CIPROBACTER
HALEX ISTAR INDÚSTRIA FARMACÊUTICA SA - 01571702000198 BULA DO MÉDICO
DOWNLOAD .PDF (Médico)BULA PROFISSIONAL DE SAUDE CIPROBACTER HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARANFUSÃO
2mglml BU002/08 Ciprobacter ciprofloxacino si.W§§!:;in:i§§l§Wiiià§W*-s arnrsnNrnçôes isofarmâ Solução para infusão de ciprofloxacino 2 mg/mL. Caixa contendo 60 bolsas pkísticas com 100 mL.
Solução para infusão de ciprofloxacino 2 mglmL. Caixa contendo 32 bolsas plasticas com 200 mL.
VtA DE ADMINISTRAÇAO: INTRAVENOSA SISTEMA FECHADO - POLTETILENO USOADULTO
courosrçÁo:
ciproÍloxacino 0,27o Cada mL contém:
ciprofl oxacino (D.C.B. 021 37) . . . . . . . . 2m9 Excipientes: cloreto de sódio, ácido láctico, ácido clorídrico e água para injetáveis.
Conteúdo eletrolítico:
sódio §a +): . . . . . . . .
cloreto (Cl-): . . . . . . . . , . . . . . . . . 154 mEq/L . . . . . . . . 154 mEq/L Osmolaridade: . . . . . . . .
324 mOsm,/L
TNFORMAÇÓES TÉCNTCAS AOS PROFTSSTONATS nB SaÚnr
l.INDICAÇÔES As indicações de Ciprobacter são as seguintes:
Adultos:
PaÍa o tratamento de infecções complicadas e não complicadas causadas por micro-organismos sensíveis ao ciprofloxacino:
- do trato respiratório. Muitos dos micro-organismos,p. ex. Klebsiella, Enterobacter, Proteus, E. coli, Pseudomonas, Haemophilus, Moraxella, Legionella e Staphylococcus-Íeagem com muita sensibilidade ao Ciprobacter. A maioria dos casos de pneumonia que não necessitam de tratamento hospitalar é causada por Streptococcus pneumoniae. Nesses casos, Ciprobacter não é o medicamento de primeira escolha;
- do ouvido médio (otite média) e dos seios paranasais (sinusite), especialmente se causadas por Pseudomonas ou Staphylococctts;
- dos olhos;
- dos rins e/ou do trato urinário eferente;
- dos órgãos reprodutores, inclusive inflamação dos ovarios e das tubas uterinas (anexite), gonorreia e infecções da próstata (prostatite);
- da cavidade abdominal (p. ex. do trato gastrintestinal, do trato biliar e do peritônio);
- da pele e de tecidos moles;
- dos ossos e articulações.
lnfecção general izada (septicemia).
Infecções ou risco de infecção (profrlaxia) em pacientes com sistema imunológico comprometido, por exemplo, pacientes em tratamento com medicamentos que inibem as defesas imunológicas naturais do organismo ou pacientes com número reduzido de glóbulos brancos do sangue.
Descontaminação intestinal seletiva em pacientes sob úatamento com imunossupressores.
Ciprobacter não é eficaz conúa Treponema pallidum (cawador da sífilis).
Crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos Para infecção aguda na fibrose cística (disúrbio metabólico hereditario que aumenta a produção e a viscosidade das secreções nos brônquios e no trato digestivo) causada por P aeruginosd se não houver possibilidade de outros trataÍnentos injetáveis mais eficazes.
Não se recomenda Ciprobacter paÍa outras indicações.
Antraz por inalação (após exposiçtro) em adultos e crianças:
Para terapia imediata e paÍa tratamento de antraz após inalação de bacilos de antraz (Bacillus anthracis).
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
O ciprofloxacino é uma fluoroquinolona com um amplo espectro de ação contra bactériu Gram-positivas e Gram-negatiyas, indicado parauma variedade de infecções. Este fármaco não tem interação com penicilinas, cefalosporinas e aminoglicosídeos, sendo que os micro-organismos resistentes a estes antibióticos geralme nte não são resistentes ao ciprofloxacino (AIR & COX, 1989; DOMINGUEZ ET AL, 1989). Em um estudo realizado por AIR & COX (1989) homens com infecçíirc do trato urinário foram randomizados para receber 30 mg de ciprofloxacino ou 1 g de cefotaxima, ambos via intravenosa. Não houve evidência de infecção bacteriana após a cirurgia em 947o dos pacientes utilizando ciprofloxacino e em92%o dos pacientes utilizando cefotaxima.
Recém-nascidos com infecção por Pseudomonas aeruginosa foram hatados com ciprofloxacino via intravenosa e a infecçâo bacteriana foi erradicada em 93,47o dos recém-nascidos. Não houve anormalidades laboratoriais relacionadas ao uso do ciprofloxacino neste estudo (BELET; HACIOMEROGLU; KUÇUKODUK, 2004).
Pacientes hospitalizados com sepse (bacilos Gram-negativos) foram tÍatados com 300 mg de ciprofloxacino via intravenosa a cada l2 h e a taxa de cura foi de 88,9%. O registro de eventos adversos foi mínimo (BROWN E SMITH, 1989).
Dezoito crianças com febre tifoide foram tratadas com ciprofloxacino via infavenosa (10 mg/kgldia) e a taxa foi obsewada em 94,47o dos pacientes (DUTTA ET AL, 1993).
O ciprofloxacino (200 mg IV a cada 12 h) ou a ceftazidima (0,5 a2 g,IV, a cada 12 h) foram administrados em pacientes com infecções diversas e a enadicação das bactérias foi atingida por 70,80Á dos pacientes recebendo ciprofloxacino e por 72,4%o dos pacientes recebendo ceftazidima. A resolução clinica foi observada em 9I,7Yo dos pacientes recebendo ciprofloxacino e por 89,7Vo dos pacientes recebendo cedtazidima (GALLIS ET AL, 1989).
O ciprofloxacino (200 mg IV a cada 12 h por l2 dias) foi utilizado no tratamento de vinte pacientes com meningite grave. Os principais microtrganismos isolados forma E coli, P. mirabillis, K. pneumoniae, P. aeruginosa, Eníerobacter cloacae e Acinetobacter calcoaceticas. A taxa de cura foi de 90% (SCHONWALD et al, 1989).
8U002/08 Em estudo de segurança realizado por Arcieri e colúoradores (1989) o ciprofloxacino por via intravenosa foi administrado em 1869 pacientes devido a diversos tipos de infecções. Na maioria das vezes o ciprofloxacino foi utilizado nas doses de 200 mg (68% dos pacientes) ou 300 mg (28% dos pacientes) a cada 12 horas, com infusão por 30 minutos. Os eventos adversos relatados por 15,8% dos pacientes.
Fortanto, baseando-se nos estudos realizados, podemos aftrmar que a solução injetável contendo 2 mg/ml (0,2yo) de ciprofloxacino por em soluçao de cloreto de sódio a0,9V\' é eficaz e segura no tratamento de infecaões complicadas e não complicadas causadas micro-organismos sensíveis ao ciprofl oxacino.
3. CARACTERÍSTTCS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas O ciprofloxacino é um agente antibacteriuro quinolônico sintético, de amplo espectro (código ATC J0tMA02).
Mecanismo de Ação A ação O ciprofloxacino iem atividade in vitro contra uma ampla gama de micro-organismos Gram-negativos e Gram-positivos
IY
necessárias girase) (DNA e topoisomerase tipo
II
do bacteriana topoiiomãrase da da inibição resulta bactêricida do ciprofloxacino para a replicação, transcrição, reparo e recombinação do DNA bacteriano.
Mecanismo de Resistência lentamente em várias A resistência in vitro ao ciprofloxacino é fiequente por mutações das topoisomerases bacteÍianas e se desenvolve entre- <10\'e 1.05 A resistência etapas. A resistência ao ciprofloxacino devida a mutações espontâneas ocoÍre com uma frequência podem red\"\"\'ir a sensibilidade, cruzada entre as fluoroquinolonas aparece, quando a reiistência surge por mutação. As mutações únicas as mutações múltiplas, em geral levam à resistência clínica ao ciprofloxacino e à em lugar de produzir iesistência ólinirq efluxo podem afetar a resistência cruzada entre as quinolonas. A impermeabilidade bacteriana e/ou expressão das bombas de qnr.
poÍ gene Os mecanismos de plasmídeoJ codificada por e mediada iesistência relatada sensibilidade ao ciprofloxacinà. Está podem níIo interferir resistência que inativam as penicilinas, as cefalosporinas, os aminogiicosidror, os macrolideos e as tehaciclinas e outÍos gÍupos na atividade antibacteriana do ciprofloxacino . úo r. conhece nenhuma resistência cruzada entre o ciprofloxacino ,* antimicrobianos. Os micro-organismos Íesistentes a esses medicamentos podem ser sensiveis ao ciprofloxacino.
A concentração bactericida minima (CBM) geralmente não excede a conóentração inibitória mínima (CIM) em mais que o dobro\' Sensibilidade in vitro ao ciprofloxacino A prevalência da resistênciaadquirida pode variar segundo a região geográÍica e o tempo para determinadas espécie-s, e é desejável deve-se solicitar dispor de informação local de rásistênci4 principalménte quandó se [ratat de infecções graves. Quando necessário, pelo menos um especialist\",. u p.\"ríén.ia Íocal da reiistência é tal que seja questionada a utilidade do preparado, o ànselho de frente a determinados tipos de infecção.
O ciprofloxacino tem mãstrado atividade in vitro contra cepas sensíveis dos seguintes micro-organismos:
moderadamente Micro-organismos Grem-positivos aeróbios: Bacillus aníhracis, Enterococcltsfaecalis (muitas cepas são somente aureus sensíveis à Micro-organismos Gra m-negativos aeróbios Providencia Klebsiella pneumoniae Burkholderia Pseudomonas aeruRinosa Klebsiella calarrhalis Morpanella morPanii Camovlobacter spp.
Citrobacter freudii Enterobacter Enterobacter cloacae Pseudomonas marcescenS Shisella wp.
Neisseria Proteus mirabilis Proteus vulgaris coli H aem op hillu s iníluenme Campylobacter Os seguintes microorganismos mostÍam um grau variável de sensibilidade ao ciprofloxacino\'. Burkholderia cepacia, spp., Enterococcus jaecalis, Morganella morganii, Neisseria gonoruhoeae, Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa\' br seguintes micro-organismos são considerados intrinsecamente resistentes ao iieudomonas_;fiuor\"rrrnr, Serratia-marces\"rr\".
ciprofloxacino: Staphylococcus aurez.s (resistente àmeticilina) e Stenotrophomonas maltophilia.
O ciprofloxacino moítra atividade contra Bacillus anthracis lanto in vitro, como quando se medem os valores séricos como marcador sucedâneo.
Propriedades farmacocinéticas A farmacocinética do ciprofloxacino foi avaliada cm diferentes populações humanas. A concentração sérica miáxima média no estado de equilíbrio obtida emhumanos adultos tÍatados com 500 mg por via oral de 12 em 12 horas é de 2,97 mcg/mL, sendo de 4,56 mcg/ml após administração intravenosa de 400 mg de 12 em 12 horas. A concentÍação sérica mínima média no estado de equilíbrio .11-u*bor\'o, esquemÍs é 0,2 mcglmL. Em um estudo de I0 pacientes pediatricos de 6 a l6 anos, a concentração plasmática máxima média alcançada foi de 8,3 mcg/mf e a conc€ntração mínima variou de 0,09 a 0,26 mcglmL após administração de duas infusões intravenosas de 30 minutos de l0 mglkg, com intervalo de 12 horas. Após a segunda infusÍin intravenos4 os pacientes pͧsaÍam a receber 15 mglkg por via oral de tZlm tZ horas, tendo-se atingido a concentraçâo máxima média de 3,6 mcg/ml após a primeira dose oral. Os ãadoi de segurança de longo prazo com administração de cip-rofloxacino a pacientes pediátricos, incluindo os efeitos na cartilagem, são limitadoslver ém, \"s. ebvnRTÊNCIAS E PRECAUÇÕES \") Absorção As concentrações séricas máximas médias após infusão intravenosa de Ciprobacter são atingidas ao final da infusão. A farmacocinética do ciprofloxacino é linear dentro do intervalo posológico, até 400 mg por via intravenosa.
Distribuição A ligação proteica do ciprofloxacino é baixa (20 -30yú e a substância no plasma encontra-se fundamentalmente sob a forma não ioniãaáa. ô ciprofloxacino pode difundir-se livremente para o espaço extravasculaÍ. O grande volume de distribuição no estado de equilíbrio, de 2-3 L/Kg de peso corpóreo, mostra que o ciprofloxacino penetra nos tecidos e atinge concentrações que claramente excedem os valores séricos correspondentes.
Metabolismo Foram relatadas pequenas concentÍações de 4 metabólitos, identifrcados como desetilenociprofloxacino (Ml), sulfociprofloxacino (M2), oxociproflóxacino (M3) e formilciprofloxacino (M4). Ml a M3 apresentam atividade antibacteriana in vitro comparável ou BU002/08 inferior à do ácido nalidíxico. O M4, o menor em quantidade, apresenta atividade antimicrobiana in vitro quase equivalente à do norfloxacino.
Eliminação O ciprofloxacino é amplamente excretado sob forma inalterada pelos rins e, em menor extensão, por via extra renal.
Crianças Em um estudo com crianças, a C,*.e aAUC não foram dependentes da idade. Nenhum aumento notável de C,r. e AUC foi observado com doses múltiplas (l0 mg/kg/3 x dia). Em l0 crianças menores de I ano com septicemia grave, a Cn5. foi de 6,1 mg/L (faixa de 4,6 - 8,3 mg/L) após infusão intravenosa de 10 mg/kg durante I hora:e7,2mg/L(faixa4,1 ll,8 mg/L) em crianças de I a 5 anos. Os valores da AUC foram de 17,4 mg.hlL (faixa 11,8 - 32,0 mg.h/L) e de 16,5 mg.h,/L (faixa ll,0 - 23,8 mg.h/L) nas respectivas faixas etárias. Esses valores estão dentro da faixa relatada para adultos tratados com doses terapêuticas. Com base na análise farmacocinética da população pediátrica com infecções diversas, a meia-vida média esperada em crianças é de aproximadamente 4 a 5 horas.
- Dados Pré-Clínicos de Segurança Toxicidade aguda A toxicidade aguda do ciprofloxacino após a administração oral pode ser classificada como muito baixa. Dependendo da espécie, a DL5s após infusão intravenosa é 125-290 mg/kg.
Toxicidade Crônica Estudos de Tolerabilidade Crônica acima de 6 meses Administração oral: doses até e iguais a 500 mg/kg e 30 mg/kg foram toleradas sem danos por Íatos e macacos, respectivamente.
Em alguns macacos no grupo de dose máxima (90 mg/kg) foram observadas alterações nos tubulos renais distais.
Administração pârenterâl: no gÍupo de macacos tratados com dose mais alta (20 mg/kg) foram detectadas concentÍações de ureia e creatinina levemente elevadas e alterações nos tubulos renais distais.
Carcinogenicidade Nos estudos de carcinogenicidade em camundongos (21 meses) e ratos (24 meses) tratados com doses de até aproximadamente 1000 mg/kg de peso corporal/dia em camundongos e 125 mglkg de peso corporal/dia em ratos (aumentada para 250 mglkg de peso corporal/dia após 22 semanas), não se evidenciou potencial carcinogênico de qualquer das doses avaliadas.
Toxicologia da reprodução Estudos de fertilidade em ratas: o ciprofloxacino não modificou a fertilidade, o desenvolvimento intrauterino e pós-natal das crias, nem a fertilidade da geração Fl.
Estudos de embriotoxicidade: não se observou indício de qualquer embriotoxicidade ou teratogenicidade do ciprofloxacino.
Desenvolvimento perinatel e pós-natal em ratas: não se detectaram efeitos no desenvolvimento perinatal ou pós-natal dos animais.
A pesquisa histológica ao fim do período de criação não revelou nenhum sinal de dano articular nas crias.
Mutagenicidade Foram realizados oito esfudos sobre mutagenicidade in vitro com o ciprofloxacino.
Embora dois dos oito ensaios in vitro [Ensaio de mutação de células de linfoma de camundongos e o Ensaio de reparo de hepatócitos de ratos em cultivo primário (UDS)] teúam apresentado resultados positivos, todos os sistemas de testes in vivo que cobriam todos os aspectos relevantes resultaram negativos.
Estudos de tolerabilidade articular Assim como outros inibidores da girase, o ciprofloxacino causa danos nas grandes articulações que suportam peso em animais imaturos. O grau da lesão articular varia de acordo com a idade, espécie e dose; a lesão pode ser reduzida eliminando-se a carga articular. Os estudos com animais adultos (rato, cão) não evidenciaram lesões nas cartilagens. Em um estudo com cãesjovens Beagle, o ciprofloxacino em altas doses (1,3 a 3,5 vezes a dose terapêutica), causou lesões articulares após duas semanÍs de tratamento, que ainda estavam presentes após 5 meses. Com doses terapêuticas não se observaram esses efeitos.
4. CONTRATNDTCAÇÔES Hipersensibilidade ao ciprofloxacino \"coMPosrÇAo\').
ou a outro derivado quinolônico ou a qualquer componente da fórmula (Ver em, A administração concomitante de ciprofloxacino e tizanidina (Ver em, \"6. INTERAÇÔES MEDICAMENTOSAS).
Categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientaçilo médica ou do cirurgiãodentista.
5, ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Infecções graves e/ou infecções por bactérias anaeróbias ou Gram-positivas PaÍa o tratamento de infecções graves, infecções por Staphylococcas e infecções envolvendo bactérias anaeróbias, o Ciprobacter deve ser utilizado em associação a um antibiótico apropriado.
Infecções poÍ Streplococcus pneumo niae Ciprobacter não é recomendado para o tratamento de infecções pneumocócicas devido à eficácia limitada contÍa Strcptococclts pneumoniae Infecções do trâto genital As infecções do tÍato genital podem ser causadas por isolados de Neisseria gonothoeae resistentes à fluoroquinolona. Em infecções do trato genital que tem ou podem ter causa ligada à Neisseria gonorrhoeae, é muito importante obter informações locais sobre a prevalência de resistência ao ciprofloxacino e confirmar a sensibilidade por meio de exames laboratoriais.
Distúrbios cardíacos Ciprofloxacino está associado a casos de prolongamento de QT (Ver em, \"9. REAÇÕES ADVERSAS\"). As mulheres podem ser mais sensíveis aos medicamentos que prolonguem o QTc, uma vez que tendem a ter intervalo de QTc basal mais longo em comparação aos homens. Pacientes idosos também podem ser mais sensíveis aos efeitos associados ao medicamento sobre o intervalo QT. Devese ter cautela ao utilizar Ciprobacter concomitantemente com medicamentos que podem resultar em prolongamento do intewalo
QT
(por exemplo, antiarrítmicos de classe III ou IA, antidepÍessivos tricíclicos, macrolídeos, antipsicóticos) (Ver em, \"6, INTERAÇÔES MEDICAMENTOSAS\') ou em pacientes com fatores de risco para prolongamento de QT ou *Torsade de Pointes\" (por exemplo, BU002/08 síndrome congênita de QT longo, desequilíbrio eletrolítico não conigido assim como hipocalemia ou hipomagnesemia e doenças cardíacas como insuficiência cardíac4 infaÍo do miocárdio ou bradicardia).
Hipersensibilidade Em alguns casos podem ocorrer reações alérgicas e de hipersensibilidade após uma única dose (Ver em, \"9. REAÇÕES ADVERSAS), devendo o paciente informar ao médico imediatamente. Em casos muito raros reações a.nafrláticas/anaÍilactóides podem progredir para um estado de choque, com risco para a vid4 em alguns casos após a primeira administração (Ver em, \"9.
REAÇÓES ADVERSAS). Em tais circunstâncias, a administração de Ciprobacter deve ser interrompida e instituir-se tratamento médico adequado (por exemplo, úatamento para choque).
Sistema gastrintestinal Se oconer diarreia grave e persistente duraÍlte ou após o tratamento, deve-se consultar um médico,já que esse sintoma pode ocultar uma doença intestinal grave (colite pseudomembranosa, com risco para a vida com possível evolução fatal), que exige tratamento adequado imediato (Ver em, \"9. REAÇÔES ADVERSAS). Nesses casos, Ciprobacter deve ser descontinuado e deve ser iniciado tratamento terapêutico apropriado (por exemplo, vancomicina por via oral, na dose de 250 mg, quatÍo vezes por dia). Medicamentos que inibem o peristaltismo são contraindicados nesta situaçâo.
Sistema hepatobiliar Casos de necrose hepática e insuficiência hepática com risco para a vida têm sido relatados com ciprofloxacino. No caso de qualquer sinal ou sintoma de doença hepática (como anorexi4 icteríci4 urina escur4 prurido ou abdômen inchado) o tratamento deverá ser *9.
descontinuado (Ver em, REAÇÔES ADVERSAS\').
Pode ocorrer um aumento temporário das transaminases, de fosfatase alcalina ou icterícia colestática, especialmente em pacientes com doença hepática precedente, que forem tratados com ciprofloxacino (Ver em, \"9, REAÇÔES ADYERSAS\').
Sistema m usculoesquelético Ciprofloxacino deve ser utilizado com cuidado em pacientes com miastenia grave, uma vez que os sintomas podem ser exarcebados.
Podem ocorrer tendinite e ruptura do tendão (predominantemente do tendão de Aquiles), às vezes bilateral, com ciprofloxacino, mesmo dentro das primeiras 48 horas de tratamento. Podem oconer inflamação e rupfuÍa de tendão mesmo até viários meses após a descontinuação da terapia com ciprofloxacino. O risco de tendinopatia pode estaÍ aumentado em pacientes idosos ou pacientes tratados concomitantemente com corticosteroides.
Ao primeiro sinal de tendinite (por exemplo, distensão doloros4 inflamação), deve-se consultar um médico e suspender o tratamento com o antibiótico. Deve-se cuidar para manter em repouso a extremidade afetada e evitar exercícios fisicos inadequados (pois do contrií,rio, aumentará o risco de ruptura de tendão). Ciprofloxacino deve ser usado com cuidado em pacientes com antecedentes de distúrbios de tendão relacionados com tratÍrmento quinolônico.
Sistema nervoso Ciprofloxacino, como outras fluoroquinolonas, é conhecido por desencadear convulsões ou diminuir o limiar convulsivo.
Em pacientes portadores de epilepsia ou com disúrbios do sistema newoso central (SNC) (por exemplo, limiar convulsivo reduzido, antecedentes de convulsão, redução do fluxo sanguíneo cerebral, lesão cerebral ou acidente vascular cerebral), Ciprobacter deve ser administrado somente se os beneficios do tratamento forem superiores aos possíveis riscos, por eventuais efeitos indesejáveis sobre o SNC.
Casos de estados epiléticos foram relatados (Ver em \"9. REAÇÕES ADVERSAS\'). Se ocorrerem convulsões, Ciprobacter deve ser descontinuado. Podem ocorrer reações psiquiátricas após a primeira administração de fluoroquinolonas, incluindo Ciprobacter. Em cͧos rÍuos, podem ocorrer depressão ou reações psicóticas, que podem evoluir para ideias/pensamentos suicidas e comportamento autodestrutivo, como tentativa ou suicídio (Ver em \"9. REAÇÕES ADVERSAS\'). Caso o paciente desenvolva qualquer uma destas reações, Ciprobacter deve ser descontinuado e medidas apropriadas devem ser instituídas.
Têm sido relatados casos de polineuropatiasensorial ou sensimotora, resultando em parestesias, hipoestesias, disestesias ou fÍaqueza em pacientes recebendo fluorquinolonas, incluindo Ciprobacter. Pacientes em tratamento com Ciprobacter devem ser orientados a informar seu médico antes de continuar o tratamento se desenvolverem sintomas de neuropatia tais como dor, queimação, formigamento, dormência ou fraqueza (Ver em, \"9. REAÇÕES ADVERSAS\').
Pele e anexos O ciprofloxacino pode induzir reações de fotossensibilidade na pele. PortaÍlto, pacientes que utilizam Ciprobacter devem evitar a exposição direta e excessiva ao sol ou à luz ultravioleta. O tratamento deve ser descontinuado se ocoÍrer fotossensibilizaçÍto (por exemplo, reações tipo queimadura solar) (Ver em,\'9. REAÇôESADVERSAS).
Citocromo P450 O ciprofloxacino é conhecido como inibidor moderado das enzimas do CYP450 lA2. Deve-se ter cuidado quando outros medicamentos metabolizados pela mesma via enzimática são administrados concomitantemente (por exemplo, tizanidina teofilin4 metilxantinas, cafeína\" duloxetina, ropinirol, clozapin4 olanzapina).
Pode-se observar um aumento das concentrações plasmáticas associado a efeitos indesejáveis específicos da droga devido à inibição de sua depuração metabólica pelo ciprofloxacino (ver em, \"6. INTERAÇôES MEDICAMENToSAS).
Reações no local da injeçilo Têm-se documentado reações no Iocal da aplicação com o uso endovenoso de ciprofloxacino (Ver em, \"9. REAÇôES ÂDVERSAS), mais frequentes se o tempo de infusão for menor ou igual a 30 minutos, que desaparecem rapidamente uo iérrnino da infusão. A administração subsequente não é contraindicad4 a não ser que uls reações reapareçam ou se agravem.
Efeitos sobre a habilidade para dirigir veículos e operar máquinas As fluoroquinolonas, incluindo o ciprofloxacino, podem afetar a habilidade do paciente para dirigir veículos ou operaÍ máquinas devido a reações do SNC (Ver em, \"9. REAÇÔES ADVERSAS) Tal fato ocone principalmente-com a ingesülo concomitanto de álcool.
Gravidez e lâctação Gravidez Os danos disponíveis do uso de ciprofloxacino em mulheres grávidas não indicam malformação nem toxicidade fetal/neonatal.
Estudos em animais não indicaram toxicidade reprodutiva. Baseado em estudos em animais não se pode excluir que o medicamento possa causar danos à cartilagem articular no organismo fetal imaturo (Ver em \"3. CARACTERÍSUCAS fannàCOLóGICAS -Dados 8U002/08 Pré-Clínicos de Segurança\"), poÍtanto, o uso de Ciprobacter não é recomendado durante a gravidez.
Estudos feitos com animais não evidenciaram efeitos teratogênicos (malformações) (Ver em, \"3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS -Dados Pré-Clínicos de segurança\").
Categoria de risco C, Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médice ou do cirurgiãodentista.
O ciprofloxacino é excretado no leite matemo. Devido ao potencial risco de dano articular, o uso de Ciprobacternão é recomendado durante a amamentação (Ver em,\'3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS -Dados Pré-Clínicos de Segurança\").
Uso em idosos Ver em,8. POSOLOGIA E MODO DE USAR- Idosos.
Aumento do risco de sneurisma e dissecção dâ aorta Estudos epidemiológicos relataÍn um aumento do risco de aneurisma e dissecção da aorta após a ingestilo de fluoroquinolonas, particularmente na população idosa. Portanto, as fluoroquinolonas devem ser usadas apenas após avaliação cuidadosa do beneficiorisco e após consideração de outras opções terapêuticas em pacientes com história familiar positiva de aneurism4 ou em pacientes diagnosticados com aneurisma úrtico pré-existente e /ou dissecgão aórtic4 ou na presença de outros fatores de risco ou condições predisponentes para aneurisma e dissecção da aorta (por exemplo, síndrome de MarfarU síndrome de Ehlers-Danlos vascular, aÍerite de Takayasu, arterite de células gigantes, doença de Behcet, hipertensão, aterosclerose conhecida). Em caso de dor súbita abdominal, no peito ou nas costas, os pacientes devem ser aconselhados a consultar imediatamente um médico.
Uso em criançrs e adolescentes Como outras drogas de sua classe, o ciprofloxacino demonstÍou seÍ causa de aÍropatia em articulações que suportam peso em animais imaturos. A analise dos dados de segurança disponíveis a respeito do uso do ciprofloxacino em pacientes com menos de 18 anos de idade, em sua maioria portadores de fibrose cístic4 não revelou qualquer evidência de danos a cartilagens ou articulações. Não foi estudado o uso de ciprofloxacino em outras indicações que não o tratamento da exacerbação pulmonar aguda da fibrose cística associadaàinfecçãoporPseudomonasaeruginosa(5-17anos)eotratamentodeinalaçãodeantÍaz(apósexposição).Aexperiência clínica em outras indicações é limitada.
6. INTERAÇÔES MEDICAMENTOSAS
Medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT: ciprofloxacino, como outras fluoroquinolonas, deve ser utilizado com cautela em pacientes que estejam recebendo medicamentos coúecidos por prolongarem o intervalo QT (por exemplo, antiarrítnicos classes IA e III, antidepressivos tricíclicos, macrolídeos, antipsicóticos) (Ver em, \"5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES\').
probenecida: A probenecida interfere na secreção renal do ciprofloxacino. A administração concomitante de medicamentos contendo probenecida e ciprofloxacino aumenta a concentração sérica de ciprofloxacino.
tizanidina: Em um estudo clínico com voluntários sadios houve um aumento nas concentrações séÍicâs de tizanidina (aumento de C,,r.: 7 vezes, variação: 4 a2l vezes; aumento daAUC: l0 vezes, variação: 6 a24vezes) quando administradaconcomitantemente com ciprofloxacino. Houve potencialização-do efeito hipotensivo e sedativo relacionada ao aumento das concentrações séricas (Ver em, \"5, ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÔES\"). Medicamentos contendo tizanidina não devem ser administrados com Ciprobacter (Ver em, \"4. CONTRAINDICAÇÔES\").
teofilina: A administração concomitante de ciprofloxacino e medicamentos contendo teofilina pode produzir aumento indesejável das concentrações séricas de teofilina. Isto pode causar efeitos indesejáveis induzidos pela teofilina. Em casos muito raros, esses efeitos indesejáveis podem pôr a vida em risco ou ser fatais. Quando o uso da associação for inevitável, as concentÍaÉes séricas da teofilina deverão ser cuidadosamente monitoradas e sua dose reduzida convenientemente (Ver em, \"5. ADVERTÊNCIAS E PRECÂUÇÕES\').
Outros derivados de xantina: Foi relatado que a administração concomitante de ciprofloxacino e medicamentos contendo cafeína ou pentoxifilina (oxpentifilina) elevou a concentração sérica destes derivados de xantina.
fenitoína: Nível sérico alterado (diminuído ou aumentado) de fenitoína foi observado em pacientes recebendo ciprofloxacino e fenitoina concomitantemente. É recomendado o monitoramento da terapia com fenitoín4 incluindo mediçôes de concentração sérica de fenitoín4 durante e imediatamente após a coadministração de ciprofloxacino e fenitoinq para evitar a perda do controle de crises associadas aos níveis diminuídos de fenitoína e para evitar reações adversas relacionadas à superdose de fenitoína quando ciprofloxacino é descontinuado em pacientes que estejam recebendo ambos.
metotrexato: A administÍação concomitaÍrte de ciprofloxacino pode inibir o transporte tubular renal do metotrexato, podendo potencia.lmente aumentar os níveis plasmáticos deste, o que pode aumentar o risco de reagões tóxicas associadas ao metotÍexato.
Portanto, deve-se monitorar cuidadosamente pacientes tratados com metotrexato, se for indicada terapia simultânea com Ciprobacter.
Anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs): Estudos realizados com animais demonstraram que a associaçÍio de doses altas de quinolonas (inibidores da girase) e de certos anti-inflamatórios não esteroides (exceto o ácido acetilsalicílico) pode provocÍr conwlsões.
ciclosporina: A administração simultânea de ciprofloxacino e medicamentos contendo ciclosporina aumentou transitoriamente a concentração de creatinina sérica. Portanto, é necessií,rio contÍolar fÍequentemente (duas vezes por semana) a concentraç2lc de cÍeatinina sérica nesses pacientes.
Antâgonistas da vitamina K: A administração simultânea de ciprofloxacino com antagonistas da vitamina K pode aumentar seus efeitos anticoagulantes. O risco pode variar conforme a infecção subjacente, idade e condição geral do paciente de modo que a contribuição do ciprofloxacino para elevar a RNI (relação normal intemacional) toma-se dificil de ser avaliada. A RM devê ser frequentemente monitorada durante e logo após a coadministração de ciprofloxacino com antagonistas da vitamina K (por exemplo, varfarinq acenocoumarol, femprocumona ou fluindiona).
Agentes antidiabéticos orais: Foi relatada hipoglicemia quando ciprofloxacino e antidiúéticos orais, principalmente sulfonilureias (por exemplo, glibenclamida, glimepirida), foram coadministradas, possivelmente por intensificar a ação do antidiabético oral (Ver BU002/08 em, \"9. REAÇÕES ADVERSAS).
duloxetina: Estudos clínicos demonstraram que a administração concomitante de duloxetina com fortes inibidores da isoenzima CYP450 142, tais como a fluvoxamina, pode aumentaÍ a AUC e Co,6* da duloxetina. Embora nenhum dado clÍnico esteja disponível sobre uma^possivel interação com_ciprofloxacino, efeito similar pode ser esperado da administração concomitante (Ver em, \"5.
ADVERTÊNCTAS tr PRECAUÇÔES).
ropinirol: Em um estudo clínico mostrou-se que o uso concomitante de ciprofloxacino e ropinirol, um inibidor moderado da isoenzima 1A2 do citocromo P450, aumenta a C.r. e a AUC de ropinirol em 60 e 84%, respectivamonte. É recomendado monitorar adequadamente os efeitos indesejáveis e realizu o ajuste dr dose de ropinirol durante e logo após a coadministração com ciprofloxacino (Ver em, \"5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÔES\").
lidocaína: Comprovou-se em indivíduos sadios que o uso concomitante de medicamentos contendo lidocaína com ciprofloxacino, um inibidor moderado da isoenzima lA2 do citocromo P450, reduz a depuração da lidocaína administrada por via intravenosa em çerca de22%o. O tÍatamento com lidocaína foi bem tolerado, contudo pode ocorrer uma interação com o ciprofloxacino se administÍado concomitantemente, acompanhado de efeitos secundarios.
clozapina: A concentração sérica da clozapina e da N-desmetilclozapina aumentou em 29o/o e 3lol0, respectivamente, após administração simultânea de ciprofloxacino 250 mg com clozapina durante 7 dias. Recomenda-se realizaÍ monitoramento clínico e ajuste de dose de clozapina apropriadamente durante e logo após a coadministração com ciprofloxacino (Ver em, \"5.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES\').
sildenafila: Após administração oral de 50 mg de sildenafila concomitantemente com 500 mg de ciprofloxacino, a C\",á,. e AUC de sildenaÍila foram aumentadas aproximadamente duas vezes em indivíduos sadios. Portanto, deve-se teÍ cautela ao prescrever o uso concomitante de ciprofloxacino e sildenafil4 considerando os riscos e beneficios.
Interações com exames A potência do ciprofloxacino in vitro pode interferir no teste de cultura de Mycobacterium tubercalosis pela supressâo do crescimento micobacteriano, causando resultado falso negativo em espécimes de pacientes que estejam fazendo uso de ciprofloxacino.
7, CUIDADOS DEARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Ciprobacter deve ser conservado na embalagem original, em temperatura ambiente (entre l5\'C e 30\"C), protegido da luz e da umidade. . Não congelar. A solução para infusão de Ciprobacter é sensível à luz; portanto, só deve ser retirada da embalagem extema no momento do uso. O Ciprobacter tem prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Para garantir a integridade das caixas de embarque e evitar danos no produto Ciprobacter ou microfuros que interferem na sua estabilidade deve-se respeitar o empilhamento maximo indicado na caixa do produto.
Número de lote, data de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características orgrnolépticas:
Ciprobacter é uma solução paÍa aplicação intravenos4 límpid4 incolor à levemente amarelada e isenta de paÍículas em suspensão.
Antes de usar, observe o âspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcsnce das crianças.
8. POSOLOGIAE MODO DE USAR
Ciprobacter deve ser administrado por via intravenosa, por no mínimo 60 minutos. A infusão deve ser lent4 em veia de grande calibre, para minimizar o desconforto do paciente e reduzir os riscos de irritação venosa.
Utilizar apenas solução límpida.
Por causa da fotossensibilidade da solução, retirar a bolsa da embalagem somente no momento do uso. Evitar aÍÍnazenar a soluçÍlo sob refrigeração, pois pode ocorrer precipitação, embora esta se redissolva à temperatura aÍnbiente.
POSOLOGIA
Salvo prescrição médica contrária, recomendam-se as seguintes doses Adultos Indicações Infecções do tÍato respiÍatório (dependendo da gravidade e do microrganismo) Infecções do trato urinií,rio:
Dose diária prra adultos de ciprofloxacino (mg) intrevenoso 2 x 200 mg a400 mg Aguda, não complicada 2xl00mg Cistite em mulheres (antes da menopausa) Dose única 100 mg Complicada 2x200 mg Gonorreia:
- Extragenital - Aguda, não complicada 2xl00mg Diarreia 2x200mg Dose única 100 mg Outras infecções (ver indicações) Infecções gÍaves, com risco para a vida:
Principalmente quando causadas por BU002/08 2x200a400mg Pneumonia estreptocócica Infecções recorrentes em fibrose cistica 3x400mg P seudomorws S laphylococcas ou Sftep lococcas Infecções ósseas e das articulações Septicemia Peritonite Idosos Os pacientes idosos devem receber doses ülo reduzidas quanto possíveis, dependendo da gravidade da doenga e da depuração de creatinina (Ver em,\'8. POSOLOGIA E MODO DE USAR-Pacientes com insuíiciência renal e hepática\").
Crianças e adolescentes - Iibrose cística Dados clínicos e farmacocinéücos dão suporte ao uso de ciprofloxacino em pacientes pediátricos com fibrose cística (idade entre 5 e 17 anos) e exacerbação pulmonar aguda associada à infecção por Pseudomonas aeruginosa, na dose de l0 mglkg i.v.,3 vezes por dia (dose máxima diária de 1200 mg).
Àntraz por inalação (após exposição) em Adultos e Crianças Adultos: Administração intravenosa: 400 mg i.v., duas vezes por dia.
Crianças: Administração intravenosa: I 0 mg/kg, duas vezes por dia. Não se deve exceder o teto máximo de 400 mg por dose (dose dirí,ria máxima: 800 mg).
A administração do medicamento deve começar o mais rapidamente possível após suspeita ou confirmação de exposição.
Duração do trâtsmento A duração do tratamento depende da gravidade da doença e do curso clínico e bacteriológico. É essencial manter-se o tratamento durante pelo menos 3 dias após o desaparecimento da febre e dos sintomas clínicos. Duração média do tratamento: I dia, nos casos de gonorreia aguda não complicada e cistite; até 7 dias, nos cÍrsos de infecção renal, trato urinário e cavidade abdominal; durante todo o período neutropênico, em pacientes com defesas orgânicas debilitadas; máximo de 2 meses, nos casos de osteomielite; 7 a 14 dias, em todas as outras infecções.
Nas infecções estreptocócicas, o tÍatamento deve durar pelo menos l0 dias, pelo risco de complicações posteriores.
As infecções causadas por Chlamydia spp. também devem ser tratadas durante um período mínimo de l0 dias.
Antraz (após exposição) em adultos e crianças: A duração total do tratamento para exposição ao antÍaz por inalação (após exposição) com ciprofloxacino é de 60 dias.
Crianças e Adolescentes Nos casos de exacerbaçÍto pulmonar aguda de fibrose císticq associada à infecção por Pseudomonas aeruginosa, em pacientes pediátricos com idade entre 5 e l7 anos, a duração do tratamento deve ser de l0 a l4 dias.
Posologia na insuliciência renal e hepática Adultos Pacientes com insuficiência renal Depuração de creatininaentre 30 e 50 mLlminJl,T3 m2(insuficiênciarenal moderada) ou concentração de creatininaséricaentre 1,4 e 1,9 mg/I00 mL: a dose máxima diaria de Ciprobacter por via intravenosa deverá ser de 800 mg/dia.
Depuração de creatinina inferior a 30 ml-/min/1,73 m2 (insuficiência renal grave) ou concentração de creatinina sérica igual ou superior a 2,0 mg/l00 mL: a dose máxima diaria de Ciprobacter por via intravenosa deverá ser de 400 mg/dia.
Pacientes com insuliciência renal em hemodiálise Para pacientes com depuração de creatinina entre 30 e 50 ml/min/1,73 m2 (insuficiência renal moderada) ou concentÍação de creatinina sérica entre 1,4 e 1,9 mg/I00 mL: a dose maxima diaria de Ciprobacter por via intravenosa deverá ser de 800 mgldia.
Para pacientes com depuração de creatinina inferior a 30 mLlminllj3 m2(insuficiência renal grave) ou concentração de creatinina sérica igual ou superior a 2,0 mg/100 mL: a dose miíxima diária de Ciprobacter por via intravenosa deverá ser de 400 mg/dia\" nos dias de diálise, após o procedimento.
Pacientes com insuliciência renal e diálise peritoneal ambulatorial contlnua (DpAC) Actescentar Ciprobacter solução ao dialisado (intraperitoneal): 50 mg de ciprofloxacino/litro de dialisado, administrado 4 vezes por di4acada6horas.
Pacientes com insuliciência hepática Não há necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática.
Pacientes com insuÍiciência renal e hepáticâ Para pacientes com depuração de creatinina entre 30 e 50 ml-/min/I,73 m2 (insuficiência renal moderada) ou concentração de creatinina sérica entre 1,4 e 1,9 mg/l00 mL: a dose miíxima diaria de Ciprobacter por via intravenosa deverá ser de 800 mg/diá.
Para pacientes com depuração de creatinina inferior a 30 ml-/min/I,73 m2 (insufiôiência renal grave) ou concentÍação de creatinina sérica igual ou superior a 2,0 mg/100 mL: a dose máxima diaria de Ciprobacter por via inhavenosa deverá ser de 400 mg/dia.
BU002/08 PÁIilt ÀmflNl§\'I\'Rr\"tÇÃo DÁ SCIr\"IiÇÃO PÁHEN\'rIIRÂL 1 - Parn segurãnça do pacfunte, l-erifique sr existem vazameRtios âpertândo a smbfrl&gem primáriã. easo detecte vszâmeilo *oluçâo, nfro udlize o de É{dicâeeÍlto, p,lis suâ esterilid$de estsÍ{íl com$Íüretidâ. Comurique Ír ocorf§ncià ao §ÀC da empresa alnrr,és do endereço eleh$nico\" ? - Ruxot\'s o lâcr€ d€ prolÊçâo do acesso sêments n8 htrra. do uso. Rtrlire tr assepsia da cmbrrlugern püüánâ e de seu hico de ncesso com Álcoot 70uô.
3 - Conectc o equipo de infusão da soluç.ào no disco dc elâstôrntro çre lacra o soolâto da rolu$o cou o sBbieaÍe ÊxkrEo- 4 - Suspenda a bclsa coRtendo a snluçâo, apurus peln alç:a de su*tentnçfro^ 5 - Âdminrstre ú soiuçfrü For güIÊjâmerrtô corrtinuo.
ct»r fnrrme prescriçiío méücn.
9. REAÇÔESADVERSAS Resumo do perÍil de segurança As reações adversas relatadas com base em todos os estudos clínicos com ciprofloxacino (oral e parenteral) classificadas por categoria de frequência segundo CIOMS III estão listadas abaixo (Total n:51.621).
Lista de reações adversas As frequências das reações adversas relatadas com CiprobacteÍ estão resumidas abaixo. Dentro dos grupos de frequênci4 as reações adversas estão apresentadas em ordem decrescente de gravidade. Frequências são definidas como:
muito comum (> 1/10) comum (> 1/100 a< l/10) incomum (> l/1.000 a < 1/100) rara () 1/10.000 a < 1/1.000) muito rara (< l/10.000) As reações adversas identificadâs âpenâs durante a observação pós-comercialização e, pâra as quais a frequência não pode ser estimadâ, estão listadas como \"Frequência desconhecida\", Infecções e infestações:
Reâções incomuns: superinfecções micóticas.
Reações rârâs: colite associada a antibiótico (muito raramente com possível evolução fatal).
Distúrbios do sistema sanguíneo e Iinfático:
Reações incomuns: eosinofi liaReações raras: leucopeni4 anemi4 neutropeni4 leucocitose, trombocitopenia e plaquetose.
Reações muito raras: anemia hemolítica, agranulocitose, pancitopenia (com risco pam a vida) e depressão da medula óssea (com risco para a vida).
BU002/08 Distúrbios do sistema imunológico:
Reações râras: Íeação alérgica e edema alérgico/angioedema.
Reações muito raras: reação anafiláticq choquo anafilático (com risco para a vida) e reações similares à doença do soro.
Distúrbios metabólicos e nutricionais:
Reações incomuns: apetite e ingestão de alimentos diminuídos.
Reações raras: hiperglicemi4 hipoglicemia.
Distúrbios psiquiátricos:
Reações incomuns: hiperatividade psicomotora./agitação.
Reações rrras: confusão e desorientação, reação de ansiedade, sonhos anormais, depressão (potencialmente culminando em compoÍtaÍnento autodestrutivo como ideias/pensaÍnentos suicidas, tentativa de suicídio ou suicídio) e alucinações.
Reações muito raras: reações psicóticas (potencialmente culminando em comportamento autodestrutivo como ideias/pensamentos suicidas, tentativa de suicídio ou suicídio).
Distúrbios do sistemr nervoso:
Reações incomuns: cefalei4 tontur4 disturbios do sono e alterações do paladar.
Reâções raras: parestesia e disestesi4 hipoestesia, tremores, convulsões (incluindo estado epilético) e vertigem.
Reações muito raras: erxaqueca, transtomos da coordenação, alterações do olfato, hiperestesia e hipertensão intracraniana (pseudotumor cerebral).
Frequência desconhecida: neuropatia periférica e polineuropatia.
Distúrbios visuais:
Reâções raras: distúrbios visuais.
Reações muito raras: distorção visual das cores.
Distúrbios da audição e labirinto:
Reações raras: zumbido e perda da audição.
Reações muito raras: alteÍação da audição.
Distúrbios cardíacos:
Reações rarus: taquicardia.
Frequência desconhecidr: prolongamento do intervalo QT, arritrnia venÍricllu,\"Torsades de Pointes\"* Distúrbios vasculares:
Reâções raras: vasodilatação, hipotensão e síncope.
Reações muito raras: vasculite.
Dishirbios respiratórios, torácicos e mediastínicos:
Reações raras: dispneia (incluindo condições asmáticas).
Distúrbios gastrintestinais:
Reações comuns: náusea e diarreiaReâções incomuns: vômito, dores gastrintestinais e údominais, dispepsia e flatulência.
Reâções muito rârâs: pancreatite .
Distúrbios hepatobiliares:
Reações incomuns: aumento das transaminases e aumento da bilirrubinaReações raras: disfunção hepátic4 icterícia e hepatite (não infecciosa).
Reâções muito raras: necrose hepática (muito raramente progredindo para insuficiência hepática com risco para a vida).
Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos:
Reações incomuns: exantem4 prurido e urticária.
Reações raras: reações de fotossensibilidade e vesículas.
Reâções muito raras: petéquias, eritema multiforme, eritema nodoso, síndrome de Stevens-Johnson (potencialmente com risco para a vida) e necrólise epidérmica tóxica (potencialmonte com risco para a vida).
Frequência desconhecida: pustulose exantemática generalizada aguda (PEGA).
Distúrbios ósseos e do tecido conectivo e musculoesquelético:
Reações incom uns: artralgia.
Reâções raras: mialgi4 artÍite, aumento do tônus muscular e cãibras.
Reações muito raras: fraqueza musculaÍ, tendinite, ruptura de tendão (predominantemente do tendão de Aquiles) e exacerbagão dos sintomas de miastenia grave.
Distúrbios renais e urinários:
Reações incomuns: disfunção renal.
Reâções raras: insuficiência renal, hematuri4 cristalúria e nefrite túbulo-intersticial.
Distúrbios gerais e condições no local da administração:
Reações comuns: reação no local da injeção.
Reações incomuns: dor inespecífica, mal estar geral e febre.
Reâções raras: edema e sudorese (hiperidrose).
Reações muito raras: alteração da marcha.
Irvestigações:
Reações incomuns: aumento da fosfatase alcalina no sangue.
Reações raras: nível anormal de proúombina e aumento da amilase.
Frequência desconhecida: aumento da razão normalizada intemacional (RM) BU002/08 (Em pacientes tÍatados com antagonistas de vitamina K).
*Estas reações foram relatadas durante o período de observação pós-comercializaçÍo e foram observadas predominantemertte entre pacientes com mais fatores de risco para prolongamento do intervalo QT (Ver em, \"5, AD!\'ERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES\").
As seguintes reações adversas tiveram categoria de frequência mais elevada nos subgrupos de pacientes recebendo tratamento intravenoso ou sequencial (intravenoso para oral):
Comum:
Vômito, aumento transitório das transaminases, rash cutâneo Incomum:
Trombocitopeni4 plaquetose, confusão e desoÍientação, alucinações, parestesi4 disestesi4 conwlsão, vertigem, disturbios visuais, perda de audição, taquicardi4 vasodilatação, hipotensão, alteração hepática transitória, icterícia, insuficiência renal, edema Raras:
Pancitopeni4 depressão da medula óssea, choque anafilático, reagões psicóticas, eüaqueca, disturbios do olfato, alteração da audição, vasculite, pancreatite, necrose hepátic4 petéquias, ruptura de tendão Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. SUPERDOSE Em casos de superdose oral agud4 registrou-se oconência de toxicidade renal reversível. Além das medidas habituais de emergênci4 recomenda-se monitorar a função renal, incluindo pH urinário e acidez, se necessário, para pÍeyenir cristalúria. Os pacientes devem ser mantidos bem hidratados. Artiácidos contendo cálcio ou magnésio podem reduzir a absorção de ciprofloxacino na superdose.
Apenas uma pequena quantidade do ciprofloxacino (menos de l0%) é eliminada por hemodiálise ou diálise peritoneal.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS USO RESTRITO A HOSPITAIS VENDA SOB PRESCRIÇÃO MEDICA
Reg. MS. no: 1.0311.0151 Resp. Técnico: Caroline Fagundes do Amaral Lenza CRF-GO n\'5554 Fabricado por:
Halex Istar Indústria Farmacêutica S.A.
Eusébio - CE Registrado por:
Halex Istar Indústria Farmacêutica S.A.
Br 153, Km 3, Conjunto Palmares, Goiânia-GO - CEP: 74775-027 CNPJ: 01.571.70210001-98 - Insc. Estadual: 10.001.621-9 [email protected] I www.halexistar.com.br Tel.: (62) 3265 6500 - SAC: 0800 646 6500 Indústria Brasileira 8U002/08
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