso no desenvolvimento físico. Em um estudo de 40 semanas em cães jovens, a maturação sexual foi atrasada em cães jovens. O crescimento de ossos longos não foi afetado em uma dose semelhante à dose máxima para adolescentes humanos (6 mg/dia). Efeitos foram observados em uma dose 4 vezes (com base na AUC) ou 7 vezes (com base em mg/m2) a dose máxima em adolescentes humanos.

4. CONTRAINDICAÇÕES Risperdal® é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao produto.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Pacientes idosos com demência - Mortalidade geral Pacientes idosos com demência tratados com antipsicóticos atípicos tiveram um aumento na mortalidade quando comparado com placebo em uma metanálise de 17 estudos controlados de antipsicóticos atípicos, incluindo Risperdal®. Em estudos clínicos de Risperdal® controlados por placebo nesta população, a incidência de mortalidade foi 4,0% para pacientes tratados com Risperdal® comparado com 3,1% em pacientes tratados com placebo. A idade média de pacientes que vieram a óbito era 86 anos (intervalo de 67 a 100 anos).

- Uso concomitante de furosemida Em estudos controlados por placebo em pacientes idosos com demência, uma maior incidência de mortalidade foi observada em pacientes tratados com furosemida e risperidona (7,3%; idade média de 89 anos, intervalo de 75 a 97 anos) quando comparado aos pacientes tratados com risperidona isolada (3,1%; idade média de 84 anos, intervalo de 70 a 96 anos) ou furosemida isolada (4,1%; idade média de 80 anos, intervalo de 67 a 90 anos). O aumento na mortalidade em pacientes tratados com furosemida e risperidona foi observado em dois de quatro estudos clínicos.

O mecanismo fisiopatológico não foi identificado para explicar este achado e não há um padrão consistente para a causa do óbito. Apesar disto, deve-se ter cautela e avaliar os riscos e benefícios desta combinação antes da decisão de uso. Não houve aumento na incidência de mortalidade 6 entre pacientes recebendo outros diuréticos concomitantemente com risperidona. Independente do tratamento, desidratação foi um fator geral de risco para mortalidade e deve, portanto, ser evitada cuidadosamente em pacientes idosos com demência.

- Eventos adversos vasculares cerebrais Estudos clínicos controlados por placebo realizados em pacientes idosos com demência mostraram uma incidência maior de eventos adversos vasculares cerebrais (acidentes vasculares cerebrais e episódios de isquemia transitória), incluindo óbitos, em pacientes tratados com Risperdal® comparado aos que receberam placebo (idade média de 85 anos, intervalo de 73 a 97 anos).

Hipotensão ortostática Devido à atividade de bloqueio alfa-adrenérgico da risperidona, pode ocorrer hipotensão (ortostática), especialmente durante o período inicial de adequação posológica. Hipotensão clinicamente significativa foi observada, após a comercialização, com o uso concomitante da risperidona e de tratamento anti-hipertensivo. Risperdal® deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular (por exemplo, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, distúrbios da condução, desidratação, hipovolemia ou doença vascular cerebral), e a dose deve ser adaptada gradualmente, como recomendado. A dose deve ser reduzida em caso de hipotensão.

Leucopenia, neutropenia e agranulocitose Eventos de leucopenia, neutropenia e agranulocitose foram relatados com agentes antipsicóticos, incluindo Risperdal®. Agranulocitose foi relatada muito raramente (< 1/10.000 pacientes) durante a vigilância pós-comercialização.

Pacientes com histórico de contagem baixa e clinicamente significativa de leucócitos ou leucopenia/neutropenia induzida por medicamento devem ser monitorados durante os primeiros meses de tratamento e deve-se considerar a descontinuação de Risperdal® ao primeiro sinal de queda clinicamente significativa na contagem de células brancas na ausência de outros fatores causadores.

Pacientes com neutropenia clinicamente significativa devem ser cuidadosamente monitorados para febre ou outros sintomas ou sinais de infecção e tratados imediatamente se tais sintomas ou sinais ocorrerem. Pacientes com neutropenia grave (contagem absoluta de neutrófilos < 1 x 109/L) devem descontinuar Risperdal® e ter as contagens de leucócitos acompanhadas até sua recuperação.

Tromboembolismo venoso Casos de tromboembolismo venoso foram relatados com medicamentos antipsicóticos. Já que pacientes tratados com antipsicóticos frequentemente apresentam fatores de risco adquiridos para tromboembolismo venoso, todos os possíveis fatores de risco para tromboembolismo venoso devem ser identificados antes e durante o tratamento com Risperdal® e medidas preventivas devem ser tomadas.

Discinesia tardia / Sintomas extrapiramidais Os medicamentos com propriedades antagonistas dopaminérgicas foram associados à indução de discinesia tardia, caracterizada por movimentos involuntários rítmicos, predominantemente da língua e/ou da face. No entanto, foi descrito que o aparecimento de sintomas extrapiramidais representa um fator de risco no desenvolvimento de discinesia tardia. Risperdal® tem um potencial menor para induzir sintomas extrapiramidais em comparação aos neurolépticos clássicos. Assim, Risperdal® deve apresentar um risco menor do que os neurolépticos clássicos na indução de discinesia tardia. Se sinais e sintomas de discinesia tardia aparecerem em pacientes tratados com Risperdal®, a descontinuação do medicamento deve ser considerada.

Sintomas extrapiramidais e psicoestimulantes É necessário ter precaução com pacientes que recebam simultaneamente psicoestimulantes (por exemplo, metilfenidato) e risperidona, uma vez que podem surgir sintomas extrapiramidais quando se ajusta um ou ambos os medicamentos. A retirada gradual de um ou ambos os tratamentos deve ser considerada (vide “Interações Medicamentosas”).

Síndrome Neuroléptica Maligna A ocorrência de Síndrome Neuroléptica Maligna, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular, instabilidade autonômica, alteração da consciência e elevação dos níveis de creatina fosfoquinase sérica, foi relatada com o uso de antipsicóticos. Outros sinais podem incluir mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal aguda. Neste caso, todos os medicamentos antipsicóticos, incluindo Risperdal®, devem ser interrompidos.

Doença de Parkinson e Demência de Corpos de Lewy 7 O risco-benefício deve ser avaliado pelo médico ao prescrever antipsicóticos, incluindo Risperdal®, para pacientes com Doença de Parkinson ou Demência de Corpos de Lewy (DCL), em razão do possível aumento do risco de Síndrome Neuroléptica Maligna nestes pacientes, bem como um aumento na sensibilidade aos antipsicóticos. A manifestação deste aumento na sensibilidade pode incluir confusão, obnubilação, instabilidade postural com quedas frequentes em adição aos sintomas extrapiramidais.

Hiperglicemia e diabetes mellitus Hiperglicemia, diabetes mellitus e exacerbação de diabetes pré-existente têm sido relatadas durante o tratamento com Risperdal®. A avaliação da relação entre o uso de antipsicótico atípico e anormalidades da glicose é intrincada pela possibilidade de um aumento do risco pré-existente para diabetes mellitus em pacientes com esquizofrenia e a incidência crescente do diabetes mellitus na população em geral. Considerando estes múltiplos fatores, a relação entre o uso de antipsicóticos atípicos e os eventos adversos relacionados à hiperglicemia não é totalmente compreendida. Qualquer paciente tratado com antipsicóticos atípicos, incluindo Risperdal, deve ser monitorado para sintomas de hiperglicemia e diabetes mellitus.

Ganho de peso Um aumento significativo de peso foi relatado. Aconselha-se monitoramento do aumento de peso durante o uso de Risperdal®.

Intervalo QT Assim como com outros antipsicóticos, deve-se ter cuidado ao prescrever Risperdal® em pacientes com história de arritmias cardíacas, em pacientes com síndrome do intervalo QT prolongado congênita e em uso concomitante de medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT.

Priapismo Há relatos de priapismos induzidos por medicamentos com efeitos bloqueadores alfa-adrenérgicos. Priapismo foi relatado com Risperdal® durante a vigilância pós-comercialização.

Regulação da temperatura corporal O comprometimento da capacidade de reduzir a temperatura corporal central foi atribuído a agentes antipsicóticos. Recomenda-se cuidado adequado ao prescrever Risperdal® a pacientes que apresentarem condições que podem contribuir para a elevação da temperatura corporal central, como por exemplo, a realização de exercícios extenuantes, exposição a calor intenso, uso de medicação concomitante com atividade anticolinérgica ou estar sujeito à desidratação.

Efeito antiemético Nos estudos pré-clínicos com a risperidona, foi observado efeito antiemético. Esse efeito, se ocorrer em humanos, pode mascarar os sinais e sintomas da superdosagem com certos medicamentos ou de condições como obstrução intestinal, síndrome de Reye e tumor cerebral.

Convulsões Como ocorre com outros antipsicóticos, Risperdal® deve ser usado com cautela em pacientes com história de convulsões ou outras condições que potencialmente reduzem o limiar de convulsão.

Síndrome de Íris Flácida Intraoperatória Síndrome de Íris Flácida Intraoperatória (IFIS) foi observada durante cirurgia de catarata em pacientes tratados com medicamentos com efeitos antagonistas alfa 1a-adrenérgicos, incluindo Risperdal®.

A IFIS pode aumentar o risco de complicações oftálmicas durante e após a cirurgia. O cirurgião oftalmologista deve ser informado, previamente à cirurgia, sobre o uso atual ou anterior de medicamentos com efeitos antagonistas alfa 1a-adrenérgicos. Os benefícios potenciais da interrupção do tratamento de bloqueio de receptores alfa 1 previamente à cirurgia de catarata não foram estabelecidos e devem ser considerados contra o risco de interromper o tratamento antipsicótico.

Gravidez (Categoria C) A segurança de risperidona para uso durante a gravidez não foi estabelecida em seres humanos. Um estudo de coorte observacional retrospectivo baseado em um banco de dados de sinistros nos Estados Unidos comparou o risco de malformações congênitas de nascidos vivos entre mulheres com e sem uso de antipsicóticos durante o primeiro trimestre da gravidez. O risco de malformações congênitas com risperidona, após ajuste 8 para as variáveis de confusão disponíveis no banco de dados, foi elevado em comparação a nenhuma exposição a antipsicóticos (risco relativo = 1,26, IC 95%: 1,02-1,56). Nenhum mecanismo biológico foi identificado para explicar esses achados e não foram observados efeitos teratogênicos nos estudos pré-clínicos. Com base nos achados deste estudo observacional único, não foi estabelecida uma relação causal entre a exposição intra uterina à risperidona e as malformações congênitas. Apesar de estudos realizados em animais não indicarem toxicidade direta da risperidona sobre a reprodução, alguns efeitos indiretos, mediados pela prolactina e pelo SNC, foram observados.

Recém-nascidos expostos a medicamentos antipsicóticos (incluindo Risperdal®) durante o terceiro trimestre de gravidez correm o risco de apresentar sintomas extrapiramidais e/ou de abstinência, que podem variar em gravidade após o parto. Estes sintomas em recém-nascidos podem incluir agitação, hipertonia, hipotonia, tremor, sonolência, dificuldade respiratória ou transtornos alimentares.

Risperdal® só deve ser usado durante a gravidez se os benefícios superarem os riscos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação Em estudos em animais, a risperidona e a 9-hidróxi-risperidona são excretadas no leite. Demonstrou-se que a risperidona e a 9-hidróxirisperidona são excretadas também no leite humano. Assim, mulheres recebendo Risperdal® não devem amamentar.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas Risperdal® pode interferir com as atividades que exigem uma boa vigilância. Portanto, durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas até que sua suscetibilidade individual seja conhecida, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Para os comprimidos de Risperdal®: Este medicamento contém lactose.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações relacionadas à farmacodinâmica - Medicamentos com ação central e álcool Devido a seus efeitos primários sobre o SNC, Risperdal® deve ser administrado com cautela em associação com outros medicamentos com ação central ou álcool.

- A levodopa e agonistas dopaminérgicos Risperdal® pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos.

- Psicoestimulantes O uso combinado de psicoestimulantes (por exemplo, metilfenidato) com a risperidona pode levar ao surgimento de sintomas extrapiramidais após a mudança de um ou ambos os tratamentos (vide “Advertências e Precauções”).

- Medicamentos com efeito hipotensor Hipotensão clinicamente significativa foi observada, após a comercialização, com o uso concomitante da risperidona e de tratamento antihipertensivo.

9 - Medicamentos que prolongam o intervalo QT Recomenda-se cuidado ao prescrever Risperdal® com medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo QT.

Interações relacionadas à farmacocinética Interação com alimentos Os alimentos não afetam a absorção de Risperdal®.

A risperidona é metabolizada principalmente através da CYPD26 e, em menor extensão, através da CYP3A4. Tanto a risperidona como seu metabólito ativo 9-hidróxi-risperidona são substratos da glicoproteína-P (P-gp). As substâncias que modificam a atividade da CYP2D6 ou as substâncias que inibem ou induzem fortemente a atividade da CYP3A4 e/ou da glicoproteína-P podem influenciar a farmacocinética da fração antipsicótica da risperidona.

- Inibidores potentes da CYP2D6 A administração concomitante de Risperdal® e de um inibidor potente da CYP2D6 pode aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas menos da fração antipsicótica ativa. Doses maiores de um inibidor potente da CYP2D6 podem elevar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona (por exemplo, paroxetina; veja a seguir). Quando a paroxetina ou outro inibidor potente da CYP2D6, especialmente em doses altas, forem iniciados concomitantemente ou descontinuados, o médico deve reavaliar a posologia do Risperdal®.

- Inibidores da CYP3A4 e/ou da P-gp A administração concomitante de Risperdal® e de um inibidor potente da CYP3A4 e/ou P-gp pode aumentar substancialmente as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da risperidona. Quando a administração concomitante de itraconazol ou outro inibidor potente da CYP3A4 e/ou da P-gp for iniciada ou descontinuada, o médico deve reavaliar a posologia de Risperdal®.

- Indutores da CYP3A4 e/ou da P-gp A administração concomitante de Risperdal® e de um indutor potente da CYP3A4 e/ou P-gp pode diminuir as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da risperidona. Quando a administração concomitante de carbamazepina ou outro indutor potente da CYP3A4 e/ou Pgp for iniciada ou descontinuada, o médico deve reavaliar a posologia de Risperdal®.

- Medicamentos com alta ligação às proteínas Quando Risperdal® é tomado junto a medicamentos com alto índice de ligação proteica, não há um deslocamento das proteínas plasmáticas clinicamente relevantes em nenhum deles. Quando estes medicamentos forem administrados concomitantemente, consultar as respectivas bulas sobre a via de metabolismo e a possível necessidade de ajustar as doses.

- População pediátrica Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos. A relevância dos resultados destes estudos para os pacientes pediátricos é desconhecida.

- Exemplos de medicamentos com potencial para interação ou que não apresentaram interação com a risperidona:

- Antibacterianos:

A eritromicina, um inibidor moderado da CYP3A4, não altera a farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa.

A rifampicina, um indutor forte da CYP3A4 e indutor da P-gp, diminuiu as concentrações plasmáticas da risperidona e da fração antipsicótica ativa.

- Inibidores da colinesterase:

10 A galantamina e a donepezila, ambas substratos de CYP2D6 e CYP3A4, não mostraram efeito clinicamente relevante na farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa.

- Antiepiléticos:

A carbamazepina, um indutor forte da CYP3A4 e indutor da P-gp, diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica ativa de risperidona..

O topiramato reduziu ligeiramente a biodisponibilidade da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. Portanto, esta interação provavelmente não apresenta significância clínica.

A risperidona não demonstra efeito clinicamente significante na farmacocinética do valproato ou do topiramato.

- Antifúngicos:

O itraconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp, na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa em cerca de 70%, com doses de risperidona de 2 mg/dia a 8 mg/dia.

O cetoconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp, na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações plasmáticas da risperidona e diminuiu as concentrações plasmáticas da 9-hidróxi-risperidona.

- Antipsicóticos:

Os fenotiazínicos podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa.

O aripiprazol, um substrato de CYP2D6 e CYP3A4: a risperidona, na forma de comprimidos ou injetável, não afetou a farmacocinética da soma do aripiprazol e de seu metabólito ativo, de-hidroaripiprazol.

- Antivirais:

Inibidores de protease: não há dados disponíveis de estudos formais. No entanto, como o ritonavir é um inibidor forte de CYP3A4 e um inibidor fraco de CYP2D6, o ritonavir e inibidores de protease potencializados com ritonavir podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona.

- Betabloqueadores:

Alguns betabloqueadores podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa.

- Bloqueadores de canal de cálcio:

O verapamil, um inibidor moderado de CYP3A4 e um inibidor de P-gp, aumenta a concentração plasmática de risperidona e da fração antipsicótica ativa.

- Glicosídeos digitálicos:

A risperidona não demonstra efeito clinicamente significativo na farmacocinética da digoxina.

- Diuréticos:

Furosemida: veja no item “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” o aumento da mortalidade em pacientes idosos com demência que estão recebendo tratamento concomitante com furosemida.

11 - Medicamentos gastrintestinais:

Antagonistas de receptor H2: a cimetidina e a ranitidina, ambas inibidores fracos de CYP2D6 e CYP3A4, aumentaram a biodisponibilidade da risperidona, mas apenas marginalmente aquela da fração antipsicótica ativa.

- Lítio:

A risperidona não demonstra efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética do lítio.

- Antidepressivos tricíclicos e inibidores seletivos da recaptação de serotonina:

A fluoxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a concentração plasmática da risperidona, mas menos da fração antipsicótica ativa.

A paroxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a concentração plasmática da risperidona, mas, em doses de até 20 mg/dia, menos da fração antipsicótica ativa. Entretanto, doses maiores de paroxetina podem elevar a concentração da fração antipsicótica ativa da risperidona.

Os antidepressivos tricíclicos podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não aquelas da fração antipsicótica ativa. A amitriptilina não afeta a farmacocinética da risperidona ou da fração antipsicótica ativa.

A sertralina, um inibidor fraco de CYPD26 e a fluvoxamina, um inibidor fraco de CYP3A4, em doses de até 100 mg/dia, não estão associadas com alterações clinicamente significativas da fração antipsicótica ativa da risperidona. Entretanto, doses superiores a 100 mg/dia de sertralina ou fluvoxamina podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Comprimidos revestidos Conservar em temperatura ambiente (entre 15C e 30C). Proteger da luz e umidade.

Comprimidos revestidos de 0,5 mg Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Comprimidos revestidos de 1 mg, 2 mg e 3 mg Este medicamento tem validade de 36 meses a partir da data de sua fabricação.

Solução oral Conservar em temperatura ambiente (entre 15C e 30C). Proteger do congelamento.

Após aberto, válido por 3 meses.

Este medicamento tem validade de 36 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

12 Aspecto físico Comprimidos revestidos A concentração dos comprimidos revestidos pode ser identificada pela sua cor e tamanho. Isto é importante porque há 4 tipos de comprimidos revestidos, cada um contendo uma quantidade diferente de risperidona:

- Comprimidos vermelho-amarronzados: oblongos e sulcados contendo 0,5 mg de risperidona;

- Comprimidos brancos: oblongos e sulcados contendo 1 mg de risperidona;

- Comprimidos laranjas: oblongos e sulcados contendo 2 mg de risperidona;

- Comprimidos amarelos: oblongos e sulcados contendo 3 mg de risperidona.

Solução oral A solução oral é límpida e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar Risperdal® pode ser administrado sob a forma de comprimidos ou solução oral. A solução oral não deve ser adicionada ao chá.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

13 Instruções para a abertura do frasco de solução oral e utilização da pipeta dosadora Fig. 1: O frasco vem fechado com uma tampa de segurança, que deve ser aberta da seguinte maneira:

- Empurre a tampa plástica para baixo e gire-a no sentido anti-horário.

- Remova a tampa.

Fig. 2: Introduza a pipeta no frasco.

Fig 3: Segure o anel inferior e puxe o anel superior para cima até a marca correspondente à quantidade de mililitros ou miligramas que você deve tomar.

Fig. 4: Segure o anel inferior e retire toda a pipeta do frasco. Esvazie a pipeta em qualquer bebida não alcoólica, exceto chá, deslizando o anel superior para baixo, até o final da pipeta.

Feche o frasco e enxágue a pipeta com um pouco de água.

- Esquizofrenia Adultos Risperdal® pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia. A dose inicial recomendada é de 2 mg/dia. A dose pode ser aumentada para 4 mg no segundo dia. A partir de então a dose deve permanecer inalterada, ou ser posteriormente individualizada, se necessário.

A maioria dos pacientes beneficia-se de doses entre 4 e 6 mg/dia. Em alguns pacientes uma titulação mais lenta ou uma dose inicial e de manutenção mais baixa pode ser apropriada.

14 Doses acima de 10 mg/dia não se mostraram superiores em eficácia em relação a doses mais baixas, e podem provocar mais sintomas extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 16 mg/dia não foi avaliada e, portanto, não devem ser usadas.

Um benzodiazepínico pode ser associado ao Risperdal® quando uma sedação adicional for necessária.

Populações especiais Pacientes idosos (65 anos ou mais) A dose inicial recomendada é de 0,5 mg, duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada com incrementos de 0,5 mg, duas vezes ao dia, até uma dose de 1 a 2 mg, duas vezes ao dia.

Pacientes pediátricos (13 a 17 anos) Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose pode ser então ajustada em intervalos de, no mínimo, 24 horas com incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose recomendada de 3 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 1 a 6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram estudadas.

Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por dia.

Não existem estudos sobre o uso de Risperdal® em crianças menores de 13 anos de idade.

Transferência de outros antipsicóticos para Risperdal® Quando medicamente apropriado, é recomendado que seja feita uma descontinuação gradativa do tratamento anterior, quando a terapia com Risperdal® é iniciada. Se for também medicamente apropriado, iniciar a terapia com Risperdal® no lugar da próxima injeção programada de antipsicóticos “depot”. A manutenção de medicamentos antiparkinsonianos deve ser periodicamente reavaliada.

- Agitação, agressividade ou sintomas psicóticos em pacientes com demência do tipo Alzheimer A dose inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente, com incrementos de 0,25 mg duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 2 dias, se necessário. A dose ótima é 0,5 mg duas vezes ao dia para a maioria dos pacientes. No entanto, alguns pacientes podem beneficiar-se com doses de até 1 mg duas vezes ao dia. Uma vez que o paciente atingiu a dose ótima, a administração uma vez ao dia pode ser considerada. Como para todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de Risperdal® deve ser avaliado e justificado periodicamente.

- Transtorno do humor bipolar: Mania Adultos Para uso associado a estabilizadores do humor, recomenda-se uma dose inicial de Risperdal® de 2 mg uma vez ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente com incrementos de até 2 mg/dia, com intervalo mínimo de 2 dias. A maioria dos pacientes irá se beneficiar de doses entre 2 e 6 mg/dia.

Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de Risperdal® de 2 ou 3 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser ajustada em 1 mg ao dia, em intervalo não inferior a 24 horas. Recomenda-se uma dose de 2-6 mg/dia.

Como para todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de Risperdal® deve ser avaliado e justificado periodicamente.

15 Populações especiais Pacientes pediátricos (10 a 17 anos) Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose pode ser então ajustada em intervalos de, no mínimo, 24 horas com incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose recomendada de 2,5 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 0,5 e 6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram estudadas.

Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por dia.

Assim como todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo do Risperdal® deve ser avaliado e justificado constantemente.

Não existem estudos sobre Risperdal® no tratamento de mania em crianças com menos de 10 anos de idade.

- Autismo Pacientes pediátricos (5 a 17 anos) A dose de Risperdal® deve ser individualizada de acordo com as necessidades e a resposta do paciente.

O tratamento deve ser iniciado com 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e 0,5 mg/dia para pacientes com peso  20 kg.

No Dia 4, a dose deve ser aumentada em 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e em 0,5 mg/dia para pacientes com peso  20 kg.

Essa dose deve ser mantida e a resposta deve ser avaliada ao redor do 14º dia. Apenas para os pacientes que não obtiverem resposta clínica suficiente, aumentos adicionais da dose devem ser considerados. Os aumentos da dose devem ser realizados em intervalos  2 semanas em aumentos de 0,25 mg para pacientes < 20 kg ou 0,5 mg para pacientes  20 kg.

Em estudos clínicos, a dose máxima estudada não excedeu uma dose diária total de 1,5 mg em pacientes < 20 kg, 2,5 mg em pacientes  20 kg ou 3,5 mg em pacientes > 45 kg. Doses inferiores a 0,25 mg/dia não se mostraram efetivas nos estudos clínicos.

Doses de Risperdal® em pacientes pediátricos com autismo (total em mg/dia) Peso Dias 1-3 Dias 4-14+ Incrementos quando for necessário aumentar Intervalo posológico < 20kg 0,25 mg 0,5 mg +0,25 mg em intervalos  2 semanas 0,5 mg – 1,5 mg  20 kg 0,5 mg 1,0 mg +0,5 mg em intervalos  2 semanas 1,0 mg – 2,5 mg* a dose * pacientes pesando > 45 kg podem necessitar de doses maiores; a dose máxima avaliada foi 3,5 mg/dia.

Risperdal® pode ser administrado uma vez ao dia ou duas vezes ao dia.

Os pacientes que apresentarem sonolência podem se beneficiar de uma mudança na administração de uma vez ao dia para duas vezes ao dia ou uma vez ao dia ao deitar-se.

Uma vez que uma resposta clínica suficiente tenha sido obtida e mantida, deve-se considerar a redução gradual da dose para obter um equilíbrio ótimo de eficácia e segurança.

Não há experiência em crianças com menos de 5 anos de idade.

- Insuficiência renal ou hepática Pacientes com insuficiência renal ou hepática apresentam menor capacidade de eliminar a fração antipsicótica ativa do que adultos normais.

Pacientes com disfunção hepática apresentam aumento na concentração plasmática da fração livre da risperidona.

16 Sem considerar a indicação, tanto as doses iniciais como as consecutivas devem ser divididas e a titulação da dose deve ser mais lenta em pacientes com insuficiência renal ou hepática.

Risperdal® deve ser usado com cautela nestes grupos de pacientes.

9. REAÇÕES ADVERSAS Ao longo deste item, são apresentadas as reações adversas. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados com o uso de risperidona baseado em avaliação abrangente das informações disponíveis de eventos adversos. Uma relação causal com risperidona não pode ser estabelecida de forma confiável em casos individuais. Além disso, como os ensaios clínicos são conduzidos sob condições muito variáveis, as taxas observadas de reações adversas em ensaios clínicos de um medicamento não podem ser comparadas diretamente a taxas em ensaios clínicos de outro medicamento, e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.

Dados de estudos clínicos A segurança do Risperdal® foi avaliada a partir de um banco de dados de estudos clínicos de 9.803 pacientes expostos a uma ou mais doses do Risperdal para o tratamento de vários transtornos psiquiátricos em adultos, pacientes idosos com demência e pacientes pediátricos. Desses 9.803 pacientes, 2.687 eram pacientes que receberam o Risperdal® durante a sua participação em estudos duplo-cegos, controlados por placebo.

As condições e a duração do tratamento com o Risperdal® variaram muito e incluíram (em categorias sobrepostas) estudos duplo-cegos, de doses fixas e flexíveis, controlados por placebo ou medicamento ativo e fases abertas dos estudos, em regime de internação e ambulatorial, e exposição de curto prazo (até 12 semanas) e longo prazo (até 3 anos).

A maioria de todas as reações adversas foi de intensidade leve a moderada.

Dados duplo-cegos, controlados por placebo – Pacientes adultos As reações adversas relatadas em  1% de pacientes adultos tratados com Risperdal® em nove estudos controlados por placebo, duplo-cegos de 3 a 8 semanas são apresentadas na Tabela 1.

17 Reações adversas relatadas por  1% dos pacientes adultos tratados com o Risperdal® em estudos duplo- Tabela 1.

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Epistaxe 0,5 1,5 0,1 Congestão sinusal 0,5 1,0 0,6 Náusea 6,4 4,0 2,6 Constipação 4,6 9,1 3,6 Dispepsia 4,3 6,1 2,6 Classe de Sistema/Órgão Reação adversa Placebo Infecções e Infestações Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático Anemia Distúrbios do Sistema Imunológico Hipersensibilidade Distúrbios Psiquiátricos Distúrbios do Sistema Nervoso Discinesia * Síncope Distúrbios Oftalmológicos Visão turva Distúrbios Auditivos e do Labirinto Dor de ouvido Distúrbios Cardíacos Taquicardia Distúrbios Vasculares Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino Distúrbios Gastrintestinais 18 Tabela 1.

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Fadiga 2,3 1,0 1,0 Astenia 1,3 0,5 0,6 Pirexia 1,3 1,0 0,7 Dor torácica 0,8 1,5 0,4 Creatina fosfoquinase sanguínea aumentada 0,4 1,5 0,1 Frequência cardíaca aumentada 0,2 1,5 0,1 Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo Distúrbios Renais e Urinários Incontinência urinária Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas Falha na ejaculação Distúrbios Gerais Testes * Parkinsonismo inclui distúrbio extrapiramidal, rigidez musculoesquelética, Parkinsonismo, rigidez em roda denteada, acinesia, bradicinesia, hipocinesia, face em máscara, rigidez muscular e Doença de Parkinson. Acatisia inclui acatisia e agitação. Distonia inclui distonia, espasmos musculares, contrações musculares involuntárias, contratura muscular, oculogiração, paralisia da língua. Tremores incluem tremores e tremor Parkinsoniano de repouso. Discinesia inclui discinesia, espasmos musculares involuntários, coreia e coreoatetose.

Dados duplo-cegos, controlados por placebo – Pacientes idosos com demência As reações adversas relatadas por  1% dos pacientes idosos com demência tratados com Risperdal® em seis estudos duplo-cegos, controlados por placebo de 4 a 12 semanas são apresentadas na Tabela 2. A Tabela 2 inclui apenas as reações adversas que não estão mencionadas na Tabela 1 ou as reações adversas ocorridas  2 vezes a frequência das reações adversas mencionadas na Tabela 1.

19 Tabela 2.

Reações adversas relatadas por  1% dos pacientes idosos com demência tratados com o Risperdal® em estudos duplo-cegos e controlados por placebo: reações adversas não mencionadas na Tabela 1 ou relatadas  2 vezes a frequência das reações adversas mencionadas na Tabela 1.

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Acidente vascular cerebral 1,1 0,4 2,7 1,1 2,2 1,4 Tosse 4,6 3,1 Rinorreia 1,5 0,8 Disfagia 1,5 1,3 Fecaloma 1,1 0,4 4,0 4,6 Classe de Sistema/Órgão Reação Adversa Infecções e Infestações Distúrbios Nutricionais e do Metabolismo Diminuição do apetite Distúrbios Psiquiátricos Estado confusional Distúrbios do Sistema Nervoso Distúrbios Oftalmológicos Conjuntivite Distúrbios Vasculares Hipotensão Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino Distúrbios Gastrintestinais Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo Eritema Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo Postura anormal 1,8 0,8 Inchaço articular 1,5 0,3 Edema periférico 7,7 3,9 Febre 4,0 1,8 Distúrbio de marcha 3,5 1,5 Edema depressível 1,5 0,3 2,6 0,8 Distúrbios Gerais Testes Aumento da temperatura corpórea Dados duplo-cegos, controlados por placebo – Pacientes pediátricos 20 As reações adversas relatadas por  1% dos pacientes pediátricos tratados com Risperdal® em oito estudos duplo-cegos e controlados por placebo de 3 a 8 semanas são apresentadas na Tabela 3. A Tabela 3 inclui apenas as reações adversas não mencionadas na Tabela 1 ou as reações adversas ocorridas em frequência  2 vezes a das reações adversas mencionadas na Tabela 1.

21 Tabela 3.

Reações adversas relatadas por  1% dos pacientes pediátricos tratados com o Risperdal® em estudos duplo-cegos e controlados por placebo: reações adversas não mencionadas na ou relatadas com frequência  2 vezes a das reações adversas mencionadas na Tabela 1.

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1,7 17,2 3,2 7,2 Classe de Sistema/Órgão Reação Adversa

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Mialgia 1,2 1,1 0,9 Dor no pescoço 0,3 1,1 0,3 6,4 1,1 5,2 Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo Distúrbios Renais e Urinários Enurese 22 Tabela 3.

Reações adversas relatadas por  1% dos pacientes pediátricos tratados com o Risperdal® em estudos duplo-cegos e controlados por placebo: reações adversas não mencionadas na ou relatadas com frequência  2 vezes a das reações adversas mencionadas na Tabela 1.

Classe de Sistema/Órgão Risperdal® ≤3 Risperdal® >3-6 mg/dia mg/dia

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0,3 Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas Galactorreia Distúrbios Gerais Testes Outros dados de estudos clínicos A paliperidona é o metabólito ativo da risperidona, portanto os perfis de reações adversas destes componentes (incluindo formulações orais e injetáveis) são relevantes uns aos outros. Este subitem inclui reações adversas adicionais relatadas com risperidona e/ou paliperidona em estudos clínicos, por ≥ 1% de pacientes tratados com Risperdal® em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais duplo-cegos, controlados por placebo (9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes pediátricos), as quais são mostradas na Tabela 4.

Tabela 4. Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona por ≥ 1% de pacientes tratados com Risperdal® em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo – 9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes pediátricos (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente).

Classe de Sistema/Órgão Reação Adversa Distúrbios Psiquiátricos Agitação, insônia* Distúrbios do Sistema Nervoso Acatisia*, discinesia*, distonia*, parkinsonismo* Distúrbios Vasculares Hipertensão Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo Dor musculoesquelética Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração Marcha anormal, edema*, dor Lesões, Envenenamento e Complicações do Procedimento Queda *Insônia inclui: insônia inicial, insônia média; Acatisia inclui: hipercinesia, síndrome das pernas inquietas, inquietação; Discinesia inclui:

atetose, coreia, coreoatetose, distúrbio do movimento, contração muscular, mioclonia; Distonia inclui: blefaroespasmo, espasmo cervical, 23 emprostótono, espasmo facial, hipertonia, laringoespasmo, contrações musculares involuntárias, miotonia, crise oculógira, opistótono, espasmo orofaríngeo, pleurotótono, riso sardônico, tetania, paralisia da língua, espasmo da língua, torcicolo, trismo; Parkinsonismo inclui:

acinesia, bradicinesia, rigidez em roda denteada, hipersalivação, sintomas extrapiramidais, reflexo glabelar anormal, rigidez muscular, tensão muscular, rigidez musculoesquelética; Edema inclui: edema generalizado, edema periférico, edema depressível.

Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona por <1% de pacientes tratados com Risperdal® em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais duplo-cegos, controlados por placebo (9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes pediátricos) são mostradas na Tabela 5.

Tabela 5. Reações adversas com risperidona e/ou paliperidona por <1% de pacientes tratados com Risperdal® em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo – 9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes pediátricos (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente).

Classe de Sistema/Órgão Reação Adversa Infecções e Infestações Acarodermatite, bronquite, cistite, infecção de ouvido, infecção no olho, infecção, infecção localizada, onicomicose, infecção no trato respiratório, tonsilite, infecção viral Distúrbios do Sangue e Sistema Linfático Contagem aumentada de eosinófilos, redução do hematócrito, neutropenia, contagem reduzida de leucócitos Distúrbios Endócrinos Presença de glicose na urina, hiperprolactinemia Distúrbios Metabólicos e Nutricionais Anorexia, aumento do colesterol sanguíneo, aumento do triglicérides sanguíneo, hiperglicemia, polidipsia, diminuição do peso Distúrbios Psiquiátricos Embotamento afetivo, depressão, redução da libido, pesadelo, distúrbio do sono Distúrbios do Sistema Nervoso Distúrbio vascular cerebral, convulsão*, coordenação anormal, coma diabético, hipoestesia, perda da consciência, parestesia, hiperatividade psicomotora, discinesia tardia, ausência de resposta a estímulos Distúrbios Oftalmológicos Olhos secos, crise oculógira, crosta na margem da pálpebra, glaucoma, aumento do lacrimejamento, hiperemia ocular Distúrbios do Ouvido e Labirinto Tinido, vertigem Distúrbios Cardíacos Bloqueio atrioventricular, bradicardia, distúrbio de condução, eletrocardiograma anormal, eletrocardiograma com QT prolongado, arritmia sinusal Distúrbios Vasculares Rubor Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino Disfonia, hiperventilação, pneumonia por aspiração, estertores, distúrbios respiratórios, congestão do trato respiratório, chiado Distúrbios Gastrintestinais Queilite, incontinência fecal, flatulência, gastroenterite, inchaço da língua, dor de dente Distúrbios Hepatobiliares Aumento da gama-glutamiltransferase, aumento das enzimas hepáticas, aumento das transaminase Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo Eczema, descoloração da pele, distúrbio da pele, lesão da pele Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e Conjuntivo 24 Tabela 5. Reações adversas com risperidona e/ou paliperidona por <1% de pacientes tratados com Risperdal® em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo – 9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes pediátricos (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente).

Classe de Sistema/Órgão Reação Adversa Rigidez articular, fraqueza muscular, rabdomiólise Distúrbios Renais e Urinários Disúria Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas Amenorreia, secreção das mamas, distúrbio da ejaculação, disfunção erétil, ginecomastia, distúrbio da menstruação*, disfunção sexual, secreção vaginal Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração Redução da temperatura corpórea, calafrios, desconforto, síndrome de retirada do medicamento, edema de face, mal-estar, frieza nas extremidades, sede Lesões, Envenenamento e Complicações do Procedimento Dor do procedimento *Convulsão inclui: convulsão do tipo grande mal; Distúrbio da menstruação inclui: menstruação irregular, oligomenorreia.

Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não relatadas por pacientes tratados com Risperdal® em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo são mostradas na Tabela 6.

Tabela 6. Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não relatadas por pacientes tratados com Risperdal® em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente).

Classe de Sistema/Órgão Reação Adversa Distúrbios do Sistema Imunológico Reação anafilática Distúrbios Metabólicos e Nutricionais Hiperinsulinemia Distúrbios Psiquiátricos Anorgasmia Distúrbios do Sistema Nervoso Instabilidade da cabeça, síndrome neuroléptica maligna Distúrbios Oftalmológicos Distúrbio do movimento dos olhos, fotofobia Distúrbios Cardíacos Síndrome da taquicardia postural ortostática Distúrbios Gastrintestinais Obstrução intestinal Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo Erupção medicamentosa, urticária Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas Desconforto das mamas, ingurgitamento das mamas, aumento das mamas, atraso na menstruação Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração Endurecimento Reações adversas geralmente observadas em estudos clínicos duplo-cegos, controlados por placebo – transtorno autista 25 A Tabela 7 apresenta as reações adversas relatadas em 5% ou mais dos pacientes pediátricos tratados com Risperdal® para irritabilidade associada ao transtorno autista em dois estudos de 8 semanas, duplo-cegos, controlados por placebo e um estudo de 6 semanas, duplo-cego, controlados por placebo.

Tabela 7. Reações adversas em ≥ 5% dos pacientes pediátricos tratados com Risperdal® (e maior do que placebo) para irritabilidade associada ao transtorno autista em estudos clínicos duplo-cegos, controlados por placebo Porcentagem dos Pacientes que Relataram Reação Classe de Sistema/Órgão Risperdal® 0,5 – 4,0 mg/dia Placebo (N=115) (N=107) Distúrbio Gastrintestinal Vômito 20 17 Constipação 17 6 Boca seca 10 4 Náusea 8 5 Hipersecreção salivar 7 1 Fadiga 31 9 Pirexia 16 13 Sede 7 4 Nasofaringite 19 9 Rinite 9 7 Infecção do trato respiratório superior 8 3 8 2 44 15 Sedação 63 15 Incontinência Salivar 12 4 Cefaleia 12 10 Tremor 8 1 Tontura 8 2 Parkinsonismo* 8 1 16 10 Tosse 17 12 Rinorreia 12 10 Congestão nasal 10 4 8 5 Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração Infecções e infestações Investigações Aumento de peso Distúrbios do metabolismo e nutrição Aumento de apetite Distúrbios do sistema nervoso Distúrbios renal e urinário Enurese Distúrbios respiratório, torácico e do mediastino Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo Erupção cutânea * Parkinsonismo inclui rigidez musculoesquelética, distúrbio extrapiramidal, rigidez muscular, rigidez em roda denteada e tensão muscular.

Dados pós-comercialização Os eventos adversos primeiramente identificados como reações adversas durante a experiência pós-comercialização com a risperidona e/ou paliperidona por categoria de frequência estimada a partir das taxas de relatos espontâneos com risperidona, estão descritos a seguir.

26 Reação muito rara (< 1/10.000), incluindo relatos isolados:

Distúrbios do sangue e do sistema linfático: agranulocitose, trombocitopenia;

Distúrbios endócrinos: secreção inapropriada do hormônio antidiurético;

Distúrbios metabólicos e nutricionais: diabetes mellitus, cetoacidose diabética, hipoglicemia, intoxicação por água;

Distúrbios psiquiátricos: catatonia, mania, sonambulismo, transtorno alimentar relacionado ao sono;

Distúrbios do sistema nervoso: disgeusia;

Distúrbios oftalmológicos: síndrome de íris flácida (intraoperatória);

Distúrbios cardíacos: fibrilação atrial;

Distúrbios vasculares: trombose venosa profunda, embolia pulmonar;

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: síndrome da apneia do sono;

Distúrbios gastrintestinais: pancreatite; íleo;

Distúrbios hepatobiliares: icterícia;

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: angioedema, alopecia, síndrome de Stevens-Johnson/ Necrólise epidérmica tóxica;

Distúrbios renais e urinários: retenção urinária;

Gravidez, puerpério e condições perinatais: síndrome de abstinência neonatal;

Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas: priapismo;

Distúrbios gerais: hipotermia.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa 10. SUPERDOSE Sinais e sintomas Em geral os sinais e sintomas foram aqueles resultantes da exacerbação dos efeitos farmacológicos conhecidos do medicamento. Estes incluem sonolência e sedação, taquicardia, hipotensão e sintomas extrapiramidais. Em situações de superdose, prolongamento do intervalo QT e convulsões foram relatados. Torsade de Pointes foi relatado em associação a superdosagem associada de paroxetina e Risperdal® oral.

Em caso de superdose aguda, a possibilidade de envolvimento de vários medicamentos deve ser considerada.

Tratamento Estabelecer e manter a via aérea livre, e garantir uma boa ventilação com oxigenação adequada. Administração de carvão ativado com laxantes devem ser consideradas. Monitorização cardiovascular deve começar imediatamente e deve incluir monitorização com ECG contínuo para detecção de possíveis arritmias.

Não existe antídoto específico contra o Risperdal®. Assim, medidas de suporte devem ser instituídas. A hipotensão e o colapso circulatório devem ser tratados com medidas apropriadas, tais como infusão de líquidos e/ou agentes simpaticomiméticos. Em caso de sintomas extrapiramidais severos, anticolinérgicos devem ser administrados. A monitorização deve durar até que o paciente se recupere.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

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DIZERES LEGAIS – COMPRIMIDOS REVESTIDOS

MS - 1.1236.0031 Farm. Resp.: Erika Diago Rufino CRF/SP n° 57.310 Registrado por:

JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA.

Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, São Paulo - SP - CNPJ 51.780.468/0001-87 Importado por:

Johnson & Johnson Industrial Ltda. - Rodovia Presidente Dutra, km 154 - São José dos Campos -SP - CNPJ 59.748.988/0001-14 Risperdal 1 mg, 2 mg e 3 mg Fabricado por:

Janssen-Cilag SpA. - Latina, Itália Embalado por:

Johnson & Johnson Industrial Ltda. - Rodovia Presidente Dutra, km 154 - São José dos Campos -SP - CNPJ 59.748.988/0001-14 Risperdal 0,50 mg Fabricado por:

Janssen-Cilag SpA. - Latina, Itália Embalado por:

Johnson & Johnson Industrial Ltda. - Rodovia Presidente Dutra, km 154 - São José dos Campos -SP - CNPJ 59.748.988/0001-14

OU

Fabricado e embalado por:

Janssen-Cilag SpA. - Latina, Itália Embalado (emb. secundária) por:

Johnson & Johnson Industrial Ltda. - Rodovia Presidente Dutra, km 154 - São José dos Campos -SP - CNPJ 59.748.988/0001-14 Indústria Brasileira 28  Marca Registrada Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da receita.

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 11/07/2023 CCDS2004 VPS TV 4.0

DIZERES LEGAIS – SOLUÇÃO ORAL

MS - 1.1236.0031 Farm. Resp.: Erika Diago Rufino CRF/SP n° 57.310 Registrado por:

JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA.

Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, São Paulo - SP - CNPJ 51.780.468/0001-87 Fabricado por:

Janssen Pharmaceutica N.V. - Beerse, Bélgica Importado por:

Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda. - Rodovia Presidente Dutra, km 154 - São José dos Campos -SP - CNPJ 51.780.468/0002-68

OU

Fabricado por:

Janssen Pharmaceutica N.V. - Beerse, Bélgica 29 Importado e embalado (emb. secundária) por:

Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda. - Rodovia Presidente Dutra, km 154 - São José dos Campos -SP - CNPJ 51.780.468/0002-68 Indústria Brasileira  Marca Registrada Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da receita.

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 11/07/2023.

CCDS2004 VPS TV 4.0 30

RISPERDAL CONSTA®

(risperidona) Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.

pó injetável e diluente para suspensão injetável de liberação prolongada 25 mg / 37,5 mg / 50 mg 1

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Risperdal Consta® risperidona suspensão injetável de liberação prolongada

APRESENTAÇÕES

Pó injetável e diluente em embalagem contendo: 1 frasco-ampola com pó injetável (25 mg; 37,5 mg ou 50 mg de risperidona), 1 seringa preenchida contendo 2 mL de diluente para reconstituição, 1 dispositivo para auxiliar na reconstituição e 2 agulhas para aplicação no paciente, sendo uma destinada à aplicação na região glútea (20G TW 2) e outra destinada à administração na região deltoide (21G UTW 1).

USO INTRAMUSCULAR USO ADULTO COMPOSIÇÃO

Risperdal Consta® 25 mg:

Cada frasco-ampola contém 25 mg de risperidona.

Excipiente: polímero lactídio-coglicolídio.

Risperdal Consta® 37,5 mg:

Cada frasco-ampola contém 37,5 mg de risperidona.

Excipiente: polímero lactídio-coglicolídio.

Risperdal Consta® 50 mg:

Cada frasco-ampola contém 50 mg de risperidona.

Excipiente: polímero lactídio-coglicolídio.

Cada seringa de diluente contém: ácido cítrico anidro, água para injetáveis, carmelose sódica, cloreto de sódio, fosfato de sódio dibásico dihidratado, hidróxido de sódio e polissorbato 20.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES Risperdal Consta® é indicado no tratamento de uma ampla gama de pacientes com esquizofrenia, incluindo o primeiro episódio psicótico, exacerbações esquizofrênicas agudas, esquizofrenia crônica e outros transtornos psicóticos, nos quais sintomas positivos (como alucinações, delírios, distúrbios do pensamento, hostilidade, desconfiança), e/ou negativos (como embotamento afetivo, isolamento emocional e social, 1 pobreza de discurso) sejam proeminentes. Risperdal Consta® é eficaz na manutenção da melhora clínica, durante o tratamento de manutenção em pacientes que tenham apresentado uma resposta inicial ao tratamento com a risperidona por via oral.

Risperdal Consta® é indicado para tratamento de manutenção do transtorno bipolar tipo I em monoterapia.

Risperdal Consta® é indicado para tratamento de manutenção do transtorno bipolar como terapia adjuvante em pacientes com transtorno bipolar com recaídas frequentes.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Esquizofrenia A eficácia de Risperdal Consta® (25 mg e 50 mg) no tratamento de manifestações de transtornos psicóticos (esquizofrenia/outro transtorno) foi estabelecida em um estudo controlado com placebo, de 12 semanas de duração, em pacientes psicóticos adultos em regime de internação e ambulatoriais, que preencheram os critérios do DSM-IV para esquizofrenia.

Em um estudo comparativo de 12 semanas, em pacientes com esquizofrenia estabilizados, Risperdal Consta® mostrou eficácia semelhante à formulação comprimidos de uso oral. A segurança e a eficácia de longo prazo (50 semanas) de Risperdal Consta® foi avaliada, também, em um estudo aberto em pacientes psicóticos estabilizados, em regime de internação e ambulatorial, que preencheram os critérios do DSM-IV para esquizofrenia ou outro transtorno. A eficácia foi mantida no decorrer do tratamento com Risperdal Consta®.

Figura 1: Média das pontuações totais na PANSS ao longo do tempo (LOCF) em pacientes com esquizofrenia.

Figura 2: Alteração média na pontuação total de PANSS frente à linha de base para todas as doeses testadas em 50 semanas, em um estudo aberto.

2 Tratamento de manutenção em transtorno bipolar tipo I – monoterapia A eficácia de Risperdal Consta® quando administrado como monoterapia para o tratamento de manutenção do transtorno bipolar tipo I foi estabelecida em dois estudos multicêntricos, duplo-cegos, controlados por placebo, em pacientes adultos que preencheram os critérios do DSMIV para transtorno bipolar tipo I, apresentando-se estáveis sob uso de medicamentos ou apresentando episódios mistos ou maníacos agudos.

Em um primeiro estudo clínico, um total de 585 pacientes foram tratados durante 12 semanas em um período de fase aberta com Risperdal Consta® (com dose inicial de 25 mg, e titulação, se fosse considerada clinicamente desejável, para 37,5 mg ou 50 mg). Durante a fase aberta, 410 (70%) pacientes obtiveram remissão estável e foram randomizados para um tratamento duplo-cego com a mesma dose de Risperdal Consta®, placebo ou olanzapina 10 mg, e foram monitorados para recaída durante um período de 18 meses. O desfecho primário foi o tempo para ocorrer a recaída para qualquer episódio de humor (depressão, mania, hipomania, ou uma combinação desses sintomas). O tempo para ocorrer a recaída foi retardado em pacientes recebendo Risperdal Consta® em monoterapia quando comparado com o grupo placebo (p = 0,032, teste de log rank). Ao longo dos 18 meses de estudo, na fase duplo-cega de prevenção de recaída, 38,5% dos pacientes do grupo do Risperdal Consta® e 55,8% dos pacientes do grupo placebo tiveram recaída. Os pacientes do grupo placebo foram 1,5 vezes mais propensos a ter recaídas quando comparado com pacientes do grupo do Risperdal Consta®. A maioria das recaídas ocorreram devido à mania, ao invés de sintomas de depressão. As evidências foram insuficientes para determinar a eficácia de Risperdal Consta® em retardar o tempo para ocorrência de depressão em pacientes com transtorno bipolar tipo I no presente estudo. Baseado nos seus históricos de transtorno bipolar, os indivíduos que participaram desse estudo tinham tido, em média, mais episódios de mania do que episódios de depressão.

Em um segundo estudo clínico, um total de 501 pacientes foram tratados durante um período aberto de 26 semanas com Risperdal Consta® (dose inicial de 25 mg, e titulação para 37,5 e 50 mg, se julgado clinicamente desejável; em pacientes que não toleraram a dose de 25 mg, esta pôde ser reduzida para 12,5 mg). Na fase aberta, 303 (60%) dos pacientes alcançaram remissão e foram randomizados para o tratamento duplocego também com a mesma dose de Risperdal Consta® ou placebo, e monitorados para recaídas durante um período de 24 meses. O desfecho primário foi o tempo de recaída para qualquer episódio de humor (depressão, mania, hipomania ou episódios mistos). O tempo de recaída foi retardado em pacientes recebendo Risperdal Consta® em monoterapia quando comparado com o placebo (p<0,001, teste de log rank). O tempo no qual 25% dos pacientes apresentaram recaída foi de 82 dias no grupo placebo versus 173 dias no grupo Risperdal Consta®. No decorrer de 24 meses, na fase duplo-cega de prevenção de recaída, 30% dos pacientes no grupo Risperdal Consta® e 56% dos pacientes no grupo placebo recaíram. Os pacientes no grupo placebo foram 2,5 vezes mais propensos a ter recaídas quando comparado a pacientes do grupo Risperdal Consta®. A maioria das recaídas foi devido a sintomas maníacos ao invés de depressivos. Há evidências insuficientes para determinar a eficácia de Risperdal Consta® em retardar o tempo de ocorrência de depressão em pacientes com transtorno bipolar tipo I nesse estudo. Baseado nos seus históricos do transtorno bipolar, os pacientes teriam apresentado em média, mais episódios maníacos do que depressivos.

3 Transtorno bipolar tipo I – tratamento adjuvante A efeticácia de Risperdal Consta® como tratamento adjuvante de manutenção do transtorno bipolar tipo I foi estabelecida em um estudo multicêntrico, duplo-cego e controlado por placebo em pacientes adultos que atenderam os critérios DSM-IV para transtorno bipolar tipo I e que apresentaram pelo menos 4 episódios de transtorno do humor requerendo intervenção clínica/psiquiátrica nos 12 meses anteriores, incluindo pelo menos 2 episódios nos 6 meses antecedentes ao início do estudo.

Os pacientes tiveram que alcançar remissão estável pelo menos nas últimas 4 semanas na fase aberta inicial de 16 semanas com Risperdal Consta® como terapia adjuvante em adição ao seu tratamento para transtorno bipolar, que consistia em estabilizadores do humor, antidepressivos e/ou ansiolíticos, antes de entrar em um período de estudo duplo-cego controlado por placebo de terapia adjuvante de 52 semanas de duração. Todos os antipsicóticos orais foram descontinuados após as 3 primeiras semanas da injeção inicial de Risperdal Consta®.

O tempo para recaída (recorrência) para um novo episódio de humor, o desfecho primário, foi retardado em pacientes recebendo terapia adjuvante com Risperdal Consta® quando comparado ao placebo (p= 0,01; teste de log rank). No decorrer de 52 semanas de fase duplo-cega de prevenção de recaída, 23% dos pacientes no grupo Risperdal Consta® e 46% dos pacientes no grupo placebo recaíram. Risperdal Consta® foi eficaz como tratamento adjuvante na prevenção de recorrência de episódios de humor de mania quanto depressivos.

Referências 1.

Gelders YG, Heylen SLE, Vanden Bussche G, Reyntjens AJM, Janssen PAJ. Pilot Clinical Investigation of risperidone in the Treatment of Psychotic patients. Pharmacopsychiatry. 1990; 23: 206-211.

2.

Gianfrancesco F, Grogg AL, Mahmoud R, Wang R, Nasrallah H. Differential effects of risperidone, olanzapine, dozapine and conventional antipsychotics on Type II diabeted: findings from a large health plan database. J Clin Psychiatry. 2002; 63: 920-930.

3.

Kane J, Karcher K, Keith S, Lindenmayer J, Lessem M, Eerdekens M.Long-acting, injectable Risperidone: Efficacy and safety of the first long-acting atypical antipsychotic. Am J Psychiatry. 2003;160(6):1125-32.

4.

Kleinberg DL, Davis JM, DeCoster R, Van Baelen B, Brecher M. Prolactin levels and Adverse Events in patients treated with risperidone. J Clin Psychopharmacol 1999; 19 (1): 57-61.

5.

MacFadden W, Alphs L, et al. A randomized double-blind placebo-controlled study of maintenance treatmentwith adjunctive risperidone long-acting therapy in patients with bipolar I disorder who relapse frequently. Bipolar Disorder 11: 827-839 (2009).

6.

Quiroz J, Yatham LN, et al. Risperidone Long Acting Injectable Monotherapy in the Maintenance Treatment of Bipolar I Disorder;

Biol Psychiatry; 68: 156-162 (2010).

3. CARACTERÍTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica A risperidona é um antagonista seletivo de monoaminas, com propriedades peculiares. Tem elevada afinidade por receptores serotoninérgicos 5HT2 e dopaminérgicos D2. A risperidona liga-se também a receptores alfa-1 adrenérgicos e, com menor afinidade, a receptores histaminérgicos H1 e alfa-2 adrenérgicos. A risperidona não tem afinidade por receptores colinérgicos. Apesar de a risperidona ser um antagonista D2 potente, ao que se atribui a melhora dos sintomas positivos da esquizofrenia, ela produz menos depressão da atividade motora e indução de catalepsia do que os neurolépticos convencionais. O antagonismo equilibrado serotoninérgico e dopaminérgico central pode reduzir a possibilidade de desenvolvimento de efeitos colaterais extrapiramidais e ampliar a atividade terapêutica a sintomas negativos e afetivos da esquizofrenia.

Farmacocinética Características gerais da risperidona após a administração de Risperdal Consta® 4 Após injeção intramuscular única de Risperdal Consta®, o perfil de liberação consiste de uma pequena liberação inicial (<1% da dose) do fármaco, seguida de um intervalo inativo de 3 semanas. A liberação principal do fármaco se inicia após 3 semanas, mantém-se da 4ª até a 6ª semana e desaparece por volta da 7ª semana. Portanto, a complementação com antipsicótico por via oral deve ser realizada durante as três primeiras semanas de tratamento com Risperdal Consta® (vide “Polosogia e modo de usar”).

Após injeções intramusculares repetidas de 25 mg ou 50 mg de Risperdal Consta® a cada duas semanas, as concentrações plasmáticas medianas de vale e de pico da fração antipsicótica ativa flutuaram entre 9,9-19,2 ng/mL e 17,9-45,5 ng/mL, respectivamente. A farmacocinética da risperidona é linear no intervalo de doses de 25-50 mg, administrados a cada duas semanas. Não foi observado acúmulo de risperidona durante uso prolongado (12 meses), em pacientes tratados com 25-50 mg a cada duas semanas.

Os estudos acima foram conduzidos com administração na região glútea. As injeções intramusculares das mesmas doses na região deltoide ou glútea são bioequivalentes e, portanto, intercambiáveis.

Um estudo de dose única de risperidona oral mostrou aumento da concentração ativa no plasma e redução na depuração plasmática do antipsicótico ativo de 30% nos idosos e 60% em pacientes com insuficiência renal. A concentração plasmática de risperidona foi normal nos pacientes com insuficiência hepática, mas a fração média de risperidona livre no plasma aumentou cerca de 35%.

Relação farmacocinética/farmacodinâmica Não houve relação entre as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa e a alteração das pontuações totais da PANSS (Escala das Síndromes Positiva e Negativa) e da ESRS (Escala de Avaliação de Sintomas Extrapiramidais) entre as visitas de avaliação, em qualquer um dos estudos de fase III para verificação de eficácia e segurança.

- Absorção A absorção da risperidona de Risperdal Consta® é completa.

- Distribuição A risperidona tem distribuição rápida. O volume de distribuição é de 1-2 L/kg. No plasma, a risperidona liga-se à albumina e à glicoproteína ácida alfa1. A taxa de ligação às proteínas plasmáticas é de 90% para a risperidona e 77% para o metabólito ativo a 9-hidróxi-risperidona.

- Metabolismo A risperidona é metabolizada pela CYP2D6 para 9-hidróxi-risperidona, que possui atividade farmacológica semelhante à da risperidona. A risperidona mais a 9-hidróxi-risperidona formam a fração antipsicótica ativa. Outra via metabólica da risperidona é a N-desalquilação.

- Eliminação A depuração plasmática da fração antipsicótica ativa e da risperidona são 5,0 e 13,7 L/h, respectivamente, em metabolizadores rápidos, e 3,2 e 3,3 L/h, respectivamente, em metabolizadores lentos da CYP2D6.

A combinação do perfil de liberação e o regime posológico (injeção intramuscular a cada duas semanas) resulta na manutenção de concentrações plasmáticas terapêuticas, que permanecem por até 4-6 semanas após a última injeção de Risperdal Consta®. A fase de eliminação se completa em aproximadamente 7-8 semanas após a última injeção.

4. CONTRAINDICAÇÕES Risperdal Consta® é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao medicamento ou a qualquer componente de sua fórmula.

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5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Em pacientes virgens de tratamento com a risperidona, recomenda-se estabelecer a tolerabilidade da risperidona oral antes de iniciar o tratamento com Risperdal Consta®.

Pacientes idosos com demência - Mortalidade geral Pacientes idosos com demência tratados com antipsicóticos atípicos tiveram um aumento na mortalidade quando comparado ao placebo em uma metanálise de 17 estudos controlados de antipsicóticos atípicos, incluindo Risperdal®. Em estudos clínicos de Risperdal® oral controlados com placebo nesta população, a incidência de mortalidade foi 4,0% para pacientes tratados com Risperdal® comparado a 3,1% em pacientes tratados com placebo. A faixa média de idade média de pacientes que vieram a óbito era de 86 anos (intervalo de 67 a 100 anos).

- Uso concomitante de furosemida Em estudos controlados de Risperdal® oral com placebo em pacientes idosos com demência, uma maior incidência de mortalidade foi observada em pacientes tratados com furosemida e risperidona (7,3%; idade média: 89 anos, intervalo de 75 a 97 anos) quando comparado aos pacientes tratados com risperidona isolada (3,1%; idade média: 84 anos, intervalo de 70 a 96 anos) ou furosemida isolada (4,1%; idade média:

80 anos, intervalo de 67 a 90 anos). O aumento na mortalidade em pacientes tratados com furosemida e risperidona foi observado em dois de quatro estudos clínicos.

O mecanismo fisiopatológico não foi claramente identificado para explicar este achado e não há um padrão consistente para a causa do óbito.

Apesar disto, deve-se ter cautela e avaliar os riscos e os benefícios desta combinação, antes da decisão de uso. Não houve aumento na incidência de mortalidade entre pacientes recebendo outros diuréticos concomitantemente à risperidona. Independente do tratamento, desidratação foi um fator geral de risco para mortalidade e deve, portanto, ser evitada cuidadosamente em pacientes idosos com demência.

- Eventos Adversos Vasculares Cerebrais Estudos clínicos controlados com placebo realizados em pacientes idosos com demência mostraram uma incidência maior de eventos adversos vasculares cerebrais (acidentes vasculares cerebrais e episódios de isquemia transitória), incluindo óbitos, em pacientes (idade média: 85 anos, intervalo de 73 a 97 anos) tratados com Risperdal® oral comparados aos que receberam placebo.

Hipotensão ortostática Em razão de bloqueio alfa-adrenérgico, pode ocorrer hipotensão (ortostática), especialmente durante o início do tratamento. Observou-se hipotensão clinicamente significativa, pós-comercialização, com o uso concomitante da risperidona e de tratamento anti-hipertensivo. A risperidona deve ser usada com cautela em pacientes com doença cardiovascular (por exemplo, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, distúrbios da condução, desidratação, hipovolemia ou doença vascular cerebral). A relação risco-benefício do tratamento com Risperdal Consta® deve ser avaliada, se a hipotensão ortostática clinicamente relevante persistir.

Leucopenia, neutropenia, e agranulocitose Eventos de leucopenia, neutropenia e agranulocitose foram relatados com agentes antipsicóticos, incluindo Risperdal Consta®. Agranulocitose foi relatada muito raramente (< 1/10.000 pacientes) durante a vigilância pós-comercialização.

Pacientes com histórico de contagem baixa e clinicamente significativa de leucócitos ou leucopenia/neutropenia induzida por medicamento devem ser monitorados durante os primeiros meses de tratamento e deve-se considerar a descontinuação de Risperdal Consta® ao primeiro sinal de queda clinicamente significativa na contagem de leucócitos na ausência de outros fatores causadores.

6 Pacientes com neutropenia clinicamente significativa devem ser cuidadosamente monitorados para febre ou outros sintomas ou sinais de infecção e tratados imediatamente se tais sintomas ou sinais ocorrerem. Pacientes com neutropenia grave (contagem absoluta de neutrófilos < 1 X 109/L) devem descontinuar Risperdal Consta® e ter a contagem de leucócitos acompanhada até sua recuperação.

Tromboembolismo venoso Casos de tromboembolismo venoso (TEV) foram relatados com medicamentos antipsicóticos. Já que pacientes tratados com antipsicóticos frequentemente apresentam fatores de risco adquiridos para TEV, todos os possíveis fatores de risco para TEV devem ser identificados antes e durante o tratamento com Risperdal Consta® e medidas preventivas devem ser tomadas.

Discinesia tardia / Sintomas extrapiramidais Fármacos com propriedades antagonistas dopaminérgicas têm sido associados à indução de discinesia tardia, caracterizada por movimentos involuntários rítmicos, predominantemente orofaciais. A ocorrência de sintomas extrapiramidais tem sido relatada como um fator de risco para o desenvolvimento de discinesia tardia. Como tem um menor potencial de indução de sintomas extrapiramidais em comparação aos neurolépticos convencionais, a risperidona deve ter um risco reduzido de induzir discinesia tardia. Se ocorrerem sinais e sintomas de discinesia tardia, deve-se considerar a interrupção de todos os medicamentos antipsicóticos.

Sintomas extrapiramidais e psicoestimulantes É necessário ter precaução com pacientes que recebam simultaneamente psicoestimulantes (por exemplo, metilfenidato) e risperidona, uma vez que podem surgir sintomas extrapiramidais quando se ajusta um ou ambos os medicamentos. A retirada gradual de um ou ambos os tratamentos deve ser considerada (vide “Interações Medicamentosas”) Síndrome Neuroléptica Maligna A Síndrome Neuroléptica Maligna, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular, instabilidade autonômica, alteração do nível de consciência e elevação dos níveis séricos de creatina fosfoquinase sérica, tem sido relatada com o uso de antipsicóticos. Outros sinais podem incluir mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal aguda. Neste caso, todos os medicamentos antipsicóticos, incluindo a risperidona, devem ser interrompidos. Após a última administração de Risperdal Consta®, níveis plasmáticos de risperidona estão presentes por (no mínimo) até 6 semanas.

Doença de Parkinson e Demência com Corpos de Lewy O risco-benefício deve ser avaliado pelo médico ao prescrever antipsicóticos, incluindo Risperdal Consta®, para pacientes com Doença de Parkinson ou Demência de Corpos de Lewy, em razão do possível aumento do risco de Síndrome Neuroléptica Malígna nestes pacientes, bem como um aumento na sensibilidade aos medicamentos antipsicóticos. A manifestação deste aumento na sensibilidade pode incluir confusão, obnubilação, instabilidade postural com quedas frequentes em adição aos sintomas extrapiramidais.

Reações de hipersensibilidade Embora a tolerabilidade da risperidona oral deva ser estabelecida antes do início do tratamento com Risperdal Consta®, foram relatados casos muito raros de reações anafiláticas durante a experiência pós-comercialização em pacientes que anteriormente toleraram risperidona oral (vide “Posologia e modo de usar” e “Reações adversas”).

Se ocorrerem reações de hipersensibilidade, descontinue o uso de Risperdal Consta®. Inicie medidas gerais de suporte, conforme clinicamente apropriado e monitore o paciente até que os sinais e sintomas desapareçam (vide “Contraindicações” e “Reações adversas”).

7 Hiperglicemia e diabetes mellitus Hiperglicemia, diabetes mellitus e exacerbação de diabetes preexistente têm sido relatadas durante o tratamento com Risperdal®. A avaliação da relação entre o uso de antipsicótico atípico e anormalidades da glicose é intrincada pela possibilidade de um aumento do risco preexistente para diabetes mellitus em pacientes com esquizofrenia e a incidência crescente do diabetes mellitus na população em geral. Considerando estes múltiplos fatores, a relação entre o uso de antipsicóticos atípicos e os eventos adversos relacionados à hiperglicemia não é totalmente compreendida. Qualquer paciente tratado com antipsicóticos atípicos, incluindo Risperdal Consta®, deve ser monitorado para sintomas de hiperglicemia e diabetes mellitus (vide “Reações adversas\").

Ganho de peso Um significativo aumento de peso foi relatado. Aconselha-se monitoramento de aumento de peso durante o uso de Risperdal Consta®.

Intervalo QT Assim como com outros antipsicóticos, deve-se ter cuidado ao prescrever o Risperdal Consta® em pacientes com história de arritmias cardíacas, em pacientes com Síndrome do intervalo QT prolongado e em uso concomitante de medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo QT.

Priapismo Há relatos de priapismo induzido por medicamentos com efeitos bloqueadores alfa-adrenérgicos. Priapismo foi relatado com Risperdal Consta® durante a vigilância pós-comercialização (vide “Reações adversas”).

Regulação da temperatura corporal O comprometimento da capacidade do corpo de reduzir a temperatura corporal central foi atribuído a agentes antipsicóticos. Recomenda-se cuidado adequado ao prescrever Risperdal Consta® a pacientes que apresentarem condições que podem contribuir para a elevação da temperatura corporal central, por exemplo, realização de exercícios extenuantes, exposição a calor intenso, uso de medicamento concomitante à atividade anticolinérgica ou estar sujeito à desidratação.

Efeito antiemético Efeito antiemético foi observado nos estudos pré-clínicos com a risperidona. Esse efeito, se ocorrer em humanos, pode mascarar os sinais e sintomas da superdosagem com certos medicamentos ou de condições como obstrução intestinal, síndrome de Reye e tumor cerebral.

Convulsões Como ocorre com outros antipsicóticos, Risperdal Consta® deve ser usado com cautela em pacientes com história de convulsões ou outras condições que potencialmente reduzam o limiar de convulsão.

Síndrome de Íris Flácida Intraoperatória Síndrome de Íris Flácida Intraoperatória (IFIS) foi observada durante cirurgia de catarata em pacientes tratados com medicamentos com efeitos antagonistas alfa 1a-adrenérgicos, incluindo Risperdal Consta® (vide “Reações adversas\").

A IFIS pode aumentar o risco de complicações oftálmicas durante e após a cirurgia. O cirurgião oftalmologista deve ser informado, previamente à cirurgia, sobre o uso atual ou anterior de medicamentos com efeitos antagonistas alfa 1a-adrenérgicos. Os benefícios potenciais da interrupção 8 do tratamento de bloqueio de receptores alfa 1 previamente à cirurgia de catarata não foram estabelecidos e devem ser considerados contra o risco de interromper o tratamento antipisicótico.

Administração Deve-se evitar a administração inadvertida de Risperdal Consta® em vasos sanguíneos (vide “Reações adversas\").

Uso durante a gestação (Categoria C) e lactação Gravidez A segurança da risperidona para uso durante a gestação em seres humanos não está estabelecida. Um estudo de coorte observacional retrospectivo baseado em um banco de dados de registro de sinistros nos Estados Unidos comparou o risco de malformações congênitas de nascidos vivos entre mulheres com e sem uso de antipsicóticos durante o primeiro trimestre da gravidez. O risco de malformações congênitas com risperidona, após ajuste para as variáveis de confusão disponíveis no banco de dados, foi elevado em comparação a nenhuma exposição a antipsicóticos (risco relativo = 1,26, IC 95%: 1,02-1,56). Nenhum mecanismo biológico foi identificado para explicar esses achados e efeitos teratogênicos não foram observados nos estudos pré-clínicos. Com base nos achados deste estudo observacional único, não foi estabelecida uma relação causal entre a exposição in utero à risperidona e as malformações congênitas. Apesar de estudos realizados em animais não indicarem toxicidade direta da risperidona na reprodução, alguns efeitos indiretos, mediados pela prolactina e pelo SNC, foram observados.

Recém-nascidos expostos a medicamentos antipsicóticos (incluindo Risperdal®) durante o terceiro trimestre de gravidez correm o risco de apresentar sintomas extrapiramidais e/ou de abstinência, que podem variar em gravidade após o parto. Estes sintomas em recém-nascidos podem incluir agitação, hipertonia, hipotonia, tremor, sonolência, dificuldade respiratória ou transtornos alimentares.

Risperdal Consta® só deve ser usado durante a gestação se os benefícios compensarem os riscos.

Lactação Em estudos em animais, a risperidona e a 9-hidróxi-risperidona são excretadas no leite. Demonstrou-se que a risperidona e a 9-hidróxirisperidona são excretadas também no leite humano. Portanto, mulheres em uso de Risperdal Consta® não devem amamentar.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas A risperidona pode interferir com atividades que exijam atenção. Portanto, os pacientes não devem dirigir veículos ou operar máquinas, até que sua suscetibilidade individual seja conhecida.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

As interações de Risperdal Consta® com a administração concomitante de outros medicamentos não foi avaliada de maneira sistemática. Os dados sobre interações medicamentosas apresentados são baseados nos estudos com Risperdal® oral.

Interações relacionadas à farmacodinâmica - Medicamentos com ação central e álcool 9 A risperidona deve ser administrada com cautela em associação com outros medicamentos com ação central ou álcool, em razão de seus efeitos primários no sistema nervoso central.

- Levodopa e agonistas dopaminérgicos A risperidona pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos.

- Psicoestimulantes O uso combinado de psicoestimulantes (por exemplo, metilfenidato) com a risperidona pode levar ao surgimento de sintomas extrapiramidais após a mudança de um ou ambos os tratamentos (vide “Advertências e Precauções”).

- Medicamentos com efeito hipotensor Observou-se hipotensão clinicamente significativa com o uso concomitante da risperidona e do tratamento anti-hipertensivo no período de póscomercialização.

- Medicamentos que prolongam o intervalo QT Recomenda-se cuidado ao prescrever o Risperdal Consta® com medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo QT.

Interações relacionadas à farmacocinética A risperidona é metabolizada principalmente através da CYP2D6 e, em menor extensão, através da CYP3A4. Tanto a risperidona como seu metabólito ativo 9-hidróxi-risperidona são substratos da glicoproteína-P (P-gp). As substâncias que modificam a atividade da CYP2D6 ou as substâncias que inibem ou induzem fortemente a atividade da CYP3A4 e/ou da glicoproteína-P, podem influenciar a farmacocinética da fração antipsicótica da risperidona.

- Inibidores fortes da CYP2D6 A administração concomitante de Risperdal Consta® e de um inibidor forte da CYP2D6 pode aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas menos da fração antipsicótica ativa. Doses maiores de um inibidor forte da CYP2D6 podem elevar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona (por exemplo, paroxetina; veja a seguir). Quando a paroxetina ou outro inibidor forte da CYP2D6, especialmente em doses altas, são iniciados concomitantemente ou descontinuados, o médico deve reavaliar a posologia do Risperdal Consta®.

- Inibidores da CYP3A4 e/ou da P-gp A administração concomitante de Risperdal Consta® e de um inibidor forte da CYP3A4 e/ou P-gp pode aumentar de forma substancial as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da risperidona. Quando a administração concomitante de itraconazol ou outro inibidor forte da CYP3A4 e/ou da P-gp for iniciada ou descontinuada, o médico deve reavaliar a posologia de Risperdal Consta®.

- Indutores da CYP3A4 e/ou da P-gp A administração concomitante de Risperdal Consta® e de um indutor forte da CYP3A4 e/ou P-gp pode diminuir as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da risperidona. Quando a administração concomitante de carbamazepina ou outro indutor forte da CYP3A4 e/ou P-gp for iniciada ou descontinuada, o médico deve reavaliar a posologia de Risperdal Consta®.

10 - Medicamentos com alta ligação às proteínas Quando Risperdal Consta® é administrado em associação a fármacos com alto teor de ligação às proteínas plasmáticas, não ocorre deslocamento clinicamente relevante da fração ligada de qualquer dos fármacos. Quando estes medicamentos forem administrados concomitantemente, consultar as respectivas bulas sobre a via de metabolismo e a possível necessidade de ajustar as doses.

- Exemplos de medicamentos com potencial para interação ou que não apresentaram interação com a risperidona:

- Antibacterianos:

A eritromicina, um inibidor moderado da CYP3A4, não altera a farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa.

A rifampicina, um indutor forte da CYP3A4 e indutor da P-gp, diminuiu as concentrações plasmáticas da risperidona e da fração antipsicótica ativa.

- Inibidores da colinesterase:

A galantamina e a donepezila, ambas substrato de CYP2D6 e CYP3A4, não mostraram efeito clinicamente relevante na farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa.

- Antiepilépticos:

A carbamazepina, um indutor forte de CYP3A4 e indutor de P-gp, diminui as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da risperidona.

O topiramato reduziu ligeiramente a biodisponibilidade da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. Portanto, esta interação provavelmente não apresenta significância clínica.

A risperidona não apresentou efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética do valproato ou topiramato.

- Antifúngicos:

O itraconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp, na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa em 70%, com doses de risperidona de 2 mg/dia a 8 mg/dia.

O cetoconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp, na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações plasmáticas da risperidona e diminuiu as concentrações plasmáticas da 9-hidróxi-risperidona.

- Antipsicóticos:

Os fenotiazínicos podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não as da fração antipsicótica ativa.

No caso do aripiprazol, um substrato de CYP2D6 e CYP3A4: a risperidona, na forma de comprimidos ou injetável, não afetou a farmacocinética da soma do aripiprazol e de seu metabólito ativo, de-hidroaripiprazol.

- Antivirais:

Inibidores de protease: não há dados disponíveis de estudos formais. No entanto, como o ritonavir é um inibidor forte de CYP3A4 e um inibidor fraco de CYP2D6, o ritonavir e inibidores de protease potencializados com ritonavir podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona.

11 - Betabloqueadores:

Alguns betabloqueadores podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa.

- Bloqueadores de canal de cálcio:

O verapamil, um inibidor moderado de CYP3A4 e um inibidor de P-gp, aumenta a concentração plasmática de risperidona e da fração antipsicótica ativa.

- Glicosídeos digitálicos:

A risperidona não demonstra efeito clinicamente significativo na farmacocinética da digoxina.

- Diuréticos:

Sobre a furosemida: veja, no item “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”, o aumento da mortalidade em pacientes idosos com demência que estão recebendo tratamento concomitante de furosemidae Risperdal® oral.

- Medicamentos gastrintestinais:

Antagonistas de receptor H2: a cimetidina e a ranitidina, ambas inibidores fracos de CYP2D6 e CYP3A4, aumentaram a biodisponibilidade da risperidona, mas apenas marginalmente aquela da fração antipsicótica ativa.

- Lítio:

A risperidona não demonstra efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética do lítio.

- Antidepressivos tricíclicos e inibidores seletivos da recaptação de serotonina:

A fluoxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a concentração plasmática da risperidona, mas menos da fração antipsicótica ativa.

A paroxetina, um inibidor forte de CYP2D6, aumenta a concentração plasmática da risperidona, mas em doses de até 20 mg/dia, menos da fração antipsicótica ativa. Entretanto, doses maiores de paroxetina podem elevar a concentração da fração antipsicótica ativa de risperidona.

Os antidepressivos tricíclicos podem aumentar a concentração plasmática de risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. A amitriptilina não afeta a farmacocinética da risperidona ou da fração antipsicótica ativa.

A sertralina, um inibidor fraco de CYPD26 e a fluvoxamina, um inibidor fraco de CYP3A4, em doses de até 100 mg/dia, não estão associadas a alterações clinicamente significativas da fração antipsicótica ativa da risperidona. Entretanto, doses superiores a 100 mg/dia de sertralina ou fluvoxamina podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Risperdal Consta® deve ser conservado sob refrigeração (temperatura entre 2°C e 8°C). Proteger da luz.

Este medicamento tem validade de 36 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

12 Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico Risperdal Consta® é um pó branco a quase branco. O diluente é uma solução aquosa límpida e incolor. Quando misturada apropriadamente, a suspensão fica uniforme, espessa e com coloração leitosa.

NÃO GUARDE O FRASCO APÓS A RECONSTITUIÇÃO, POIS A SUSPENSÃO IRÁ SE DEPOSITAR.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar Informação Importante Risperdal Consta® requer muita atenção ao passo a passo descrito nesta seção de bula, para garantir uma administração correta.

Aguardar 30 minutos Remova a embalagem de Risperdal Consta® da geladeira e aguarde até que atinja a temperatura ambiente durante pelo menos 30 minutos antes da reconstituição.

Não aqueça de qualquer outra maneira.

Usar os componentes fornecidos Os componentes fornecidos na embalagem são especificamente desenvolvidos para o uso de Risperdal® Consta. Risperdal Consta® deve ser reconstituído somente com o diluente fornecido na embalagem.

Não substituir QUALQUER componente presente na embalagem.

Não armazenar a suspensão após a reconstituição Administrar a dose assim que possível após a reconstituição, para evitar que a suspensão se deposite.

Dose apropriada O conteúdo total do frasco deve ser administrado para garantir que a dose pretendida de Risperdal Consta® seja administrada.

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DISPOSITIVO DE USO ÚNICO

Não reutilizar. Dispositivos médicos requerem características específicas para agir conforme programado. Estas características foram verificadas apenas para uso único. Qualquer tentativa de reprocessar o dispositivo para reutilizá-lo subsequentemente pode afetar de maneira adversa a integridade do mesmo ou levar ao prejuízo do desempenho.

Componentes fornecidos na embalagem Adaptador Seringa Preenchida Extremidade perfura -dora Diluente Borda Frasco Tampa colorida Agulhas de injeção Terumo SurGuard®-3 Deltoide 1-pol Microesferas Passo 1 Anel Branco Haste do êmbolo Abertura do conector Tampa Branca Protetor transparente da agulha Glúteo 2-pol Dispositivo de segurança da agulha Preparo dos componentes Conectar o frasco no adaptador do frasco 14 Prepare o adaptador do frasco Segure o protetor estéril do adaptador, conforme mostrado na figura.

Puxe e remova o suporte de papel.

Remova a tampa do frasco Puxe a tampa colorida do frasco.

Com um lenço umidecido com álcool, limpe a superfície da tampa cinza.

Deixe no ambiente até secar.

Não remova o adaptador do frasco do protetor.

Não remova a tampa de borracha cinza.

Não toque na extremidade perfuradora em qualquer momento. Isto pode levar a uma contaminação.

Conectar o adaptador no frasco Coloque o frasco em uma superfície plana e firme e segure o frasco pela base. Centralize o adaptador na superfície da tampa de borracha cinza. Empurre o adaptador para baixo até haver um encaixe seguro.

Não coloque o adaptador no frasco em um ângulo, pois o diluente pode vazar durante a trasnferência para o frasco.

Incorreto Conectar a seringa preenchida no adaptador do frasco Remova o protetor estéril Remova o adaptador do frasco da embalagem estéril somente quando estiver pronto para remover a tampa branca da seringa preenchida.

Mantenha o frasco na vertical para evitar vazamento. Segure a base do frasco e puxe para cima a tampa estéril para removê-la.

Não agite.

Não toque o conector enquanto estiver abrindo o adaptador do Pegue no local apropriado Segure pelo anel branco na ponta da seringa.

Não segure a seringa pelo vidro durante o manuseio.

Incorreto Remova a tampa Segurando pelo anel branco, retire a tampa branca.

Não torça ou corte a tampa branca.

Não toque a ponta da seringa.

Isto levará a uma contaminação.

Conecte a seringa ao adaptador do frasco Segure o adaptador do frasco pela borda para manter parado.

Segure a seringa pelo anel branco e então insira a ponta no conector da agulha do adaptador do frasco.

Não segure a seringa de vidro pelo corpo. Isto pode causar a perda do anel branco ou desacoplamento.

Acople a seringa ao adaptador do frasco girando de maneira firme no sentido horário até 15 sentir que está encaixado.

frasco. Isto levará a uma contaminação.

Não force. Ao forçar a ponta da seringa pode quebrar.

Quando a tampa é removida a seringa fica como demonstrado nesta figura.

A tampa removida pode ser descartada.

Passo 2 Reconstitua as microesferas Seg.

Injete o diluente Injete a quantidade total do diluente da seringa para o frasco.

O conteúdo do frasco não estará sob pressão.

Continue segurando o êmbolo para baixo, com o polegar.

Suspenda as microesferas no diluente Transfira a suspensão para a seringa Continue a segurar a haste do Inverta o frasco completamente.

êmbolo para baixo, agite Vagarosamente puxe a haste do vigorosamente por pelo menos 10 êmbolo para baixo para injetar segundos, conforme demonstrado.

todo conteúdo do frasco para a Verifique a suspensão. Quando misturada apropriadamente, trata-se de uma suspensão aparentemente seringa.

Remova o adaptador do frasco Segure o anel branco da seringa e desacople-a do adaptador do frasco.

Destaque a etiqueta do frasco no picote. Aplicar a etiqueta destacada na seringa para fins de identificação.

Descarte o frasco e o adaptador do frasco apropriadamente.

uniforme, espessa e de coloração leitosa. As microesferas serão visíveis no líquido.

Imediatamente vá para o próximo passo para evitar que a suspensão sedimente.

Passo 3 Acople a agulha 16 Deltoide 1-pol Glúteo 2-pol Escolha a agulha apropriada Escolha a agulha apropriada com base no local da injeção (glútea ou deltoide).

Acople a agulha Ressuspenda as microesferas Abra o sachê pela metade e usar para Remova completamente o sachê.

agarrar a base da agulha, conforme demonstrado a seguir.

Segurando o anel branco da seringa, acople Logo antes da injeção, agite a seringa vigorosamente de novo, já que alguma sedimentação pode ter ocorrido.

a seringa ao conector da agulha com uma torção firme no sentido horário até encaixar.

Não toque o conector da agulha. Isto resultará em contaminação.

Passo 4 Injete a dose 17 Após Remover o protetor transparente da agulha Mova a agulha para dentro do protetor de segurança da agulha de Remova as bolhas de ar Segure a agulha para cima e bata gentilmente para fazer com que qualquer bolha de ar suba para a superfície. Vagarosa e cuidadosamente pressione a haste do êmbolo para cima para remover o ar.

volta para a seringa.

Depois segure o anel branco da seringa e cuidadosamente empurre o protetor transparente da agulha para fora.

Injete Imediatamente injete o conteúdo da seringa por via intramuscular (IM) no músculo glúteo ou deltoide do paciente.

A injeção glútea deve ser feita no quadrante superior externo da região glútea. Não administre por via intravenosa.

Não torça o protetor transparente da agulha, pois a conexão com o conector da agulha pode afrouxar.

Certifique que a agulha Descarte está dentro do protetor de adequadamente as segurança da agulha Usando uma mão, coloque o agulhas protetor de segurança da agulha está totalmente agulha em ângulo de 45 graus em uma superfície rígida, plana. Pressione para baixo com um movimento firme e rápido até a agulha estar completamente envolvida pelo dispositivo Verifique se o protetor da envolvido. Descarte em recipiente adequado para pérfurocortantes.

Também descarte a agulha não utilizada fornecida na embalagem.

de segurança.

Evite que a agulha cause perfurações:

Não use duas mãos.

Não desconecte intencionalmente ou manuseie incorretamente o dispositivo protetor da agulha.

Não tente desentortar a agulha ou engate o dispositivo de segurança, se a agulha estiver torta ou danificada.

Posologia Para pacientes recebendo a risperidona pela primeira vez, recomenda-se estabelecer a tolerabilidade com a risperidona oral antes de iniciar o tratamento com o Risperdal Consta®.

Risperdal Consta® deve ser administrado a cada duas semanas por injeção intramuscular profunda na região deltoide ou glútea utilizando agulha apropriada para cada região. Para administração na região deltoide, utilize agulha de 1 polegada alternando as injeções entre os dois braços. Para administração na região glútea, utilize a agulha de 2 polegadas, alternando-se o lado da injeção. NÃO ADMINISTRAR POR VIA INTRAVENOSA (vide “Advertências e precauções – Administração”).

Adultos (> 18 anos de idade) A dose recomendada é 25 mg em injeção intramuscular a cada duas semanas. Alguns pacientes podem se beneficiar de doses maiores, de 37,5 mg ou 50 mg. Em estudos clínicos com 75 mg não foram observados benefícios adicionais em pacientes com esquizofrenia. Doses acima de 50 mg não foram estudadas em pacientes com transtorno bipolar. Doses maiores que 50 mg por duas semanas não são recomendadas. Cobertura 18 antipsicótica suficiente deve ser assegurada durante o intervalo de 3 semanas após a primeira injeção de Risperdal Consta® (vide “Propriedades farmacocinéticas”). A dose não deve ser aumentada com frequência maior do que uma vez a cada 4 semanas. O efeito do ajuste posológico não deve ser esperado antes de 3 semanas após o aumento da dose.

Populações especiais Pacientes Idosos A dose recomendada é de 25 mg em injeção intramuscular a cada 2 semanas.

Cobertura antipsicótica suficiente deve ser assegurada durante o intervalo de 3 semanas após a primeira injeção de Risperdal Consta® (vide \"Propriedades farmacocinéticas\").

Pacientes com insuficiência renal ou hepática Risperdal Consta® não foi estudado em pacientes com insuficiência hepática e renal. Se houver necessidade de tratar este grupo de pacientes, recomenda-se iniciar o tratamento com 0,5 mg de risperidona, por via oral, duas vezes ao dia, durante a primeira semana. Na segunda semana, pode-se administrar 1 mg duas vezes ao dia ou 2 mg uma vez ao dia. Se uma dose oral de pelo menos 2 mg/dia for bem tolerada, Risperdal Consta® na dose de 25 mg, pode ser administrado a cada 2 semanas.

Crianças (≤ 18 anos de idade) Risperdal Consta® não foi avaliado em pacientes com idade inferior a 18 anos.

9. REAÇÕES ADVERSAS Ao longo deste item, são apresentadas as reações adversas. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados com o uso de risperidona baseado em avaliação abrangente das informações disponíveis de eventos adversos. Uma relação causal com risperidona não pode ser estabelecida de forma confiável em casos individuais. Além disso, como os ensaios clínicos são conduzidos sob condições muito variáveis, as taxas observadas de reações adversas em ensaios clínicos de um medicamento não podem ser comparadas diretamente a taxas em ensaios clínicos de outro medicamento, e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.

Dados de estudos clínicos A segurança do Risperdal Consta® foi avaliada a partir de um banco de dados de estudos clínicos de 2.392 pacientes expostos a uma ou mais doses do Risperdal Consta® para o tratamento da esquizofrenia. Desses 2.392 pacientes, 332 eram pacientes que receberam o Risperdal Consta® durante a sua participação em um estudo duplo-cego e placebo-controlado de 12 semanas de duração. Um total de 202 dos 332 eram pacientes esquizofrênicos que receberam 25 mg ou 50 mg de Risperdal Consta®. As condições e a duração do tratamento com o Risperdal Consta® variaram muito e incluíram (em categorias sobrepostas) estudos duplo-cegos, de doses fixas e flexíveis, controlados por placebo ou medicamento ativo e fases abertas dos estudos, em regime de internação e ambulatorial, e exposição de curto prazo (até 12 semanas) e longo prazo (até 4 anos). Em adição aos estudos em pacientes com esquizofrenia, dados de segurança são apresentados de um ensaio de avaliação de eficácia e segurança de Risperdal Consta® quando administrado como tratamento adjuvante de manutenção em pacientes com transtorno bipolar e quando administrado como monoterapia para tratamento de manutenção do transtorno bipolar tipo I.

No estudo multicêntrico, duplo-cego e controlado por placebo de monoterapia para tratamento de manutenção do transtorno bipolar tipo I, os pacientes adultos selecionados foram os que preencheram os critérios DSM-IV para o transtorno bipolar tipo I e apresentavam-se estáveis em uso de risperidona (oral ou injetável de liberação prolongada) ou outros antipsicóticos ou estabilizadores de humor, ou apresentando um episódio agudo. Após um período aberto de três semanas de tratamento com risperidona oral (n = 440), pacientes que demonstraram uma resposta inicial à risperidona oral neste período e àqueles que foram estáveis à risperidona (oral ou injetável de liberação prolongada) no início do estudo, entraram em um período aberto de estabilização de 26 semanas com Risperdal Consta® (n = 501). Os pacientes que desmonstraram 19 uma manutenção da resposta durante este período foram randomizados em um estudo duplo-cego, controlado por placebo de 24 meses no qual receberam Risperdal Consta® (n = 154) ou placebo (n = 149) como monoterapia. Os pacientes que recaíram ou que completaram o período duplo-cego puderam escolher entrar em um período de estudo aberto de 8 semanas de extensão com Risperdal Consta® (n = 160).

No estudo de tratamento adjuvante de manutenção do transtorno bipolar, os indivíduos neste estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado por placebo eram pacientes adultos que preencheram os critérios DSM-IV para transtorno bipolar tipo I ou II e que apresentaram pelo menos 4 episódios de transtorno do humor necessitando intervenção clínica/psiquiátrica nos 12 meses anteriores, incluindo pelo menos 2 episódios nos 6 meses anteriores ao início do estudo. No início deste estudo, todos os pacientes (n = 275) entraram em uma fase aberta de tratamento de 16 semanas, na qual receberam Risperdal Consta® em adição ao seu tratamento prévio, os quais consistiam em vários estabilizadores de humor, antidepressivos e/ou ansiolíticos. Os pacientes que alcançaram remissão no final das 16 semanas da fase aberta de tratamento (n=139) foram randomizados em uma fase duplo-cega, controlada por placebo de 52 semanas e receberam Risperdal Consta® (n=72) ou placebo (n=67) como tratamento adjuvante continuando o seu tratamento prévio. Os pacientes que não alcançaram a remissão no final da fase aberta de 16 semanas de tratamento puderam escolher entre continuar recebendo tratamento com Risperdal Consta® como terapia adjuvante em fase aberta, mantendo o seu tratamento prévio, por mais 36 semanas conforme indicação clínica por um período total de até 52 semanas; estes pacientes (n=70) foram também incluídos em uma avaliação de segurança. A maioria de todas as reações adversas foram leves a moderadas em gravidade.

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo – Esquizofrenia As reações adversas relatadas por ≥ 2% dos pacientes com esquizofrenia, tratados com Risperdal Consta® em um estudo duplo-cego e controlado por placebo de 12 semanas de duração, são apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1.

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Testes Ganho de peso 5 4 2 Perda de peso 4 1 1 *Parkinsonismo inclui distúrbio extrapiramidal, rigidez musculoesquelética, rigidez muscular e bradicinesia.

Acatisia inclui acatisia e agitação.

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo – transtorno bipolar A Tabela 2 lista de reações adversas provenientes do tratamento com Risperdal Consta® relatadas em 2% ou mais dos pacientes no período de 24 meses de tratamento duplo-cego e controlado por placebo de um ensaio de avaliação de eficácia e segurança de Risperdal Consta® quando administrado como monoterapia de tratamento de manutenção em pacientes com trastorno bipolar tipo I.

Tabela 2. Reações adversas relatadas por ≥ 2% de pacientes tratados com o Risperdal Consta® como monoterapia de tratamento em pacientes com transtorno bipolar tipo I em um estudo duplo-cego e controlado por placebo de 24 meses de duração Classe de Sistema/Órgão Risperdal Consta® Placebo Reação Adversa (n=154) (n=149) % % Distúrbios do Sistema Nervoso Tontura 3 1 Distúrbios Vasculares Hipertensão Testes Aumento de peso 3 1 5 1 A Tabela 3 lista de reações adversas provenientes do tratamento com Risperdal Consta® relatadas por ≥ 4% de pacientes no período de 52 semanas em uma fase de tratamento duplo-cega, controlada por placebo de um ensaio de avaliação de eficácia e segurança de Risperdal Consta® quando administrado como tratamento adjuvante de manutenção em pacientes com transtorno bipolar.

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7 1 ® Pacientes que receberam Risperdal Consta ou placebo de maneira duplo-cega em adição ao seu tratamento prévio o qual incluiu estabilizadores de humor, antidepressivos e/ou ansiolíticos.

b Parkinsonismo inclui rigidez muscular, hipocinesia, rigidez da roda denteada e bradicinesia. Discinesia inclui contração muscular e discinesia.

Outros dados de estudos clínicos A paliperidona é o metabólito ativo da risperidona, portanto os perfis de reações adversas destes compostos (incluindo formulações orais e injetáveis) são relevantes uns aos outros. Esta subseção inclui reações adversas adicionais relatadas com risperidona e/ou paliperidona em ensaios clínicos. As reações adversas adicionais relatadas com risperidona e/ou paliperidona por ≥ 2% de pacientes com esquizofrenia tratados com Risperdal Consta® são mostradas na Tabela 4.

Tabela 4. Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona por ≥ 2% dos pacientes com esquizofrenia tratados com Risperdal Consta® (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente).

Classe de Sistema/Órgão Reação Adversa Distúrbios Psiquiátricos Agitação, ansiedade, depressão, insônia* Distúrbios do Sistema Nervoso Acatisia*, parkinsonismo* Distúrbios Cardíacos Taquicardia Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino Congestão nasal Distúrbios Gastrintestinais Desconforto abdominal, diarreia, vômitos Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo Erupção cutânea Distúrbios do Tecido Conjuntivo e Musculoesquelético Dor nas costas, espasmos musculares, dor musculoesquelética Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração Edema* *Insônia inclui: insônia inicial, insônia de manutenção; Acatisia inclui: hipercinesia, síndrome das pernas inquietas, inquietação;

Parkinsonismo inclui: acinesia, bradicinesia, rigidez em roda denteada, hipersalivação, sintomas extrapiramidais, reflexo glabelar anormal, rigidez muscular, tensão muscular, rigidez musculoesquelética; Edema inclui: edema generalizado, edema periférico, edema depressível.

As reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona por < 2% dos pacientes com esquizofrenia tratados com Risperdal Consta® são mostradas na Tabela 5.

Tabela 5. Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona por < 2% dos pacientes com esquizofrenia tratados com Risperdal Consta® (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente).

Classe de Sistema/Órgão Reação Adversa Infecções e Infestações Gripe, infecção de ouvido, infecção, sinusite Distúrbios do Sistema Imunológico Hipersensibilidade Distúrbios Metabólicos e Nutricionais Aumento do apetite, redução do apetite Distúrbios Psiquiátricos Estado confusional, pesadelo, redução da libido 22 Distúrbios do Sistema Nervoso Disartria, discinesia*, parestesia, tontura postural Distúrbios Oftalmológicos Fotofobia Distúrbios do Ouvido e Labirinto Dor de ouvido Distúrbios Cardíacos Bradicardia, eletrocardiograma anormal, eletrocardiograma com QT prolongado, palpitações, transtorno de condução Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino Chiado, dispneia, dor faringolaríngea Distúrbios Hepatobiliares Aumento da gama-glutamiltransferase, aumento das enzimas hepáticas Distúrbios do Tecido da Pele e Subcutâneo dermatite seborreica, prurido, transtorno da pele Distúrbios do Tecido Conjuntivo e Musculoesquelético Fraqueza muscular, rigidez articular Distúrbios Renais e Urinários Incontinência urinária Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas Desconforto das mamas, disfunção erétil, galactorreia, transtorno da ejaculação Distúrbios Gerais e Condiçõs no Local da Administração Desconforto no peito, reação no local de injeção, sensação anormal Discinesia inclui: atetose, coreia, coreoatetose, transtorno do movimento, contração muscular, mioclonia.

As reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não relatadas por pacientes com esquizofrenia tratados com Risperdal Consta® (25 mg ou 50 mg), são mostradas na Tabela 6.

Tabela 6. Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não relatadas por pacientes com esquizofrenia tratados com Risperdal Consta® ( 25 mg ou 50 mg) (Os termos de cada Classe de Sistema/ Órgão estão ordenadas alfabeticamente).

Classe de Sistema/Órgão Reação Adversa Infecções e Infestações Abscesso subcutâneo, acarodermatite, bronquite, celulite, cistite, infecção localizada, infecção no olho, infecção no trato respiratório, infecção no trato urinário, infecção viral, onicomicose, pneumonia, tonsilite Distúrbios do Sangue e Sistema Linfático Anemia, contagem aumentada de eosinófilos, contagem reduzida de leucócitos, neutropenia, redução do hematócrito Distúrbios do Sistema Imunológico Reação anafilática Distúrbios Endócrinos Hiperprolactinemia, presença de glicose na urina Distúrbios Metabólicos e Nutricionais Anorexia, aumento do colesterol sanguíneo, aumento do triglicérides sanguíneo, hiperglicemia, hiperinsulinemia, polidipsia Distúrbios Psiquiátricos Anorgasmia, embotamento afetivo, transtorno do sono Distúrbios do Sistema Nervoso Acidente vascular cerebral, ausência de resposta a estímulos, coma diabético, convulsão*, coordenação anormal, discinesia tardia, distonia*, hiperatividade psicomotora, instabilidade da cabeça, nível reduzido de consciência, perda da consciência, síndrome neuroléptica maligna, transtorno de equilíbrio, transtorno vascular cerebral Distúrbios Oftalmológicos Aumento do lacrimejamento, conjuntivite, crise oculógira, crosta na margem da pálpebra, glaucoma, hiperemia ocular, olhos secos, transtorno do movimento dos olhos Distúrbios de Ouvido e Labirinto Vertigem, zumbido Distúrbios Cardíacos Arritmia sinusal, bloqueio atrioventricular, síndrome da taquicardia postural ortostática Distúrbios Vasculares Hipotensão, hipotensão ortostática, rubor Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino Congestão do trato respiratório, congestão pulmonar, disfonia, epistaxe, estertores, hiperventilação, pneumonia por aspiração, transtornos respiratórios Distúrbios Gastrintestinais Disfagia, edema da língua, incontinência fecal, fecaloma, flatulência, gastroenterite, obstrução intestinal, queilite Distúrbios Hepatobiliares Aumento das transaminases Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo 23 Descoloração da pele, erupção medicamentosa, eczema, eritema, hiperqueratose, lesão da pele, urticária Distúrbios do Tecido Conjuntivo, Musculoesquelético e Ossos Aumento da creatina fosfoquinase sanguínea, dor no pescoço, edema articular, postura anormal, rabdomiólise Distúrbios Renais e Urinários Disúria, polaciúria Distúrbios do Sistema Reprodutor e de Mamas Aumento das mamas, atraso na menstruação, disfunção sexual, ginecomastia, ingorgitamento das mamas, secreção das mamas, secreção vaginal, transtorno menstrual* Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração Aumento da temperatura corporal, calafrios, desconforto, síndrome de abstinência, edema de face, endurecimento, frieza nas extremidades, mal-estar, redução da temperatura corporal, sede Lesões, Envenenamento e Complicações Posturais Dor do procedimento, queda *Convulsão inclui: convulsão do tipo grande mal; Distonia inclui: blefaroespasmo, espasmo cervical, emprostótono, espasmo facial, hipertonia, laringoespasmo, contrações musculares involuntárias, miotonia, crise oculógira, opistótono, espasmo orofaríngeo, pleurotótono, riso sardônico, tetania, paralisia da língua, espasmo da língua, torcicolo, trismo; Transtorno da menstrução inclui: menstruação irregular, oligomenorreia.

Dados Pós-comercialização Os eventos adversos identificados primeiramente como reações adversas durante a experiência pós-comercialização com a risperidona e/ou paliperidona, por categoria de frequência estimada a partir das taxas de relatos espontâneos com risperidona, estão descritos a seguir.

Reação muito rara (< 1/10.000), incluindo relatos isolados:

Distúrbios do sangue e do sistema linfático: agranulocitose, trombocitopenia;

Distúrbios endócrinos: secreção inapropriada do hormônio antidiurético;

Distúrbios metabólicos e nutricionais: cetoacidose diabética, diabetes mellitus, hipoglicemia, intoxicação por água;

Distúrbios psiquiátricos: catatonia, mania, transtorno alimentar relacionado ao sono, sonambulismo;

Distúrbios do sistema nervoso: disgeusia;

Distúrbios oculares: oclusão da artéria retinianaa; síndrome de íris flácida (intraoperatória);

Distúrbios cardíacos: fibrilação atrial;

Distúrbios vasculares: trombose de veia profunda, embolia pulmonar;

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: síndrome da apneia do sono;

Distúrbios gastrintestinais: íleo, pancreatite;

Distúrbios hepatobiliares: icterícia;

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: angioedema, alopecia; síndrome de Stevens-Johnson/ Necrólise epidérmica tóxica;

Distúrbios renais e urinários: retenção urinária;

Gravidez, puerpério e condições perinatais: síndrome de abstinência neonatal;

Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas: priapismo;

Distúrbios gerais: hipotermia; reação no local da administração, incluindo abscesso, celulite, cisto, hematoma, necrose e úlcera.

Nota:

24 a Apenas com a formulação de Risperdal Consta®, na presença de defeitos intracardíacos predispondo a “shunt” direita-esquerda (por exemplo, forame oval patente).

Muito raramente, casos de reações anafiláticas após aplicação de Risperdal Consta® foram relatados durante o período pós-comercialização, em pacientes que apresentaram tolerância prévia à risperidona oral.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa 10. SUPERDOSE Embora a ocorrência de superdose seja menos provável com a administração parenteral do que com a oral, são apresentadas as informações referentes à superdose de risperidona por via oral.

Risperdal Consta® deve ser aplicado por profissional da área da saúde através de injeção glútea ou deltóide, e não pelo paciente como no caso do tratamento oral. Portanto, dentro destas circunstâncias, o risco de superdose com Risperdal Consta® é considerado insignificante.

Sinais e Sintomas Em geral, os sinais e sintomas relatados são resultantes do excesso de efeitos farmacológicos conhecidos da risperidona. Estes incluem sonolência e sedação, taquicardia e hipotensão arterial e sintomas extrapiramidais.

Aumento do intervalo QT e convulsões foram relatados com superdose.

Torsade de Pointes foi relatado na presença de superdose combinada de Risperdal® oral e paroxetina.

Em caso de superdose aguda, deve-se considerar a possibilidade do envolvimento de múltiplos fármacos.

Tratamento Estabelecer e manter vias aéreas livres, garantindo boa ventilação, com oxigenação adequada. Monitorização cardiovascular deve ser instituída imediatamente, incluindo ECG contínuo para detecção de possíveis arritmias. Não existe antídoto específico para a risperidona. Portanto, apenas medidas de suporte devem ser instituídas.

Hipotensão arterial e colapso circulatório devem ser tratados com medidas adequadas, como infusão de líquidos e/ou administração de agentes simpatomiméticos. Na ocorrência de sintomas extrapiramidais graves, medicação anticolinérgica deve ser administrada. Monitorização intensiva, com rigorosa supervisão médica, deve ser mantida até a recuperação do paciente.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

MS - 1.1236.0031 Farm. Resp.: Erika Diago Rufino CRF/SP n° 57.310 Registrado por:

JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA.

Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, São Paulo – SP - CNPJ 51.780.468/0001-87 25 Importado por:

Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda. - Rodovia Presidente Dutra, Km 154 - São José dos Campos -SP - CNPJ 51.780.468/0002-68 Fabricado por:

Pó injetável:

Alkermes Inc., - Ohio - EUA Diluente:

Cilag AG, - Schaffhausen – Suíça Embalado (emb. secundária) por:

Cilag AG, - Schaffhausen – Suíça  Marca Registrada Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da receita.

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 23/09/2021.

CCDS 2004 VPS TV 4.0 26

HISTÓRICO DE BULAS

Dados da submissão eletrônica Produto Risperdal Consta (risperidona) Risperdal Consta (risperidona) Risperdal Consta (risperidona) Risperdal Consta (risperidona) Data do expediente 07/11/2014 18/03/2015 14/02/2017 31/03/2017 Nº do expediente 1005727/14-7 0237403/15-0 0262128/17-2 0518458/17-4 Dados da petição que altera bula Assunto 10458 - MEDICAMENTO NOVO - Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 Data do expediente 07/11/2014 18/03/2015 26/02/2015 31/03/2017 Nº do expediente 1005727/14-7 0237403/15-0 0177799/15-8 0518458/17-4 Assunto 10458 - MEDICAMENTO NOVO - Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 10222 - MEDICAMENTO NOVO - Inclusão de nova apresentação comercial de produto estéril 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 Dados das alterações de bulas Data de aprovação 07/11/2014 18/03/2015 11/04/2016 31/03/2017 Itens de bula VP: Todos VPS: Todos VP: 4 VPS: 5 VP: 6 VPS: 8 VP: Composição, 8, Dizeres Legais VPS: Composição, 5, 9, 10, Dizeres Legais Versões (VP/VPS) Apresentações relacionadas VP02/VPS02

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TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT Risperdal Consta (risperidona) Risperdal (risperidona) Risperdal (risperidona) Risperdal (risperidona) Risperdal (risperidona) Risperdal (risperidona) Risperdal (risperidona) Risperdal Consta (risperidona) 05/02/2018 07/11/2014 06/06/2016 31/03/2017 05/02/2018 24/04/2018 13/06/2018 13/06/2018 0094997/18-3 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 1005727/14-7 10458 - MEDICAMENTO NOVO - Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12 1877247/16-1 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 0518458/17-4 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 0094997/18-3 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 0320926/18-1 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 473516/18-1 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 0473516/18-1 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 05/02/2018 07/11/2014 02/02/2014 31/03/2017 05/02/2018 23/04/2018 13/06/2018 13/06/2018 0094997/18-3 1005727/14-7 0087333/14-1 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 10458 - MEDICAMENTO NOVO - Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 0518458/17-4 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 0094997/18-3 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 0314823/18-8 11011 - RDC 73/2016 - NOVO - Inclusão de local de embalagem secundária do medicamento 473516/18-1 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 0473516/18-1 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 05/02/2018 VP: 4, 6, 8 VPS: 8, 9 07/11/2014 VP: Todos VPS: Todos 25/05/2016 VP: 1, 2, 4, 8 VPS: 1, 5, 9 31/03/2017 VP: Composição, Dizeres legais VPS: Composição, 5, 9, Dizeres Legais 05/02/2018 VP: 8, Dizeres Legais VPS: 9, Dizeres Legais 23/04/2018 VP: Dizeres Legais VPS: Dizeres Legais 13/06/2018 VP: 4, 8 VPS: 5, 6, 9 13/06/2018 VP: 4, 8 VPS: 5, 6, 9 VP06/VPS06

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X

2 ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT VP02/VPS02

1 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 2 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 3 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 100 ML 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 30 ML 250 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10 500 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10

VP04/VPS04

1 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 2 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 3 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 100 ML 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 30 ML 250 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10 500 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10

VP05/VPS05

1 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 2 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 3 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 100 ML 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 30 ML 250 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10 500 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10

VP06/VPS06

1 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 2 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 3 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 100 ML 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 30 ML 250 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10 500 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10

VP07/VPS07

1 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 2 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 3 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 100 ML 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 30 ML 250 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10 500 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10

VP08/VPS08

1 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 2 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 3 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 100 ML 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 30 ML 250 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10 500 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10

VP07/VPS07

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X

2 ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT Risperdal Consta (risperidona) Risperdal Consta (risperidona) Risperdal (risperidona) Risperdal Consta (risperidona) 15/10/2018 22/04/2018 05/06/2020 05/06/2020 0997553/18-5 0320926/18-1 1786402/20-0 1786402/20-0 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 15/10/2018 06/02/2018 05/06/2020 05/06/2020 0997553/18-5 0097710/18-1 1786402/20-0 1786402/20-0 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 11132 - RDC 73/2016 - NOVO - Exclusão de local de fabricação do medicamento 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 15/10/2018 VP: Apresentações VPS: Apresentações VP08/VPS08

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X

2 ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT 06/02/2018 VP: Dizeres Legais VPS: Dizeres Legais VP09/VPS09

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X

2 ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

0

1 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 2 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 3 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 100 ML 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 30 ML 500 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10

05/06/2020

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X

2 ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO VP: Identificação do

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

Medicamento, 8, Dizeres

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO

Legais VPTV2.0/VPSTV2. 37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

0

VPS: Identificação do

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

Medicamento, 9, Dizeres

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO

Legais

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT Risperdal Consta (risperidona) 22/03/2021 1108891/21-5 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 22/03/2021 1108891/21-5 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 22/03/2021 VP: Dizeres Legais VPS: 9 e Dizeres Legais VP TV3.0/VPS TV3.0

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X

2 ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT Risperdal (risperidona) 22/03/2021 1108891/21-5 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 22/03/2021 1108891/21-5 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 22/03/2021 VP: Dizeres Legais VPS: 9 e Dizeres Legais VP TV3.0/VPS TV3.0

1 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 2 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 3 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 100 ML 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 30 ML 500 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10

Risperdal Consta (risperidona) 15/10/2021 4083834/21-8 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 23/09/2021 3758815/21-0 11132 - RDC 73/2016 - NOVO - Exclusão de local de fabricação do medicamento 23/09/2021 VP: Dizeres Legais VPS: 9 e Dizeres Legais VP TV4.0/VPS TV4.0

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X

2 ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD X 2

ML + 1 AGU + 1 DISPOSITIVO

25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 DISPOSITIVO 25 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

37,5 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT

50 MG PO INJ IM CT FA VD TRANS + DIL SER VD

TRANS X 2 ML + 2 AGU + 1 ADAPT Risperdal (risperidona) 14/07/2023 0728830/23-0 10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 11/07/2023 0713461/23-4 11014 - MEDICAMENTO NOVO - Substituição de local de embalagem primária de medicamento 11/07/2023 VP: Dizeres Legais VPS: Dizeres Legais VP TV4.0/VPS TV4.0

1 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 2 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 3 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 100 ML 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 30 ML 500 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10 XXXXXXX/XX-X

10451 - MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no Bulário RDC 60/12 0713461/23-4 11014 - MEDICAMENTO NOVO - Substituição de local de embalagem primária de medicamento 11/07/2023 VP: Dizeres Legais VPS: Dizeres Legais VP TV4.0/VPS TV4.0

1 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 2 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 3 MG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 20 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 100 ML 1 MG/ML SOL ORAL CT FR VD AMB X 30 ML 500 MCG COM REV CT BL AL PLAS TRANS X 10