DOSTINEX

PFIZER BRASIL LTDA - 61072393000133 BULA DO MÉDICO

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Dostinex® Pfizer Brasil Ltda.

Comprimido 0,5 mg Dostinex® cabergolina

I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome comercial: Dostinex® Nome genérico: cabergolina

APRESENTAÇÕES

Dostinex® 0,5 mg em embalagens contendo 2 ou 8 comprimidos.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de Dostinex® contém o equivalente a 0,5 mg de cabergolina.

Excipientes: leucina e lactose anidra.

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II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES Dostinex® (cabergolina) é indicado para o tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos, idiopáticos ou dev ido a adenomas hipofisários.

Dostinex® é indicado para o tratamento de disfunções associadas à hip erpro lact inemia, como amenorreia, oligomenorreia, anovulação e galactorreia.

Dostinex® é indicado à pacientes com adenomas hipofisários secretores de prolactina (micro e macroprolactinomas), hiperprolactinemia idiopática, ou síndrome da sela vazia com hiperprolactinemia associada, que representam as patologias básicas que contribuem para as manifestações clínicas acima.

Dostinex® é também indicado em situações em que a inibição da lactação fisiológica im ediatament e apó s o parto e/ou a supressão da lactação já estabelecida são clinicamente mandatórias.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A cabergolina diminuiu com sucesso os níveis de prolactina em 70% das pacientes (23 pacientes) com prolactinomas resistentes a bromocriptina (n = 27; 19 pacientes com macro e 8 co m micro prolactin omas) e, adicionalmente, algumas resistentes a quinagolida (n = 20). As pacientes foram tratadas com cabergolina de 0,5 a 3 mg de 3 a 22 meses. Houve uma diminuição significativa dos níveis de prolactina no grupo que se tratou com cabergolina em comparação com as terapias anteriores (p inferior a 0,01).

Em um estudo aberto, randomizado, a administração duas vezes por semana de cabergolina 0,5 mg foi superior à quinagolida 0.075 mg uma vez por dia na redução dos níveis de prolactin a ap ós 1 2 semanas d e t erapia em mulheres com hiperprolactinemia idiopática ou. 6 pacientes eram amenorreicas, 6 oligomenorreicas e 10 apresentavam galactorreia. A normalização da prolactina foi vista co m mais f req uência nas p acient es q u e utilizaram cabergolina. A cabergolina também foi melhor tolerada do que quinagolida; significativamente mais pacientes tratadas com cabergolina permaneceram livres de efeitos adversos.

20 pacientes (18 mulheres e 2 homens) com microprolactinoma hiperprolactinemia (8 com microprolactinomas, 6 com hiperprolactinemia idiopática e 6 com síndrome da sela turca vazia) foram tratados com quinagolid a (7 5 mcg uma vez por dia) ou cabergolina (0,5 mg duas vezes por semana), em um estudo cross-over ra ndomizado com placebo entre ambas as drogas. A eficácia clínica de ambos os tratamentos foi semelhant e em t ermos d e melhora dos sintomas: amenorréia, oligomenorréia, galactorréia, e impotência. Este estudo indicou que o gru p o tratado com cabergolina apresentou uma elevada percentagem de prolactina normal no final d o t ratamen to. A resposta clínica e os efeitos colaterais foram similares em ambas as drogas.

Num estudo com 272 pacientes, cabergolina 1mg administrada em dose única no prazo de 27 horas após o parto foi tão eficaz quanto o esquema com bromocriptina 2,5 mg duas vezes a o d ia d u rante 1 4 d ias p ara in ib ir a lactação. A eficácia de cabergolina foi significativamente superior ao de bromocriptina d urant e o p erío do d e estudo de 21 dias. Diminuições semelhantes em níveis séricos de prolactina ocorreram com cada regime, embora as reduções foram mais rápidas com cabergolina. Efeito rebote da prolactina foi maior n o gru p o q u e u tilizo u bromocriptina após o décimo quinto dia, atingindo significância estatística no décimo oitavo dia.

272 mulheres foram incluídas num estudo multicêntrico duplo-cego para avaliar a eficácia e t o lerabilid ad e d a cabergolina vs bromocriptina em mulheres que já amamentavam por mais de 1 semana. A dose de cabergolin a foi de 0.25mg VO de 12/12hs por 2 dias, seguidas de placebo de 12/12hs até completar 14 dias d e t ratament o.

Bromocriptina 2,5mg VO foi administrada de 12/12hs por 14 dias. Neste estudo não houve diferença estat íst ica referente à eficácia ou tolerabilidade da cabergolina vs bromocriptina. Consid erando a van tagem d o m eno r período de tratamento, a cabergolina foi considerada uma opção ideal para a supressão da lactação já estabelecida.

LLD_Bra_CDS_05Feb2013_v10_DOSCOM_10_VPS 11/Out/2022 2 Referências 1. Colao A, Di Sarno A, Sarnacchiaro F, et al: Prolactinomas resistant to standard dopamine agonists respond t o chronic cabergoline treatment. J Clin Endocrinol Metab 1997; 82:876-883.

2. Giusti M, Porcella E, Carraro A, et al: A cross-over study with the two novel dopaminergic drugs cabergolin e and quinagolide in hyperprolactinemic patients. J Endocrinol Invest 1994; 17:51-57.

3. De Luis DA et al: A randomized cross-over study comparing cabergoline and quinagolide in the treatment o f hyperprolactinemic patients. J Endocrinol Invest. 2000 Jul-Aug;23(7):428-34.

4. Anon: European Multicentre Study Group for Cabergoline in Lactation Inhibition: Single d o se cabergolin e versus bromocriptine in inhibition of puerperal lactation: randomised, double-blind , m ult icen tre st ud y. B M J 1991; 302:1367-1371.

5. Cabergoline in the supression of stablished lactation: a comparative randomized multicenter study. Pharmacia Upjohn Study. Final report of the trial Protocol 21336/93APL037.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas A cabergolina, é um derivado dopaminérgico do ergot, que apresenta u ma p o tente e p ro lo ngada a tiv idade redutora de prolactina (PRL). Ela atua por estimulação direta dos receptores dopamin érgico s D 2 d a h ip ó fise lactotrófica, inibindo assim a secreção de PRL. Em ratos, o composto diminui a secreção de PRL em doses orais de 3-25 mcg/kg, e in vitro na concentração de 45 pg/mL. Além disso, a cabergolina exerce um efeito dopaminérgico central, via estimulação de receptor D2, em doses orais mais altas que as eficazes na redução d o s níveis séricos de PRL. O efeito redutor de PRL de longa duração da cabergolina é provavelmente d evid o à sua longa persistência no órgão alvo, conforme sugerido pela eliminação lenta da radioatividade t o tal d a h ip ó fise após uma dose única oral em ratos (t1/2 de aproximadamente 60 horas).

Os efeitos farmacodinâmicos da cabergolina foram estudados em voluntários saudáveis, mulheres p u érp eras e pacientes hiperprolactinêmicos. Após administração oral única de cabergolin a (0 ,3 -1,5 m g), u ma red ução significativa nos níveis séricos de PRL foi observada em cada uma das populações estudadas. O efeito é imediato (dentro de 3 horas após a administração) e persistente (a té 7 -28 d ias em v o lu ntário s sau dáv eis e pacientes hiperprolactinêmicos, e até 14-21 dias em mulheres puérperas). O efeito redutor de PRL é relacionado à dose quanto ao grau do efeito e à duração da ação.

Em relação aos efeitos endócrinos da cabergolina não relacionados ao efeit o a ntip ro lact inêmico, o s d ado s disponíveis em humanos confirmam os dados experimentais em animais, indicando que a substância possui uma ação muito seletiva, sem nenhum efeito na secreção basal de outros hormônios hipofisários o u d o co rt isol. As ações farmacodinâmicas da cabergolina não correlacionadas ao efeit o t erapêutico rela cio nam-se a penas à redução da pressão sanguínea. O efeito hipotensivo máximo de uma dose única de cabergolina ocorre geralmente durante as primeiras 6 horas após a ingestão do medicamento e é dose-dependente quanto à redução máxima e à frequência.

Fibrose e valvulopatia Um estudo de coorte multicêntrico, retrospectivo, utilizando dados de prontuário s e sist emas elet rôn icos d e dados no Reino Unido, Itália e Países Baixos, foi conduzido para avalia r a associação en t re o n ov o u so d e agonistas da dopamina incluindo a cabergolina (n=27.812) para doença d e Park inson , h ip erp rolactin emia, regurgitação valvular cardíaca (RVC), outras fibroses e outros eventos cardiopulmonares até o máx imo d e 1 2 anos de acompanhamento. Na análise de pessoas confinadas sob tratamento de hiperprolactinemia com agonista de dopamina (n=8.386), quando comparado ao não-uso (n=15.147), as pessoas exp ostas a ca bergo lin a n ão apresentaram risco elevado de RVC (vide item 5. Advertências e Precauções - Fibrose/Valvulopatia e vide it em 9. Reações Adversas).

Propriedades Farmacocinéticas A farmacocinética e o perfil metabólico da cabergolina foram estudados em voluntários saudáveis de amb os o s sexos e em pacientes do sexo feminino hiperprolactinêmicas.

LLD_Bra_CDS_05Feb2013_v10_DOSCOM_10_VPS 11/Out/2022 3 Após administração oral do composto marcado, a radioatividade foi rapidamente absorvida do trato gastrintestinal, sendo que o pico de radioatividade no plasma ocorreu entre 0,5 e 4 horas.

Dez dias após a administração, cerca de 18% e 72% da dose radioativa foi recu p erada n a u rina e n a s f ezes, respectivamente. Dois a três por cento da dose foram excretadas na urina como fármaco inalterado.

O principal metabólito identificado na urina foi a 6-alil-8β-carboxi-ergolina, que rep resent ou 4 -6 % d a d o se.

Outros três metabólitos também foram identificados na urina e, juntos, corresponderam a menos de 3% da dose.

Os metabólitos são muito menos potentes que a cabergolina na inibição da secreção de p rolactin a i n vi tro. A biotransformação da cabergolina também foi estudada no plasma de homens sa udáveis t ratado s com [ 1 4 C ]cabergolina: biotransformação rápida e extensiva da cabergolina foi demonstrada.

A baixa excreção urinária da cabergolina inalterada foi confirmada também em est u dos co m o p ro dut o n ão radioativo. A meia-vida de eliminação da cabergolina, estimada através das taxas de excreção urinária , é lo n ga (63 - 68 horas em voluntários saudáveis – usando radioimunoensaio, 79 - 115 horas em pacientes hiperprolactinêmicos – usando método HPLC).

Baseando-se na meia-vida de eliminação, as condições do estado de equilíbrio (steady state) devem ser alcançadas após 4 semanas, como confirmado pela média dos picos dos níveis séricos de cabergolin a, o b tid os após uma dose única (37 ± 8 pg/mL) e após regime de dose múltipla de 4 semanas (101 ± 43 pg/mL).

Experimentos in vitro mostraram que 41 a 42% do fármaco, em concentrações d e 0 ,1 a 1 0 n g/ mL, liga -se a proteínas plasmáticas. Alimentos parecem não afetar a absorção e a distribuição da cabergolina.

Dados de Segurança Pré-Clínicos Quase todos os achados observados ao longo das séries de estudos pré-clínicos de segurança são uma consequência dos efeitos dopaminérgicos centrais ou da inibição de longa duração da prolactin a em esp écies (roedores) com uma fisiologia hormonal específica, diferente do homem.

Estudos pré-clínicos de segurança com a cabergolina indicam uma larga margem de segurança para este composto em roedores e macacos, assim como a ausência de potencial teratogênico, mutagênico ou carcinogênico.

4. CONTRAINDICAÇÕES Hipersensibilidade à cabergolina, a qualquer outro componente da fórmula ou a qualquer alcaloide do ergot.

Pacientes com histórico de distúrbios fibróticos retroperitoneal, pulmonar e pericárdico (vide item 5.

Advertências e Precauções – Fibrose/Valvulopatia).

Tratamento prolongado Evidências anatômicas de valvulopatia cardíaca de qualquer válvula determinada pela presença de lesão valvular (por ex., folheto valvular, restrição de válvula, estenose-restrição valv ular m ist a) em eco cardio grama p rétratamento (vide item 5. Advertências e Precauções – Fibrose/Valvulopatia).

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Geral Assim como outros derivados do ergot, a cabergolina deve ser administrada com cautela a pacientes portadores de doença cardiovascular severa, síndrome de Raynaud, úlcera péptica, h emo rragia ga strin testin al o u com história de distúrbio mental grave, particularmente distúrbio psicótico.

Insuficiência Hepática Doses menores devem ser consideradas em pacientes com insuficiência hepática grave que recebem tratamen to prolongado com cabergolina. Comparados a voluntários normais e àqueles com graus mais leves de insuficiência LLD_Bra_CDS_05Feb2013_v10_DOSCOM_10_VPS 11/Out/2022 4 hepática, um aumento da AUC (área sob a curva) foi observado em pacientes com insuficiência hepática gra ve (Classe C de Child-Pugh) que receberam uma dose única de 1 mg.

Hipotensão Postural Pode ocorrer hipotensão postural após a administração de cabergolina. Cuidados adicionais devem ser t o mados ao se administrar cabergolina concomitantemente com outros fármacos que diminuem a pressão sanguínea.

Fibrose/Valvulopatia Assim como outros derivados do ergot, foram relatados derrame pleural/fibrose pulmonar e valv ulo patia apó s administração prolongada de cabergolina. Alguns relatos ocorreram em pacientes t ratad os p reviamen te com agonistas dopamina-ergotínicos. Portanto, a cabergolina não deve ser usada em pacientes com hist ó rico d e, o u sinais e/ou sintomas clínicos atuais de distúrbios cardíacos ou respiratórios associados a tecido fibrótico. A t a xa de sedimentação de eritrócitos (ESR) mostrou-se aumentada a normalmen te em a sso ciação com d errame pleural/fibrose. Recomenda-se exame de radiografia torácica em casos de aumentos in explicáv eis n a t axa d e sedimentação de eritrócitos com relação aos valores normais. Avaliação da creatinina sérica p ode ser ú t il n o diagnóstico de doença fibrótica. Foi relatado que a descontinuação de cabergolina resulta em melhora dos sin ais e sintomas de derrame pleural/fibrose pulmonar ou valvulopatia após seu diagnóstico (vide item 4.

Contraindicações).

Tratamento prolongado Antes de iniciar o tratamento prolongado:

Todos os pacientes devem ser submetidos à avaliação cardiovascular – incluindo eco cardio grama – a f im d e avaliar potenciais valvulopatias assintomáticas. Também é apropriado realizar investigações iniciais d a t axa d e sedimentação de eritrócitos – ou outros indicadores inflamatórios – função p u lmonar/ rad iografia t orácica e função renal antes de iniciar a terapia. Em pacientes com regurgitação valvular, não se sabe se o tratamento co m cabergolina pode piorar a doença de base. Se doença valvular fibrótica for detectada, o p acient e n ão d ev e ser tratado com cabergolina (vide item 4. Contraindicações).

Durante o tratamento prolongado:

Distúrbios fibróticos podem ter um início insidioso e os pacientes devem ser monitorad os regu larmente p ara possíveis manifestações de fibrose progressiva. Portanto, durante o tratamento, deve-se estar atento para sinais e sintomas de:

• Doença pleuro-pulmonar tais como dispneia, respiração curta, tosse persistente ou dor no peito.

• Insuficiência renal ou obstrução ureteral/abdominal que podem ocorrer com dor lombar/costela e edema nos membros inferiores; ou aparecimento de massa ou aumento da sensibilidade abdomin al q u e p o de indicar fibrose retroperitoneal.

• Insuficiência cardíaca: fibrose valvular e pericardíaca podem se m anif estar f requ ent emente co mo insuficiência cardíaca. Portanto, em casos em que a insuficiência cardíaca for diagn osticada ent re o s usuários de cabergolina, fibrose valvular (e pericardite constritiva) deve ser investigada.

É essencial a monitorização do diagnóstico clínico, dos sinais e sintomas que possam indicar distúrbios fibróticos. Após o início do tratamento, a realização do primeiro ecocardiograma deve o correr d ent ro d e 3 -6 meses. Depois disso, a frequência da monitorização ecocardiográfica deve ser determinada pela avaliação clínica individual apropriada com ênfase particular nos sinais e sintomas acima mencionados, mas deverá ser rep et id o, pelo menos, a cada 6-12 meses A cabergolina deve ser descontinuada se o ecocardiograma revelar manifestação nova ou piora de regu rgit ação valvular, restrição valvular ou espessamento do folheto valvular (vide item 4. Contraindicações).

A necessidade de outras vigilâncias clínicas (por ex., exames físicos incluindo auscultação cardíaca, radiografia e tomografia computadorizada) deve ser determinada individualmente.

Investigações adicionais apropriadas tais como taxa de sedimentação de eritrócitos e quantificação de creatin ina sérica devem ser realizadas apenas se necessário, para confirmar um diagnóstico de distúrbios fibróticos.

LLD_Bra_CDS_05Feb2013_v10_DOSCOM_10_VPS 11/Out/2022 5 Sonolência/Sono Súbito A cabergolina foi associada à sonolência. Agonistas da dopamina podem ser associados com episódios d e so no súbito em pacientes com doença de Parkinson. Podem ser considerada redução de dose ou d escont in uação d o tratamento (vide item 5. Advertências e Precauções - Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas).

Inibição/Supressão da lactação fisiológica Assim como outros derivados do ergot, a cabergolina não deve ser utiliza da em m ulh eres com h ip ert ensão causada pela gravidez, por exemplo, pré-eclâmpsia ou hipertensão pós-parto, a menos que os potenciais benefícios justifiquem os possíveis riscos.

Não se deve exceder a dose única de 0,25 mg de cabergolina em cada t omada em la ctant es t ratadas p ara supressão da lactação estabelecida para se evitar potencial hipotensão postural (vide item 8. Posologia e Modo de Usar - Inibição/Supressão da lactação fisiológica - Hipotensão Postural).

Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos Recomenda-se uma avaliação completa da função hipofisária antes de se iniciar o tratamento com cabergolina.

A cabergolina recupera a ovulação e a fertilidade nas mulheres com hipogonadismo hiperprolactin êmico . Uma vez que a gravidez poderia ocorrer antes do reinício da menstruação, um teste de gravidez é recomendado , n o mínimo, a cada 4 semanas, durante o período amenorreico e, após o reinício da menstruação, ca da v ez q u e o período menstrual estiver atrasado em mais de 3 dias. Mulheres que não desejam engravidar devem ser aconselhadas a utilizar um método contraceptivo de barreira durante e após o tratamento com cabergolina a té o retorno da anovulação. Como medida preventiva, as mulheres que engravidarem devem ser monitoradas para se detectar sinais de aumento hipofisário, uma vez que, durante a gestação, pode o correr ex pansão d e t umo res hipofisários preexistentes.

Psiquiátrico Transtornos do controle de impulsos, como jogo patológico, aumento da libido e hipersexualidade foram relatados em pacientes tratados com agonistas da dopamina incluindo cabergolina. Estes relatos foram geralmente reversíveis após redução da dose ou descontinuação do tratamento.

Gravidez e Lactação Estudos em animais não demonstraram efeito teratogênico ou efeito no desempenho reprodutivo global.

Entretanto, não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. A cabergolina deve ser utilizada durante a gravidez apenas se claramente necessário. Considerar a suspensão de cabergolina se ocorrer gra vid ez durante o tratamento, após avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios para a mãe e para o feto. Devido à m eiavida prolongada e dados limitados de exposição em útero, recomenda-se que as mulheres que desejam engravidar descontinuem cabergolina um mês antes da concepção, para ev it ar p ossí vel ex p osição f etal a o fármaco, embora o uso de cabergolina nas doses de 0,5 a 2 mg/semana em distúrbios hiperprolactinêmicos n ão tenha sido associado a risco aumentado de aborto, partos prematuros, gra vid ez m últ ip la o u an ormalid ades congênitas (vide item 5. Advertências e Precauções - Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos).

Em ratas, a cabergolina e/ou seus metabólitos são excretados no leite. Como não há in f ormações d ispo nív eis sobre a excreção no leite de humanos, as mães devem ser alertadas para não amamentarem no caso d e falh a d a inibição/supressão por cabergolina. Não administrar cabergolina às mães com distúrbios hiperprolactin êmicos que desejam amamentar seus filhos, pois o uso do medicamento inibe a lactação.

Dostinex® é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas Pacientes tratados com cabergolina e que apresentam sonolência devem ser informados que não devem dirigir ou praticar atividades onde a falta de atenção possa colocar esses pacientes ou outros em risco de ferim en to gra v e LLD_Bra_CDS_05Feb2013_v10_DOSCOM_10_VPS 11/Out/2022 6 ou morte (por ex., operação de máquinas), a menos que os pacientes superem essas experiências de so nolên cia (vide item 5. Advertências e Precauções - Sonolência/Sono Súbito).

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não estão disponíveis informações sobre interação entre cabergolina e outros alcaloides do ergot; portanto, o uso concomitante desses medicamentos durante tratamentos prolongados com este medicamento não é recomendado.

Uma vez que a cabergolina exerce seu efeito terapêutico por estimulação direta dos receptores dopaminérgico s, esse fármaco não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos que tenham atividade antagonista de dopamina (como as fenotiazinas, butirofenonas, tioxantinas, metoclopramida), pois esses p o dem diminuir o efeito redutor de prolactina da cabergolina.

Por analogia a outros derivados do ergot, a cabergolina não deve ser utilizado em a ssociação a a nt ibió t icos macrolídeos (por exemplo, eritromicina), pois esses podem aumentar a biodisponibilidade sistêmica da cabergolina.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Dostinex® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 25°C), protegido da luz e umidade e p o d e ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características físicas e organolépticas: comprimido branco, achatado, oblongo, gravado com “PU” e d iv id id o por uma ranhura de um lado; gravado com “700” e uma leve ranhura acima e abaix o d o “0 ” central d o la d o oposto.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Gerais Dostinex® deve ser administrado por via oral. Uma vez que a tolerabilidade d o s agent es d o pamin érgico s é aumentada quando administrados com alimentos, recomenda-se qu e Do stin ex® sej a a dmin ist rado co m a s refeições.

Em pacientes com conhecida intolerância aos medicamentos dopamin érgico s, a p robabilid ad e d e ev ento s adversos podem ser minimizados pelo início da terapia com Dostinex® em doses reduzidas (por exemplo: 0 ,2 5 mg uma vez por semana), com subsequente aumento gradual, até que a dose terapêutica seja alcançada. No ca so de eventos adversos severos ou persistentes, a redução temporária da dose seguida por um aumento mais gradual (por exemplo: incrementos de 0,25 mg por semana quinzenalmente) pode resultar em melhor tolerabilidade.

Inibição/Supressão da Lactação Fisiológica Para inibição da lactação: a dose recomendada de Dostinex® é 1 mg (dois comprimidos de 0,5 mg) administrado em dose única no primeiro dia pós-parto.

Para supressão da lactação já estabelecida: a dose recomendada é de 0,25 mg (metade de um comprimido de 0 ,5 mg) a cada 12 horas por 2 dias (dose total de 1 mg) (vide item 5. Advertências e Precauções – Inibição/Supressão da lactação fisiológica).

LLD_Bra_CDS_05Feb2013_v10_DOSCOM_10_VPS 11/Out/2022 7 Tratamento de Distúrbios Hiperprolactinêmicos (vide item 4. Contraindicações e it em 5 . Ad v ertências e precauções - Tratamento prolongado) A dose inicial recomendada de Dostinex® é 0,5 mg por semana, administrado em uma ou duas (m etade d e u m comprimido de 0,5 mg) doses por semana (por ex., na segunda-feira e quinta-feira). A do se semanal d eve ser aumentada gradualmente, preferencialmente adicionando-se 0,5 mg por semana em intervalos mensais, até que a resposta terapêutica ótima seja alcançada. A dose terapêutica é normalmente 1 mg por semana mas pode v ariar de 0,25 mg a 2 mg por semana. Doses de Dostinex® de até 4,5 mg por semana têm sido u sadas em pacient es hiperprolactinêmicos (vide item 5. Advertências e Precauções – Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos).

A dose semanal pode ser administrada em dose única ou dividida em duas ou mais doses por semana, de acordo com a tolerabilidade do paciente. Recomenda-se a divisão da dose semanal em administrações múltiplas quando doses mais altas do que 1 mg por semana forem administradas.

Os pacientes devem ser avaliados durante o aumento da dose para a det ermin ação d a m eno r d ose capaz d e produzir resposta terapêutica. A monitoração dos níveis séricos de prolactina em intervalos mensais é aconselhável uma vez que, quando se atinge o regime de dose terapêutica efetiva, a normalização da prolactin a sérica é geralmente observada dentro de duas a quatro semanas.

Após a suspensão de Dostinex®, geralmente se observa a recorrência de hip erp rolactin emia. No en t ant o, a supressão persistente dos níveis de prolactina foi observada por vários meses em algumas pacientes. Na maioria das mulheres, os ciclos ovulatórios persistem por, no mínimo, 6 meses após a descontinuação de Dostinex®.

Pacientes com Insuficiência Hepática Grave Doses mais baixas de Dostinex® devem ser consideradas em pacientes com insuficiência hepática gra v e (v id e item 5. Advertências e Precauções – Insuficiência Hepática).

Crianças A segurança e a eficácia de Dostinex® não foram estabelecidas em pacientes com idade inferior a 16 anos.

Idosos Dostinex® não foi formalmente estudado em pacientes idosos com distúrbios hiperprolactinêmicos.

9. REAÇÕES ADVERSAS Inibição/Supressão da lactação Cerca de 14% das mulheres tratadas nos estudos clínicos com dose única de 1 mg de cabergolina para in ib ição da lactação fisiológica relataram pelo menos um evento adverso. Os eventos adversos relatados foram transitórios e de grau leve a moderado quanto à gravidade. Os eventos adversos mais frequentes foram tontura/vertigem, dor de cabeça, náusea e dor abdominal. Palpitações, dor epigástrica, sonolência (v id e it em 5 .

Advertências e Precauções - Sonolência/Sono Súbito e Efeitos na Habilidade de Dirigir e Op era r M áq uinas), epistaxe e hemianopsia transitória também foram relatadas.

Pode ocorrer hipotensão assintomática (redução da pressão arterial ≥ 20 mmHg sistólica e ≥ 10 mmHg diastólica) durante os primeiros 3-4 dias pós-parto.

Eventos adversos foram observados em aproximadamente 14% das mulheres nutrizes tratadas com 0 ,25 mg d e cabergolina a cada 12 horas por 2 dias para supressão da lactação. A maioria dos eventos adversos foi transitória e de grau leve a moderado quanto à gravidade. Os eventos adversos mais frequentes foram: tontura/vertigem, dor de cabeça, náusea, sonolência (vide item 5. Advertências e Precauções - Sonolência/Sono Sú bit o e Ef eit os n a Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas) e dor abdominal. Vômitos, síncope, astenia e rubores também f oram relatados.

Distúrbios Hiperprolactinêmicos Os dados obtidos em um estudo clínico controlado de 6 meses de tratamento, com doses variando entre 1 e 2 m g por semana, em duas administrações semanais, indicam uma incidência de eventos adversos de 6 8% d urant e a LLD_Bra_CDS_05Feb2013_v10_DOSCOM_10_VPS 11/Out/2022 8 terapia com cabergolina. Os eventos adversos foram geralmente de grau leve a moderado quant o à gra vidad e, surgindo principalmente durante as primeiras duas semanas de terapia. Na maio ria, d esaparecend o com a continuação da terapia.

Foram relatados eventos adversos graves, no mínimo uma vez durante a t erapia, p o r 1 4 % d o s pacient es. A terapia foi descontinuada devido aos eventos adversos em aproximadamente 3% dos pacientes. A rem issão das reações adversas ocorre normalmente poucos dias após a suspensão da cabergolina.

Os eventos adversos mais comuns relatados em ordem decrescente d e f requência f oram: n áusea, cefaleia, tontura/vertigem, dor abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, constipação, vômitos, dor no peito, ru b o res, depressão e parestesia.

Gerais Os eventos adversos são geralmente relacionados à dose (vide item 8. Posologia e Modo de Usar - Gerais).

A cabergolina geralmente exerce um efeito hipotensivo em pacientes sob tratamento pro lo ngado; en tretanto , hipotensão postural (vide item 5. Advertências e Precauções - Hipotensão Postural e I n ib ição/ Su p ressão d a lactação fisiológica) ou desmaios foram relatados raramente.

Sendo um derivado do ergot, a cabergolina também pode ter ação como vasoconstritor. Vasoespasmo d igit al e cãibras nas pernas foram relatados.

Alterações em testes laboratoriais padrões são incomuns durante a terapia prolongada com cab ergo lin a; u ma diminuição nos valores de hemoglobina foi observada em mulheres com amenorreia durante os primeiros meses após o retorno da menstruação.

Experiência Pós-comercialização Os seguintes eventos foram relatados em associação com cabergolina: agressiv idade, a lopecia, aument o d a creatinina fosfoquinase sanguínea, delírios, dispneia, edema, fibrose, f u nção h epática a normal, rea ção d e hipersensibilidade, transtornos do controle de impulsos como hipersexualidade, aumento da libido e jogo patológico, testes de função hepática anormais, transtorno psicótico, rash cutâneo, distúrbio respiratório, insuficiência respiratória e valvulopatia (vide item 4. Contraindicações e item 5. Advertências e Precauções Fibrose/Valvulopatia e Psiquiátrico).

A prevalência de regurgitação valvular assintomática é significativamente maior do que aquela com a gon istas dopaminérgicos não-ergot (vide item 4. Contraindicações e item 5. Advertências e Precauções Fibrose/Valvulopatia).

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

10. SUPERDOSE Sintomas de superdose seriam provavelmente aqueles de superestimulação de receptores dopamin érgicos, p o r ex. náusea, vômitos, queixas gástricas, hipotensão postural, confusão/psicose ou alucinações.

Medidas gerais de suporte devem ser adotadas para remover qualquer medicamento não absorvido e para manter a pressão sanguínea, se necessário. Além disso, a administração de medicamentos antago nistas d a d o pamina pode ser recomendável.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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III – DIZERES LEGAIS

MS – 1.2110.0412 Farmacêutica Responsável: Andrea T. Nichele – CRF-SP nº 44063 Registrado por:

Pfizer Brasil Ltda.

Rua Alexandre Dumas, 1.860 CEP 04717-904 – São Paulo – SP CNPJ nº 61.072.393/0001-33 Fabricado e Embalado por:

Pfizer Italia S.r.L.

Ascoli Piceno – Itália Importado por:

Pfizer Brasil Ltda.

Rodovia Presidente Castelo Branco nº 32501, Km 32,5 CEP 06696-000 – Itapevi – SP

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

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HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES DE BULA

Dados da submissão eletrônica Data do expediente N°. do expediente 02/12/2022 10/11/2020 25/11/2019 14/11/2017 DOSCOM_10 4083656208 3251604195 2202675174 Assunto Dados da petição/notificação que altera bula Data do expediente

MEDICAMENTO

NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 02/12/2022

MEDICAMENTO

NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 10/11/2020

MEDICAMENTO

NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 25/11/2019

MEDICAMENTO

NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 17/02/2017 N°. do expediente 4083656208 3251604195 0282316172 Assunto Dados das alterações de bulas Data de aprovação Itens de bula

MEDICAMENTO

NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 •

MEDICAMENTO

NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 •

MEDICAMENTO

NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 • •

MEDICAMENTO

NOVO – Solicitação de Transferência de Titularidade de Registro (Cisão de Empresa)

DIZERES LEGAIS

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0,5 MG COM CT FR VD AMB X 2 0,5 MG COM CT FR VD AMB X 8 19/04/2016 31/03/2015 1582913168 0278650158

MEDICAMENTO

NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 04/02/2016

MEDICAMENTO

NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 31/03/2015 1249762162 0278650158 Alteração da AFE/AE por modificação na extensão do CNPJ

DA MATRIZ,

exclusivamente em virtude do Ato Declaratório Executivo nº 34/2007 da Receita Federal do Brasil

MEDICAMENTO

NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 04/04/2016 • 0712260148

MEDICAMENTO

NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 27/08/2014 0712260148

MEDICAMENTO

NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 • • • • • • • • • • • • • • DOSCOM_10

VP/VPS

0,5 MG COM CT FR VD AMB X 2 0,5 MG COM CT FR VD AMB X 8 • 27/08/2014

DIZERES LEGAIS COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO POSOLOGIA E MODO DE USAR PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

RESULTADOS DE EFICÁCIA CONTRAINDICAÇÕES ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES POSOLOGIA E MODO DE USAR REAÇÕES ADVERSAS DIZERES LEGAIS VP/VPS

0,5 MG COM CT FR VD AMB X 2 0,5 MG COM CT FR VD AMB X 8

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