Consiv® (cloridrato de metilfenidato) Comprimido revestido de liberação prolongada 18 mg, 36 mg e 54 mg CONSIV® (cloridrato de metilfenidato)
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de liberação prolongada.
Consiv® (cloridrato de metilfenidato) 18 mg, 36 mg e 54 mg é apresentado em embalagens contendo 30 comprimidos.
USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de liberação prolongada contém:
cloridrato de metilfenidato . . . . . . . . 18 mg* Excipientes: lactose, hipromelose, celulose microcristalina, macrogol, ácido succínico, povidona, ácido esteárico, etilcelulose, hidróxido de amônio, ácido oleico, triglicerídeos de cadeia média, dióxido de titânio, polissorbato 80, ácido fosfórico e óxido de ferro amarelo.
*equivalente a 15,57 mg de metilfenidato.
cloridrato de metilfenidato . . . . . . . . 36 mg* Excipientes: lactose, hipromelose, celulose microcristalina, macrogol, ácido succínico, povidona, ácido esteárico, etilcelulose, hidróxido de amônio, ácido oleico, triglicerídeos de cadeia média, dióxido de titânio, polissorbato 80 e ácido fosfórico.
*equivalente a 31,13 mg de metilfenidato.
cloridrato de metilfenidato . . . . . . . . 54 mg* Excipientes: lactose, hipromelose, celulose microcristalina, macrogol, ácido succínico, povidona, ácido esteárico, etilcelulose, hidróxido de amônio, ácido oleico, triglicerídeos de cadeia média, dióxido de titânio, polissorbato 80, ácido fosfórico e óxido de ferro vermelho.
*equivalente a 46,70 mg de metilfenidato.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1. INDICAÇÕES Consiv® (cloridrato de metilfenidato) é indicado para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). A eficácia de Consiv® (cloridrato de metilfenidato) no tratamento do TDAH foi estabelecida em ensaios clínicos controlados de crianças e adolescentes com idade entre 6 e 17 anos e adultos com idade entre 18 e 65 anos que preenchiam os critérios do Manual de Diagnóstico e Estatística, 4ª edição (DSM-IV) para TDAH.
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
O cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada mostrou-se eficaz no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) em quatro estudos randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo em crianças, adolescentes e dois estudos, duplo-cegos, controlados com placebo em adultos que preencheram os critérios do Manual de Diagnóstico e Estatística, 4ª edição (DSM-IV) para TDAH.
Crianças Três estudos duplo-cegos, controlados com placebo e com ativo foram conduzidos em 416 crianças com idade entre 6 e 12 anos. Os estudos controlados compararam o cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada administrado uma vez ao dia (18, 36 ou 54 mg), metilfenidato administrado três vezes ao dia ao longo de 12 horas (15, 30 ou 45 mg – dose total diária) e placebo em dois estudos unicêntricos, cruzados, de três semanas (Estudos 1 e 2) e em um estudo multicêntrico de 4 semanas e comparados com grupo paralelo (Estudo 3). A comparação primária de interesse em todos os três estudos foi medicamento de referência do comprimido revestido de liberação prolongada versus placebo.
Nos Estudos 1, 2 e 3, os sintomas de TDAH foram avaliados pelos professores das escolas da comunidade usando a escala de Conners para falta de atenção/hiperatividade com agressão (IOWA). Foi demonstrada redução significante na subescala de falta de atenção/hiperatividade no grupo de tratamento versus placebo entre os três estudos controlados para o medicamento de referência.
As pontuações do medicamento de referência do comprimido revestido de liberação prolongada e placebo para os três estudos são apresentadas na Figura 1.
Figura 1 - Média dos professores das escolas da comunidade IOAW Conners nas pontuações de Falta de Atenção/Hiperatividade com medicamento de referência do comprimido revestido de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato Nos Estudos 1 e 2 os sintomas de TDAH foram avaliados pelos professores da escola de laboratório, usando a escala da escola de laboratório SKAMP (Swanson, Kotkin, Agler, M-Flynn and Pelham). Os resultados combinados a partir destes dois estudos, demonstraram melhoras estatisticamente significativas na atenção e no comportamento dos pacientes tratados com o medicamento de referência do comprimido revestido de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato versus placebo. A Figura 2 apresenta a classificação SKAMP do professor da escola para o medicamento de referência do comprimido revestido de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato e placebo.
Figura 2 - Classificação do professor da escola laboratorial SKAMP: média (EPM - Erro Padrão da Médio) da Pontuação de Atenção Combinada (Estudos 1 e 2) Adolescentes Em um estudo randomizado, duplo-cego, multicêntrico, controlado por placebo (Estudo 4), envolvendo 177 pacientes, o comprimido revestido de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato mostrou-se eficaz no tratamento de TDAH e foi bem tolerado em adolescentes com idade entre 13 e 18 anos em doses de até 72 mg/dia (1,4 mg/kg/dia). Dos 220 pacientes que entraram na fase aberta de 4 semanas de titulação da dose, 177 foram titulados para uma dose individual (máximo de 72 mg/dia) com base no alcance de critérios específicos de melhora na Escala de Avaliação de TDAH e na Avaliação Global de Efetividade, com tolerabilidade aceitável. Os pacientes que preencheram estes critérios foram então randomizados para receber a sua dose individualizada do comprimido revestido de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato (18-72 mg/dia, n=87) ou placebo (n=90) durante uma fase duplo-cega de duas semanas. Ao final desta fase, a média das pontuações para classificação atribuída pelo investigador na Escala de Avaliação de TDAH demonstrou que o comprimido revestido de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato apresentou superioridade significante em relação ao placebo.
Adultos Dois estudos duplo-cegos, controlados por placebo foram conduzidos em 627 adultos com idade entre 18 e 65 anos. Os estudos controlados compararam cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada administrado uma vez ao dia e placebo em um estudo de titulação da dose, multicêntrico, de grupo paralelo, de 7 semanas (Estudo 5) (36 a 108 mg/dia) e em um estudo de dose fixa, multicêntrico, de grupo paralelo, de 5 semanas (Estudo 6) (18, 36 e 72 mg/dia).
O Estudo 5 demonstrou a eficácia de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada no tratamento de TDAH em adultos de 18 a 65 anos de idade, nas doses de 36 mg/dia a 108 mg/dia, com base na variação na Escala de Avaliação de TDAH (AISRS) pelo investigador, da condição de base para a visita final do estudo. Dos 226 pacientes que entraram no estudo de 7 semanas, 110 foram randomizados para cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada e 116 foram randomizados para placebo. O tratamento foi iniciado com 36 mg/dia e os pacientes continuaram com aumentos incrementais de 18 mg/dia (36 a 108 mg/dia) 5 com base no alcance de critérios de melhora específicos com tolerabilidade aceitável. Na visita final do estudo, a variação média das pontuações (método dos mínimos quadrados, erro padrão da média) para a avaliação do investigador na AISRS demonstrou que o comprimido revestido de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato apresentou superioridade estatisticamente significante em relação ao placebo.
O Estudo 6, multicêntrico, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo, (5 semanas de duração) com 3 grupos fixos de dose (18, 36, e 72 mg). Os pacientes foram randomizados para receber cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada administrado em doses de 18 mg (n=101), 36 mg (n=102), 72 mg/dia (n=102), ou placebo (n=96). Todas as três doses de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada tiveram superioridade estatisticamente significativa mais efetiva em relação ao placebo na melhora das pontuações totais de CAARS (Escala de Avaliação de Connor para TDAH em Adultos) na pontuação total de duplo-cego e de desfecho em indivíduos adultos com TDAH.
Referências bibliográficas 1. James Swanson, Suneel Gupta, Andrew Lam, Ira Shoulson, Marc Lerner, Nishit Modi, Elizabeth Lindemulder, Sharon Wigal. Development of a New Oncea-Day Formulation of Methylphenidate for the Treatment of Attention-deficit/Hyperactivity Disorder. Proof-of-Concept and Proof-of-Product Studies. ARCH.
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Meichenbaum, Adia N. Onyango, Gene D. Morse. Once-a-Day Concerta Methylphenidate Versus Three-Times-Daily Methylphenidate in Laboratory and Natural Settings. PEDIATRICS Vol. 107 No. 6 June 2001 4. Timothy E. Wilens, Keith McBurnett, Oscar Bukstein, James McGough, Laurence Greenhill, Marc Lerner, Mark A. Stein, C. Keith Conners, John Duby, Jeffrey Newcorn, Charles E. Bailey, Christopher J. Kratochvil, Daniel Coury, Charles Casat, Mary Joan C. Denisco, Patricia Halstead, Leslie Bloom, Brenda A. Zimmerman, Joan Gu, MSKimberly M. Cooper, Joseph M. Lynch. Multisite Controlled Study of OROS Methylphenidate in the Treatment of Adolescents with Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder. Arch Pediatr Adolesc Med. 2006; 160:82-90 5. Lenard A. Adler, MD, Brenda Zimmerman, H. Lynn Starr, Steve Silber, Joseph Palumbo, Camille Orman, and Thomas Spencer. Efficacy and Safety of OROS Methylphenidate in Adults with Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder. A Randomized, Placebo-Controlled, Double-Blind, Parallel Group, DoseEscalation Study. Journal of Clinical Psychopharmacology. Vol29, No.3, June 2009 6. Rossella Medori, J. Antoni Ramos-Quiroga, Miguel Casas, J.J.S. Kooij, Asko Niemelä, Götz-Erik Trott, Emma Lee, and Jan K. Buitelaar. A Randomized, Placebo-Controlled Trial of Three Fixed Dosages of Prolonged-Release OROS Methylphenidate in Adults with Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder.
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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Farmacodinâmica O cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada é um estimulante do sistema nervoso central. O mecanismo de ação terapêutica no Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) não é conhecido. Acredita-se que o metilfenidato bloqueie a recaptação de norepinefrina e dopamina no neurônio présináptico e aumente a liberação destas monoaminas no espaço extraneuronal. O metilfenidato é uma mistura racêmica composta por isômeros d e l. O isômero d tem atividade farmacológica maior que o isômero l.
O efeito é observado até 12 horas após a administração.
Farmacocinética - Absorção O metilfenidato é rapidamente absorvido. Após a administração oral de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada a adultos, a concentração plasmática de metilfenidato aumenta rapidamente, atingindo um pico inicial em cerca de 1-2 horas, e continua a aumentar, gradualmente, nas horas subsequentes. A concentração plasmática máxima é atingida em cerca de 6 a 8 horas, após o que se inicia uma redução gradual do nível plasmático de metilfenidato. A administração de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em dose única diária minimiza as flutuações entre as concentrações plasmáticas de pico e vale associadas com o metilfenidato de liberação imediata administrado 3 vezes ao dia - vide concentração plasmática média versus perfis de tempo na Figura 3. A biodisponibilidade relativa de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em dose única diária é comparável à do metilfenidato administrado 3 vezes ao dia, em adultos.
Figura 3 – Concentrações plasmáticas médias de metilfenidato em 36 adultos, após uma dose única de 18 mg de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada uma vez ao dia, e metilfenidato de liberação imediata de 5 mg três vezes ao dia administradas a cada 4 horas.
Os parâmetros farmacocinéticos médios em 36 adultos após a administração do medicamento de referência do comprimido revestido de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato 18 mg uma vez ao dia e cloridrato de metilfenidato 5 mg três vezes ao dia estão resumidos na Tabela 1.
Tabela 1: Parâmetros Farmacocinéticos (Média + DP) Parâmetros Cmáx (ng/mL) Tmáx (h) ASCinf (ng.h/mL) T 1/2 (h) cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada (18 mg uma vez/dia) (n=36) 3,7 ± 1,0 6,8 ± 1,8 41,8 ± 13,9 3,5 ± 0,4 cloridrato de metilfenidato (5 mg três vezes/dia) (n=35) 4,2 ± 1,0 6,5 ± 1,8 38,0 ± 11,0 3,0 ± 0,5 Não foram observadas diferenças na farmacocinética do comprimido revestido de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato após administração única ou repetida da dose única diária, indicando não haver acúmulo significativo do fármaco. A área sob a curva de concentração plasmática (ASC) e a meia-vida de eliminação (t1/2) após administração repetida da dose única diária são semelhantes às observadas após a primeira dose do cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada.
- Proporcionalidade à dose Após a administração de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em dose única de 18, 36 e 54 mg/dia a adultos sadios, a Cmáx e a ASCinf do metilfenidato foram proporcionais à dose, enquanto a Cmáx e a ASCinf do l-metilfenidato aumentaram desproporcionalmente em relação à dose. Após a administração de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada, as concentrações plasmáticas do isômero l foram aproximadamente 1/40 das concentrações plasmáticas do isômero d.
Em adultos sadios, a administração única e múltipla da dose única diária de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada variando de 54 a 144 mg/dia resultou em aumentos na Cmáx e na ASCinf lineares e proporcionais à dose para o metilfenidato total e seu principal metabólito, o ácido alfa-fenil-piperidino acético (PPAA). A dose única, a depuração no estado de equilíbrio (dia 4) e os parâmetros de meia-vida foram semelhantes, indicando que não houve dependência do tempo na farmacocinética do metilfenidato. A relação de metabólito (PPAA) para o fármaco de origem (metilfenidato) foi constante ao longo das doses de 54 a 144 mg/dia, tanto após uma dose única e com doses múltiplas.
Em um estudo de doses múltiplas em pacientes adolescentes com TDAH com idade entre 13 e 16 anos tomando de 18 a 72 mg/dia de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada, Cmáx média e ASC durante um intervalo de dose do d-isômero e de metilfenidato total aumentaram proporcionalmente em relação à dose.
- Distribuição Em adultos, as concentrações plasmáticas de metilfenidato declinam exponencialmente após a administração oral. A meia-vida do metilfenidato em adultos após administração oral de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada é de aproximadamente 3,5 horas.
- Metabolismo Em humanos, o metilfenidato é essencialmente metabolizado por desesterificação, transformando-se em ácido alfa-fenil-piperidino acético (PPAA), que tem pouca ou nenhuma atividade farmacológica. Em adultos, o metabolismo de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada, administrado em dose única diária, avaliado pela transformação em PPAA, é semelhante à do metilfenidato de liberação imediata, administrado 3 vezes ao dia. O metabolismo de doses únicas ou repetidas de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada uma vez ao dia é semelhante.
- Eliminação Após administração oral de metilfenidato marcado com radioisótopo em humanos, cerca de 90% da radioatividade foi recuperada na urina. O principal metabólito urinário foi o PPA, correspondendo a aproximadamente 80% da dose do composto precursor.
- Efeito de alimentos Em pacientes, não houve diferença na atividade quer farmacodinâmica quer farmacocinética do cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada quando administrado após uma refeição com elevado teor de gordura. Não há evidência de alteração da absorção na presença ou ausência de alimentos.
- Efeito do álcool Um estudo “in vitro” foi conduzido para explorar o efeito do álcool nas características de liberação do metilfenidato a partir dos comprimidos com a concentração de 18 mg de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada. Em uma concentração de álcool de até 40% não houve aumento na liberação de metilfenidato na primeira hora. Os resultados com os comprimidos de concentração de 18 mg são considerados representativos para todos os comprimidos das outras concentrações.
- Populações especiais Sexo: em adultos normais, a média dos valores da área sob a curva ASCinf de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada ajustados pela dose foram de 36,7 ng.h/mL em homens e de 37,1 ng.h/mL em mulheres, sem diferença detectável entre os dois grupos.
Raça: em adultos em uso de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada, a área sob a curva ASCinf ajustada pela dose foi consistente entre grupos étnicos. Entretanto, o tamanho da amostra pode ter sido insuficiente para detectar variações étnicas na farmacocinética.
Idade: a farmacocinética de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada não foi estudada em crianças com idade inferior a 6 anos.
- Insuficiência renal Não há experiência com o uso de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em pacientes com insuficiência renal. Após a administração oral de metilfenidato marcado com radioisótopos em humanos, o metilfenidato foi extensamente metabolizado e cerca de 80% da radioatividade foi excretada na urina na forma de PPAA. Como a depuração renal não é uma via importante de depuração plasmática do metilfenidato, espera-se que a insuficiência renal tenha pouco efeito na farmacocinética de Cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada.
- Insuficiência hepática Não há experiência com o uso de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em pacientes com insuficiência hepática.
Estudos pré-clínicos Em um estudo de carcinogenicidade por toda a vida, conduzido em camundongos, o cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada provocou um aumento em adenomas hepatocelulares, e apenas em machos, um aumento em hepatoblastomas na dose diária de aproximadamente 60 mg/kg/dia. Esta dose é consideravelmente mais alta que a dose recomendada para humanos em mg/kg. Hepatoblastoma é um tipo de tumor maligno relativamente raro em roedores.
Não houve aumento no total de tumores hepáticos malignos. A linhagem de camundongo usada é sensível ao desenvolvimento de tumores hepáticos e a significância destes resultados para seres humanos é desconhecida. Um estudo similar por toda a vida, conduzido em ratos, na dose de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada de até 45 mg/kg/dia não mostrou evidência de carcinogenicidade.
Em um estudo de 24 semanas na linhagem p53+/- de camundongo transgênico não houve evidência de carcinogenicidade nas doses de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada de até 74 mg/kg/dia.
Não foram observados eventos adversos toxicológicos em dois estudos separados de 30 dias em cães com administração oral de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em doses de até 72 mg/dia (até 8,6 mg/kg/dia) e 144 mg/dia (até 22 mg/kg/dia), respectivamente.
O metilfenidato não foi mutagênico no teste de Ames “in vitro” de mutações reversas ou no teste de mutação antecipada de célula de linfoma de camundongo “in vitro”. Trocas de cromátides irmãs e aberrações cromossômicas estavam aumentadas em um teste “in vitro” em cultivo de cèlulas ovarianas de camundongo chinês (Chinese Hamster). O metilfenidato foi negativo “in vivo” no teste de micronúcleo de medula óssea de camundongo.
4. CONTRAINDICAÇÕES Consiv® (cloridrato de metilfenidato) é contraindicado:
• Em pacientes com ansiedade, tensão e agitação acentuadas, pois pode agravar estes sintomas.
• Em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao metilfenidato ou a outros componentes da fórmula do produto.
• Em pacientes com glaucoma.
• Durante tratamento com inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) e, também, durante um período mínimo de 14 dias após a descontinuação do inibidor do IMAO (pode ocorrer crise hipertensiva) (vide “Interações Medicamentosas”).
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Anormalidades cardíacas estruturais Embora uma relação causal não tenha sido estabelecida, mortes súbitas foram relatadas em pacientes com anormalidades cardíacas estruturais tratados com medicamentos de efeito estimulante usados no tratamento do TDAH. Estes tratamentos devem ser usados com cautela em pacientes com anormalidades cardíacas estruturais.
Pacientes menores de 6 anos de idade Consiv® (cloridrato de metilfenidato) não deve ser usado em crianças com menos de 6 anos de idade. Não há ainda dados suficientes disponíveis sobre a segurança de uso de longo prazo do metilfenidato.
Tiques motores e verbais, e agravamento da Síndrome de Tourette Estimulantes do sistema nervoso central, incluindo o metilfenidato, têm sido associados com início ou exacerbação de tiques motores e verbais. O agravamento da Síndrome de Tourette também tem sido relatado.
Recomenda-se que o histórico familiar seja avaliado e que o paciente seja clinicamente avaliado para tiques ou Síndrome de Tourette, antes de iniciar o metilfenidato. O acompanhamento regular para o surgimento ou agravamento de tiques ou Síndrome de Tourette durante o tratamento com metilfenidato é recomendado em cada ajuste de dose e a cada visita. O tratamento deve ser interrompido, se clinicamente apropriado.
Uso prolongado Embora uma relação causal não esteja estabelecida, redução no crescimento (ganho ponderal e/ou estatural) tem sido relatada com o uso prolongado de estimulantes em crianças. Portanto, pacientes que necessitem tratamento de longo prazo devem ser cuidadosamente monitorados. Crianças que não estejam crescendo ou ganhando peso conforme o esperado devem ter o tratamento interrompido.
Aumento da pressão intraocular e glaucoma Há relatos de uma elevação transitória da pressão intraocular (PIO) associada ao tratamento com metilfenidato. Recomenda-se rescreve-lo a pacientes com glaucoma de ângulo aberto ou aumento anormal da PIO somente se o benefício do tratamento for considerado superior ao risco. Os pacientes com histórico de aumento anormal da PIO ou glaucoma de ângulo aberto, e pacientes em risco de glaucoma de ângulo fechado agudo (por exemplo, pacientes com hipermetropia significativa) devem ser rigorosamente monitorados.
Consiv® (cloridrato de metilfenidato) não é recomendado a pacientes com glaucoma de ângulo fechado agudo.
Administração da dose Consiv® (cloridrato de metilfenidato) deve ser deglutido inteiro, com auxílio de líquidos. Os comprimidos não devem ser mastigados, partidos ou esmagados.
O medicamento é contido em um invólucro não absorvível, projetado para liberar o fármaco de maneira controlada. O invólucro do comprimido, juntamente aos componentes insolúveis de seu núcleo, é eliminado do organismo. Os pacientes não devem se preocupar se, ocasionalmente, notarem nas fezes algo que se assemelhe a um comprimido.
Como o comprimido de Consiv® (cloridrato de metilfenidato) não sofre alteração significante de sua forma no trato gastrointestinal, Consiv® (cloridrato de metilfenidato) não deve ser administrado a pacientes com estenose gastrointestinal grave pré-existente (patológica ou iatrogênica) ou em pacientes com disfagia ou dificuldade de deglutição significativa. Têm ocorrido relatos raros de sintomas obstrutivos relacionados à ingestão de fármacos em formulações não- deformáveis de liberação controlada em pacientes com estenose conhecida. Em razão do mecanismo de liberação controlada do medicamento, Consiv® (cloridrato de metilfenidato) só deve ser utilizado em pacientes capazes de deglutir o comprimido inteiro.
Uso em outras indicações Consiv® (cloridrato de metilfenidato) não deve ser usado para tratar depressão grave e/ou prevenir ou tratar estados normais de fadiga.
Sintomas psicóticos ou maníacos Sintomas psicóticos (alucinações) ou maníacos foram relatados em pacientes sem histórico de psicose ou mania durante o tratamento com cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada nas doses usuais. Se tais sintomas ocorrerem, Consiv® (cloridrato de metilfenidato) deve ser considerado em uma possível relação causal e a descontinuação do produto pode ser apropriada (vide “Reações Adversas”).
Agressividade, ansiedade e agitação Comportamento agressivo, ansiedade acentuada ou agitação são frequentemente observados em pacientes com TDAH e foram relatados em pacientes tratados com cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada (vide “Reações Adversas”). Em alguns pacientes a ansiedade levou â descontinuação de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada. Recomenda-se monitorar os pacientes no início do tratamento com Consiv® (cloridrato de metilfenidato) em relação ao aparecimento ou agravamento de comportamento agressivo, ansiedade acentuada ou agitação.
Priapismo Ereções dolorosas e prolongadas requisitando atenção médica imediata (às vezes, incluindo intervenção cirúrgica) têm sido relatadas com produtos com metilfenidato, tanto em pacientes adultos (vide “Reações Adversas”) como nos pediátricos. O priapismo pode se desenvolver após certo tempo com uso de metilfenidato, frequentemente após um aumento de dose. O priapismo também surgiu durante um período de retirada de metilfenidato (interrupções programadas ou durante a descontinuação). Os pacientes que desenvolverem ereções anormais sustentadas ou frequentes e ereções dolorosas devem procurar atendimento médico imediatamente.
Distúrbios cerebrovasculares Foram relatados distúrbios cerebrovasculares (incluindo vasculite cerebral e hemorragia cerebral) com o uso de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada (vide “Reações adversas”). Durante a terapia com Consiv® (cloridrato de metilfenidato), considerar distúrbios cerebrovasculares como um possível diagnóstico em qualquer paciente que desenvolva novos sintomas neurológicos consistentes com isquemia cerebral. Estes sintomas podem incluir dor de cabeça severa, fraqueza ou paralisia unilateral e comprometimento da coordenação, visão, fala, linguagem ou memória. Interromper o uso de Consiv® (cloridrato de metilfenidato) imediatamente se suspeitar de distúrbio cerebrovascular durante o tratamento. O diagnóstico precoce pode orientar o tratamento subsequente. Em pacientes com distúrbios cerebrovasculares pré-existentes (por exemplo, aneurisma, malformações/anomalias vasculares), o tratamento com Consiv® (cloridrato de metilfenidato) não é recomendado.
Condições que necessitam cautela Consiv® (cloridrato de metilfenidato) deve ser administrado com cautela nas seguintes condições:
- Pacientes psicóticos: a experiência clínica sugere que a administração de metilfenidato a pacientes psicóticos pode exacerbar sintomas de alteração do comportamento e distúrbio do pensamento.
- Condições médicas subjacentes que podem ser comprometidas por aumentos na pressão arterial ou na frequência cardíaca: em estudos clínicos em crianças, tanto cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada como o metilfenidato de liberação imediata aumentaram a frequência de pulso em repouso, em média em 2-6 bpm, e produziram aumentos médios de 1-4 mmHg na pressão sistólica e diastólica durante o dia, em comparação ao placebo. Em estudos clínicos controlados com placebo em adultos, foi observado aumento na média da frequência de pulso em repouso de aproximadamente 4-6 bpm com cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada no ponto de desfecho versus a variação de aproximadamente –2 a 3 bpm com o placebo. Alterações na média da pressão arterial no ponto de desfecho variaram de aproximadamente de –1 a 1 mmHg (sístólica) e 0 a 1 mmHg (diástólica) para cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada e de –1 a 1 mmHg (sístólica) e –2 a 0 mmHg (diástólica) para o placebo. Portanto, recomenda-se cautela no tratamento de pacientes cuja condição médica subjacente possa ser comprometida por aumento da pressão arterial ou da frequência cardíaca. A pressão arterial e a frequência cardíaca devem ser monitoradas regularmente em pacientes em uso de Consiv® (cloridrato de metilfenidato), especialmente naqueles com hipertensão.
- Histórico de dependência de drogas ou alcoolismo: Consiv® (cloridrato de metilfenidato) deve ser administrado com cautela em pacientes com história de dependência de drogas ou alcoolismo. O uso abusivo crônico pode levar à tolerância acentuada e dependência psicológica, com graus variáveis de alteração do comportamento. Episódios psicóticos francos podem ocorrer, especialmente com abuso por via parenteral. Supervisão cuidadosa é necessária durante a retirada do uso abusivo, pois pode ocorrer depressão grave. A interrupção do medicamento após uso terapêutico crônico pode precipitar sintomas do transtorno subjacente, que podem necessitar acompanhamento.
Monitoração hematológica Monitoração hematológica periódica (hemograma completo com contagem total e diferencial de leucócitos e contagem de plaquetas) é recomendável durante o tratamento prolongado.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas.
Estimulantes podem diminuir a habilidade dos pacientes em operar máquinas potencialmente perigosas ou veículos. Recomenda -se que os pacientes sejam orientados sobre estes efeitos até que se certifique que Consiv® (cloridrato de metilfenidato) não afeta negativamente sua capacidade de dirigir ou operar máquinas. Consiv® (cloridrato de metilfenidato) pode causar tontura. É, portanto, recomendável cautela ao dirigir, operar máquinas ou realizar tarefas que necessitem atenção.
Gravidez (Categoria C) Gravidez A segurança do metilfenidato para uso durante a gestação não está estabelecida. Não há estudos disponíveis sobre o uso de Consiv® (cloridrato de metilfenidato) em mulheres grávidas. Portanto, Consiv® (cloridrato de metilfenidato) só deve ser usado durante a gravidez se os potenciais benefícios justificarem o potencial risco para o feto.
O uso do cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada causou efeitos teratogênicos em coelhos quando administrado na dose de 200 mg/kg/dia, equivalente a aproximadamente 100 vezes a dose máxima recomendada em humanos com base em mg/kg.
Não foram observados efeitos teratogênicos em ratos em doses de até 30 mg/kg/dia de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada, resultando em uma exposição sistêmica ao metilfenidato de aproximadamente 7 vezes a observada em estudos em voluntários e pacientes com a dose máxima recomendada de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada, determinada com base em dados farmacocinéticos.
Lactação O metilfenidato foi detectado no leite humano. Com base em amostras de leite de cinco mães, concentrações de metilfenidato no leite humano resultaram em doses no bebê de 0,16% a 0,7% da dosagem materna ajustada ao peso, e uma razão plasmática leite/mãe variando entre 1,1 e 2,7. Recomenda-se cautela ao se prescrever Consiv® (cloridrato de metilfenidato) para uma lactante.
Fertilidade O metilfenidato não prejudicou a fertilidade em camundongos que receberam até 160 mg/kg/dia de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em um estudo de acasalamento contínuo por 18 semanas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento pode causar doping.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Consiv® (cloridrato de metilfenidato) não deve ser usado em pacientes em tratamento (atual ou nas 2 semanas anteriores ao início do tratamento) com inibidores da MAO (vide “Contraindicações”).
Em razão de possíveis aumentos na pressão arterial, Consiv® (cloridrato de metilfenidato) deve ser usado com cautela em associação com agentes vasopressores.
Consiv® (cloridrato de metilfenidato) pode diminuir a efetividade de medicamentos usados para tratar a hipertensão. É recomendado monitorar a pressão arterial e ajustar a dose dos medicamentos anti-hipertensivos se necessário (vide “5. Advertências e Precauções - Condições médicas subjacentes que podem ser comprometidas por aumentos na pressão arterial ou na frequência cardíaca”).
Uso concomitante de anestésicos halogenados e Consiv® (cloridrato de metilfenidato) pode aumentar o risco, durante cirurgia, de aumento súbito da pressão arterial e frequência cardíaca. É recomendado evitar o uso de Consiv® (cloridrato de metilfenidato) em pacientes que utilizarão anestésicos no dia da cirurgia.
Houve relatos de síndrome serotoninérgica após a coadministração de metilfenidato com medicamentos serotoninérgicos. Se for necessário o uso concomitante de Consiv® (cloridrato de metilfenidato) com um medicamento serotoninérgico, é importante o reconhecimento imediato dos sintomas da síndrome serotoninérgica. Consiv® (cloridrato de metilfenidato) deve ser descontinuado o mais rapidamente possível se houver suspeita de síndrome serotoninérgica.
Como a ação predominante do metilfenidato é aumentar os níveis extracelulares de dopamina, Consiv® (cloridrato de metilfenidato) pode associar-se a interações farmacodinâmicas quando coadministrado com alguns antipsicóticos. Recomenda-se precaução em pacientes que receberem Consiv® (cloridrato de metilfenidato) e um antipsicótico, uma vez que podem surgir sintomas extrapiramidais quando estes medicamentos são administrados concomitantemente ou quando se ajusta a dose de um ou de ambos os medicamentos.
Interação com alimentos Em pacientes, não houve diferença na atividade quer farmacodinâmica quer farmacocinética de Consiv® (cloridrato de metilfenidato) quando administrado após uma refeição com elevado teor de gordura. Não há evidência de alteração da absorção na presença ou ausência de alimentos.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Consiv® (cloridrato de metilfenidato) apresenta prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação, devendo ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30°C). Proteger da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas:
18 mg: Comprimidos revestidos circulares, biconvexos, lisos e de cor amarela.
36 mg: Comprimidos revestidos circulares, biconvexos, lisos e de cor branca.
54 mg: Comprimidos revestidos circulares, biconvexos, lisos e de cor rosa escuro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
Consiv® (cloridrato de metilfenidato) é formulado para liberar 100% do seu princípio ativo, cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada, de uma maneira controlada, por um período de 10 horas. Na primeira hora, 22% do Consiv® (cloridrato de metilfenidato) é liberado, seguido por uma taxa de liberação ascendente até que 100% do cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada seja liberado após 10 horas.
Consiv® (cloridrato de metilfenidato) deve ser administrado por via oral, uma vez ao dia. Como o efeito é observado até 12 horas após a administração, o medicamento deve ser tomado pela manhã.
O comprimido deve ser deglutido inteiro com um pouco de líquido, e não deve ser mastigado, partido ou esmagado (vide “Advertências e Precauções – Administração da dose”).
Consiv® (cloridrato de metilfenidato) pode ser administrado com ou sem alimentos (vide “Farmacocinética – Efeito de alimentos”). A dose deve ser individualizada de acordo com a necessidade e a resposta do paciente.
A posologia deve ser ajustada em incrementos de 18 mg até o máximo de 54 mg/dia, em dose única diária, pela manhã para crianças com idade entre 6-12 anos e de 72 mg/dia para adolescentes e adultos. Em geral, o aumento da dose pode ser realizado em intervalos de aproximadamente 1 semana.
Adultos Pacientes que não estejam em uso de metilfenidato A dose inicial de Consiv® (cloridrato de metilfenidato) recomendada para pacientes que não estejam em tratamento com metilfenidato ou para pacientes em uso de outros estimulantes é de 18 mg, uma vez ao dia para crianças e adolescentes e 18 ou 36 mg, uma vez ao dia, para adultos.
Pacientes em tratamento com metilfenidato A dose diária de Consiv® recomendada para pacientes que já estejam em uso de 5 mg de cloridrato de metilfenidato duas ou três vezes ao dia é de 18 mg. A dose diária de Consiv® recomendada para pacientes que estejam em uso de 10 mg de cloridrato de metilfenidato duas ou três vezes ao dia é de 36 mg. Em alguns casos, 54 mg pode ser uma dose apropriada. As recomendações posológicas são baseadas na dose em uso e no julgamento clínico.
O julgamento clínico deve ser usado para selecionar a dose para pacientes que já estejam em tratamento com metilfenidato em outros regimes posológicos.
A dosagem deve ser individualizada de acordo com a resposta do paciente. A dose pode ser aumentada em 18 mg em intervalos semanais. A dose máxima diária de Consiv® (cloridrato de metilfenidato) é 54 mg para crianças entre 6-12 anos e 72 mg para adolescentes e adultos.
Tratamento prolongado/de manutenção O uso prolongado do metilfenidato (mais de 4 semanas) não foi sistematicamente avaliado em estudos controlados. O médico que decidir utilizar Consiv® (cloridrato de metilfenidato) por período prolongado em pacientes com TDAH deve periodicamente reavaliar a utilidade do uso prolongado de Consiv® (cloridrato de metilfenidato) para cada paciente individualmente, com testes sem a medicação para avaliar o funcionamento do paciente sem a farmacoterapia.
Substituição de um produto de liberação prolongada de metilfenidato para outro O perfil de eficácia e tolerabilidade de Consiv® (cloridrato de metilfenidato) durante o período de dosagem é determinado pelo perfil de liberação específica do produto. Outras formulações de liberação prolongada de metilfenidato com diferentes perfis de liberação podem apresentar diferentes perfis de eficácia e tolerabilidade. Se houver a substituição de um produto de liberação prolongada de metilfenidato para outro, recomenda-se que esta substituição seja realizada apenas sob supervisão médica.
Redução ou descontinuação da dose Se ocorrer exacerbação paradoxal de sintomas ou outros eventos adversos, a dose deve ser reduzida, ou, se necessário, o medicamento deve ser descontinuado.
Populações especiais Uso em crianças (menor que 6 anos de idade) O uso de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em crianças com menos de 6 anos de idade não foi avaliado em estudos clínicos controlados.
Consiv® (cloridrato de metilfenidato) não deve ser usado em crianças menores de 6 anos.
Uso em idosos (acima de 65 anos de idade) O uso de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em idosos acima de 65 anos de idade não foi avaliado em ensaios clínicos controlados.
Insuficiência renal Não há experiência com o uso de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em pacientes com insuficiência renal (vide “Farmacocinètica – Populações especiais, Insuficiência renal”).
Insuficiência hepática Não há experiência com o uso de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em pacientes com insuficiência hepática Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
9. REAÇÕES ADVERSAS Ao longo desta seção, as reações adversas são apresentadas. As reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados ao uso de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada, com base em avaliação abrangente da informação disponível de evento adverso. Uma relação causal com cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada não pode ser seguramente estabelecida em casos individuais. Além disso, porque os ensaios clínicos são conduzidos sob condições amplamente diferentes, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas com as taxas nos estudos clínicos de outro medicamento e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
Dados de estudos clínicos Dados de estudos duplo-cegos - Relatos de reações adversas com frequência ≥ 1%.
As reações adversas relevantes para população pediátrica e adulta estão mencionadas nas tabelas de reações adversas.
Pacientes pediátricos A segurança de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada foi avaliada em 639 indivíduos (crianças e adolescentes) com TDAH que participaram de 4 estudos duplo- cegos controlados com placebo. As informações presentes nesta seção são provenientes dos dados desta pesquisa.
As reações adversas ao medicamento relatadas por > 1% das crianças e pacientes adolescentes tratados com cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada nestes estudos estão na Tabela 2.
Tabela 2: Reações adversas relatadas por ≥1% das crianças e adolescentes tratados com CLORIDRATO DE METILFENIDATO DE LIBERAÇÃO PROLONGADA em 4 estudos duplo-cegos placebo controlados Sistemas/Órgão
CLORIDRATO DE METILFENIDATO
Placebo Reação Adversa
DE LIBERAÇÃO PROLONGADA
0
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino Tosse 1,9 0,9 Dor orofaríngea 1,2 0,9 Distúrbio Gastrointestinal Dor abdominal superior 6,2 3,8 Vômito 2,8 1,6 Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração Pirexia 2,2 0,9 a Os termos “insônia inicial” (Cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada = 0,6%) e “insônia” (Cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada = 2,2%) estão combinados como “insônia” A gravidade da maioria das reações adversas foi de leve a moderada.
Pacientes Adultos A segurança de cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada foi avaliada em 905 pacientes adultos com TDAH que participaram de 3 estudos duplocegos controlados com placebo. As informações presentes nesta seção são provenientes da análise agrupada destes estudos.
As reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada nestes estudos estão na Tabela 3.
Tabela 3: Reações Adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com CLORIDRATO DE METILFENIDATO DE LIBERAÇÃO PROLONGADA em 3 estudos duplo-cegos controlados com placebo Sistemas/Órgãos
CLORIDRATO DE
Placebo Reação Adversa
METILFENIDATO DE LIBERAÇÃO
(n=309)
PROLONGADA
0
0
0
0
0
0
0
A reação adversa “Diminuição da libido” inclui o termo preferencial “Perda da libido”.
A gravidade da maioria das reações adversas foi de leve a moderada.
Estudos abertos - Relatos de reações adversas com frequência ≥ 1% A segurança de cloridrato de metilfenidato foi avaliada em 3782 pacientes pediátricos e adultos com TDAH que participaram de 12 estudos abertos. As informações presentes nesta seção são provenientes dos dados agrupados destas pesquisas.
As reações adversas relatadas por > 1% dos pacientes tratados com Cloridrato de metilfenidato não listadas nas Tabelas 2 e 3 estão listadas na Tabela 4.
Tabela 4: Reações Adversas Relatadas por ≥ 1% dos pacientes tratados com cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em 12 estudos clínicos abertos Sistemas/ Órgãos
CLORIDRATO DE
Reação Adversa
METILFENIDATO DE LIBERAÇÃO PROLONGADA
(n=3782) % Distúrbios Psiquiátricos Tique 2,0 Oscilação de humor 1,1 Distúrbios do Sistema Nervoso Sonolência 1,0 Distúrbios Gastrointestinais Diarreia 2,4 Desconforto abdominal 1,3 Dor abdominal 1,2 Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo Erupção cutânea 1,3 Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração Tensão emocional 1,4 A gravidade da maioria das reações adversas foi de leve a moderada.
Dados de estudo duplo-cego e aberto – Relatos de reações adversas com frequência < 1% Reações adversas adicionais que ocorreram em < 1% dos pacientes pediátricos e adultos tratados com cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada em estudos duplo- cegos e abertos; os dados foram listados na Tabela 5.
Tabela 5: Reações Adversas Relatadas por < 1% dos pacientes pediátricos e adultos tratados com cloridrato de metifenidato tanto nos estudos clínicos duplo-cegos quanto nos abertos.
Sistema/ Classe de Órgão Reação Adversa ao Medicamento Distúrbios do Sangue e Sistema Linfático Leucopenia Distúrbios Psiquiátricos Raiva, distúrbios do sono, hipervigilância, pranto, humor alterado Distúrbios do Sistema Nervoso Hiperatividade psicomotora, sedação, letargia Distúrbios Oculares Olhos secos Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo Erupção cutânea macular Investigações Sopro cardíaco A gravidade da maioria das reações adversas foi de leve a moderada.
Dados de pós-comercialização As reações adversas identificadas durante a experiência de pós-comercialização com cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada estão descritas na Tabela 6. Nesta tabela as frequências são apresentadas de acordo com a seguinte convenção:
Muito comum Comum Incomum Rara Muito rara Desconhecida ≥ 1/10 (≥ 10%) ≥ 1/100 e < 1/10 (≥ 1% e < 10%) ≥ 1/1.000 e < 1/100 (≥ 0,1% e < 1%) ≥ 1/10.000 e < 1/1.000 (≥ 0,01 e < 0,1%) < 1/10.000 (< 0,01%), incluindo relatos isolados Não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis Tabela 6. Reações Adversas Identificadas Durante a Experiência de Pós-comercialização com CLORIDRATO DE METILFENIDATO DE
LIBERAÇÃO PROLONGADA
Frequência de Categoria Frequência de Categoria Estimada a partir de Estudos Sistemas/Órgão Estimada a partir de Taxas Clínicos com cloridrato de metilfenidato Reação Adversa de Relatos Espontâneo de liberação prolongada Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático Pancitopenia Muito rara Desconhecida Trombocitopenia Muito rara Desconhecida Púrpura Trombocitopênica Muito rara Desconhecida Distúrbios do Sistema Imunológico Reações de hipersensibilidade tais como Angioedema, Reações anafiláticas, Edema auricular, Condições bolhosas, Condições esfoliativas, Urticária, Prurido não classificado em outra parte, Erupções cutâneas, Erupções e exantemas não classificados em outra parte Distúrbios Psiquiátricos Desorientação Alucinação Alucinação auditiva Alucinação visual Mania Logorreia Distúrbios da libido* Distúrbios do Sistema Nervoso Convulsão Convulsão do tipo Grande Mal Distúrbio cerebrovascular (incluindo vasculite cerebral, hemorragia cerebral, arterite cerebral, oclusão vascular cerebral) Discinesia Distúrbios Oculares Diplopia Midríase Insuficiência visual Distúrbios Cardíacos Angina pectoris Bradicardia Extrassístoles Taquicardia supraventricular Extrassístole ventricular Distúrbios Vasculares Fenômeno de Raynaud Distúrbios Respiratórios Epistaxe Distúrbios Hepatobiliares Aumento da fosfatase alcalina sérica Aumento da bilirrubina sanguínea Aumento das enzimas hepáticas Lesão hepatocelular Insuficiência hepática aguda Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo Rara Incomum Muito rara Muito rara Muito rara Muito rara Muito rara Muito rara Muito rara Rara Desconhecida Rara Desconhecida Incomum Incomum Desconhecida Muito rara Muito rara Desconhecida Desconhecida Muito rara Desconhecida Muito rara Incomum Muito rara Muito rara Muito rara Rara Rara Rara Muito rara Muito rara Muito rara Muito rara Muito rara Rara Desconhecida Rara Desconhecida Rara Muito rara Desconhecida Muito rara Rara Muito rara Muito rara Muito rara Muito rara Muito rara Desconhecida Incomum Incomum Desconhecida Desconhecida Alopecia Muito rara Eritema Muito rara Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo Artralgia Muito rara Mialgia Muito rara Contrações musculares Muito rara Trismo Muito rara Distúrbios do Sistema Reprodutivo e das Mamas Priapismo Muito rara Ginecomastia Muito rara Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração Diminuição da resposta terapêutica Rara Dor no peito Muito rara Desconforto peitoral Muito rara Diminuição da resposta ao fármaco Muito rara Hiperpirexia Muito rara Investigações Diminuição da contagem de plaquetas Muito rara Contagem anormal dos glóbulos brancos Muito rara * A reação adversa de “Distörbios da libido” inclui termos alèm daqueles associados â diminuição da libido Incomum Rara Comum Comum Incomum Desconhecida Desconhecida Rara Desconhecida Incomum Incomum Incomum Desconhecida Desconhecida Desconhecida Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. SUPERDOSE Sinais e sintomas Sinais e sintomas de superdose de Consiv® (cloridrato de metilfenidato), resultantes principalmente de hiperestimulação do Sistema Nervoso Central e de efeitos simpatomiméticos excessivos, podem incluir: vômito, agitação, mioclonias, convulsões, crise do tipo Grande Mal, estado confusional, alucinações (auditiva e/ou visual), hiperidrose, cefaleia, pirexia, taquicardia, palpitações, aumento da frequência cardíaca, arritmia sinusal, hipertensão arterial, midríase e boca seca.
Tratamento O tratamento consiste em medidas adequadas de suporte. O paciente deve ser protegido contra automutilação e de estímulos externos que possam agravar a hiperestimulação já existente. A eficácia do carvão ativado não foi estabelecida. Monitoração em terapia intensiva deve ser adotada para manter a circulação e a respiração adequadas. Procedimentos de resfriamento externo podem ser necessários para controlar a hipertermia.
A eficácia da diálise peritoneal ou hemodiálise extracorpórea não está estabelecida para o tratamento de superdose de Consiv® (cloridrato de metilfenidato).
A liberação prolongada de metilfenidato dos comprimidos de Consiv® (cloridrato de metilfenidato) deve ser considerada ao se tratarem pacientes que ingeriram dose excessiva do medicamento.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
MS 1.2214.0125 Farm. Resp.: Marcia da Costa Pereira CRF-SP n° 32.700 Fabricado por:
Monte Verde S.A., Departamento de Pocito – Argentina Embalado por:
Monte Verde S.A., Departamento de Pocito – Argentina Adium Pharma S.A Montevidéu - Uruguai Importado por:
Adium S.A.
Rodovia Vereador Abel Fabrício Dias, 3400 Pindamonhangaba- SP CNPJ 55.980.684/0001-27 SAC: 0800 016 6575 www.adium.com.br
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
ATENÇÃO: PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA.
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 16/10/2023.
VPS 0057/02 Histórico de Alteração da Bula20 Dados da submissão eletrônica Data do expediente 11/10/2023 10/07/2023 Nº expediente
NA
N/A Dados da petição/notificação que altera bula Assunto 10450 SIMILAR – Notificação de Alteração de Texto de Bula publicação no Bulário RDC 60/12 10457 SIMILAR Inclusão Inicial de Texto de Bula publicação no Bulário RDC 60/12 Data do expediente N/A Nº expediente N/A Assunto N/A Dados das alterações de bulas Data de aprovação N/A Itens de bula21 Versões (VP/VPS) 22 2. Resultados de Eficácia;
3. Características farmacológicas;
5. Advertências e Precauções;
8. Posologia e Modo de usar;
9. Reações adversas Apresentações relacionadas23
18 MG COM REV LIB PROL CT BL AL AL X 30;
VPS
0057/02
36 MG COM REV LIB PROL CT BL AL AL X 30;
54 MG COM REV LIB PROL CT BL AL AL X 30 18 MG COM REV LIB PROL CT BL AL AL X 30;
N/A N/A N/A N/A Todos os itens
VP e VPS
0057/01